Estava no banheiro á um pouco mais de 10 minutos me crucificando pela cena patética que acabei de fazer, agindo como se fosse um adolescente de 15 anos. Lavei meu rosto e me olhei pela última vez no espelho, destranquei a porta do banheiro e sai em seguida. Kaila estava parada na porta de braços cruzados. Ela não falou nada e nem eu, só ficamos nos olhando, o que tem se tornado algo rotineiro. Lembrei-me do dia da chuva, da sensação de beijá-la, e foi o suficiente para querer agarra-la ali mesmo, mas eu tinha que me controlar.
– Você está bem? – Por fim ela quebrou aquele silêncio.
– Estou. – Respondi baixo, acho que baixo até demais. – Eu, quero te beijar.
Na realidade eu não queria ter falado isso em voz alta. Mas ultimamente eu tenho perdido o controle das coisas que sai da minha boca, então não me surpreendeu que eu houvesse pensado alto.
– Então beija. – Ela falou e deu uma pequena mordida no lábio inferior.
Não pensei duas vezes e apoiei minha mão em sua nuca, puxei-a para mim. Ao contrario de como foi nosso primeiro beijo, esse tinha muito mais intensidade, desejo, saudade talvez. Suas mãos apertavam meus braços com a força, empurrei seu corpo até se chocar com a parede. O beijo ia ficando cada vez mais intenso, eu já estava começando a sentir falta de ar, mas sinceramente isso não estava me importando muito. Minha ereção já era completamente evidente, pela proximidade dos nossos corpos, com certeza ela já havia percebido. Eu cessei o beijo, descendo meus lábios para seu pescoço, minha língua percorria cada milímetro do seu pescoço até o seu decote, suas mãos seguravam no meu cabelo com força me pressionando ali, deslizei cada uma de mais mãos pela lateral do seu corpo até chegar a sua bunda, segurei na mesma com força o que a fez soltar um suspiro. Senti suas mãos segurar na barra da minha camisa, ajudei-a tirar. Segurei em seu corpo fazendo suas pernas ficarem em volta da minha cintura, caminhei com a mesma até a cama. Deite-a e posicionei meu corpo em cima do dela, meus lábios novamente encontraram os seus, seu vestido pelo que eu me lembrava, não tinha nada para abrir, puxei o para cima, com um pouco de dificuldade, mas felizmente consegui tira-lo. Para uma menina de 16 anos seus seios eram bem fartos, eu já havia reparado antes, mas nada melhor que vê-los nus na minha frente, o fecho do seu sutiã era na frente, com meu próprio dente eu consegui abrir, deixando seus seios expostos.
– Leonardo... Para. – Sua voz estava um pouco ofegante.
– Por quê? – Subi um pouco meu rosto, rocei nossos lábios.
– Porque eu não quero. – Sussurrou.
Desci meu dedo indicador pela sua barriga, percebi sua pele se arrepiar. Tentei abrir suas pernas, só que ela estava fazendo força para mantê-las fechadas. Inclinei meus lábios para seus ouvidos.
– Tem certeza? – Sussurrei e mordi lóbulo de sua orelha em seguida.
– Te-te..nho

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Proibida pra mim.
RomansaDizem que a frieza é uma saída pra quem já sofreu demais. Talvez seja por isso que Leonardo seja assim, talvez seja isso o motivo que ele não nutri sentimentos. Ele talvez possa ter se transformado nisso, depois que sua mãe morreu ou pode ter sido t...