Capítulo 40 - As Inteçoes de Dário

795 51 1
                                    

Dove Giovanna

Me arrumo, coloco uma saia longa e uma blusa, calço sandálias rasteirinhas, hoje irei levar as crianças para escola, Dan já foi trabalha, tinha uma reunião logo cedo com alguns clientes.

— Vamos meninos! — falo descendo as escadas.

— Ah não mamãe, deixa eu ficar!aqui está tão bom... — Zian fala agarrado ao cobertor.

— Menino deixa de ser preguiçoso, bora ! — falo .

— Ah quê preguiça, não quero ir não! — fala.

— Você não tem querer, anda logo quê a sua irmã tem que entrar cedo!

Depois de quase lutar para tirar Zian de casa, finalmente chegamos na escola.

— Tchau lindos! — me despeço dos meninos.

Eles acenam e entram , Sophie tem que esperar um pouco pois primeiro entrar os pequenos para depois entrar os grandes.

— Mãe vou está ali com a Angel!

— Ok, vá lá! — falo.

— Bom dia tia! — Dário e seus irmãos falam .

— Bom dia meninos, Dário querido quero ter uma conversinha com você! — falo.

— Claro tia! — fala — Vão indo depois alcanço vocês! — olha para os irmãos.

— Tchau tia ! — falam.

Dário me olha sério.

— Então tia sobre o quê queria fala comigo?

— Quero quê fique longe da Sophie...

— Isso não ! Não vou me afastar dela! — fala me cortando.

— Não me interrompa menino, eu ainda não acabei de falar, olha sobre o beijo quê você deu nela, quero quê isso não se repita pois ela é apenas uma criança, você já bem grandinho para entender o quê é certo e o quê é errado...

— Eu errei não deveria tê-la beijado, desculpe tia, não vou fazer novamente, mas eu gosto da Sophie, é quero namorar com ela! — fala me cortando de novo.

— Aproxima vez quê me interrompe irei lhe dar um cascudo! — falo perdendo a paciência.

— Desculpa!

— Ok, agora você se ouviu? Você tem dezesseis anos garoto, Sophie tem apenas dez anos, não tem idade para namorar! — falo seria.

— Eu posso esperar até ela completar dezoito anos, a senhora permitir?

— Por agora sou eu quê decido o quê é melhor para ela, mas depois dos dezoito ela quê decidir quê quer fazer da vida dela, quem namorar ou quem não namorar, serão decisões dela, não posso interferir, por isso não permito — falo — Mas eu gostaria muito quê você fosse meu genro! — sou sincera.

— Ela não vai sair com ninguém, ela é minha! — fala.

— O quê você quer dizer?

— Eu vou esperar tia, mas já aviso quê não permito quê ninguém toque no quê é meu!

— Olha como fala, a minha filha não é nenhum objeto para você tratá-la como sua ! — falo séria.

— Eu não falei isso, só estou bem claro quê eu serei o único a tê-la! Tenho quê  ir, minha aula já vai começar!

— Espere, fique longe dela tá legal? Ela ainda é muito nova! Você já é um adolescente, deveria sei lá , se relacionar com uma menina da sua idade! — falo segurando seu braço.

— Vou ficar a uma certa distância, mas isso não quer dizer quê não irei toma-la para mim , serei paciente e aguardarei até chegar a hora, Tchau tia! 

Ele atravessa o portão, ficamos tanto tempo nessa quê nem percebi quê já tinham entrado, pego o carro é volto para casa.

***

— Por quê não me espero? Eu queria está presente quando fosse falar com aquele verme aproveitador de menina indefesa! — Dan fala andado de um lado para outro.

 —    Chegar! Já conversei com ele, ele se comprometeu a ficar longe delaembroa tenha pedido permissão para namora-la no futuro! — falo.

 —  Como é quê é? — pergunta incrédulo.

— Sim, mas eu já deixei claro quê isso será uma decisão dela, quê não podemos interferir na vida dela, mas por agora quem decidir as coisas somos nós! — explico.

— É como esse ser reagiu?

— Mas ou menos... digamos quê ele tenha uma decisão já formada, nada fará ele mudar de ideia !

  — Não importa, não irei permitir quê esse garoto se aproxime da minha filha, se for preciso mudo de escola até mesmo de país , mas com ela ele não fica! — Dan fala firme.

 — Não acha quê está exagerando? Ele ainda é jovem, tem apenas dezesseis anos, até os dezoito anos de Sophie, ele já pôde ter mudado de ideia e namorando outra  ! — falo calma.

— Vou está tocando para Isso! — diz — Mas você está muito calma hein! Por quê? 

 — Olha como está o nosso mundo, agora é normal uma menina de dez anos ou treze anos namorar com garotos mas velhos, inclusive estão engravidando,  ele apenas a beijou, outro poderia ter feito algo há más,  não digo quê é certo, normalizar isso, claro quê não, lugar de crianças é na escola, brincando, sendo criança, mas não dar para evitar, por isso temos quê ficar de olho, não sabemos o quê se passa na cabeça dela, talvez ela goste dele, quem sabe? Não vamos radicar, vamos com calma, vamos conversar, aconselhar,  Dário é um bom menino, sei quê irá cumprir com sua palavra, vamos passo a passo, eu namorei com doze anos, meu primeiro beijo o cara estava bêbado é até hoje não lembra, segundo ele foi eu quê o agarrei rsrsrs...

 — Seus pais não te impediram de namorar? Você era muito nova!

 — Não! Eles foram os primeiros a darem-me apoio mesmo quê não gostasse do garoto kkk... quando fui pedida em namoro, a primeira coisa, quê eles fizeram foi sentar com as gente e explicar sobre a vida sexual, o quê era camisinha e como nós prevenir, nunca senti tanta vergonha como naquele dia! — falo rindo.

 — os seus pais eram legais, mas eu não sou, não vou sentar com aquele garoto para conversar, a minha única vontade é de mata-lo, nada más! 

— Hamham... não vamos nós preocupar com isso agora, ainda falta alguns anos para ela arruma de fato um namorado, mas veja pelo lado bom, você tem dois garotos para te ajudar com ela , mesmo quê eles sejam mas novos, são bem ciumentos viu ? Quem será quê eles puxaram hein?

— Com certeza foi a você, eu sou tranquilo! — fala rindo.

  

 — Mentiroso ! — falo rindo também.

 — Porquê? Estou a falar a verdade! — diz.

  

   — Ah! Claro! Então eu sou ciumenta?

    

— Sim! Você é a única ciumenta aqui!

— diga-me em senhor, quando foi quê eu fiquei com ciúmes? — ergo a sobrancelha.

— Hum! Teve naquele dia na festa... não no coquetel, ou era festa? — olha-me confuso

— Tá vendo como é mentiroso, como pôde não se lembra do dia? — falo-lhe batendo.

— Olha alí! — aponta para algo atrás de mim.

Viro-me para olhar e não vejo nada, o engraçadinho aproveita para sair a correr.


  — Ei volte aqui! — vou atrás dele.

Procura-se uma mãeOnde histórias criam vida. Descubra agora