capítulo 26

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Sam

Nunca me masturbei na frente de uma menina antes. Quer dizer, já mexi uma ou duas vezes antes de enfiar num lugar mais interessante que o meu próprio punho, mas bater uma do início ao fim? É a primeira vez. E estou nervosa.

Mas estaria mentindo se dissesse que não estou com um tesão do caralho.

Não acredito que Mon está nua na minha cama. Ela é linda de morrer. Um corpo macio e curvilíneo nos lugares certos. Os peitos são de uma perfeição absoluta, redondos, empinados e com mamilos marrom-avermelhados na ponta. Meu olhar se demora em seu sexo liso, e estou louca para abrir suas pernas. Quero percorrer cada centímetro de Mon.

Mas não quero parecer uma pervertida, e não quero assustá-la, então fico de boca fechada. Estou dura feito pedra, o pau pulsando na mão, tentando não comer com os olhos a garota gostosa em minha cama.

- Você parou de falar, - ela me acusa, num tom ao mesmo tempo provocante e nervoso.

- Não quero assustar você, - respondo, rouca.

- Garota, você tá aí em pé, pelada, com o pau na mão. Se isso não me assusta, duvido que qualquer coisa que diga vai conseguir.

Não deixa de ser verdade. E pode apostar que sinto o pau formigar quando ela me chama de -garota-. Na verdade, cada palavra que sai da sua boca me deixa excitada.

- Abra as pernas, - peço. - Quero ver você.

Mon hesita.

Então obedece, e minha expiração exala dos pulmões. A mais pura perfeição. Ela é rosada, bonita, brilhosa e perfeita.

Vou gozar rápido demais. É um fato. Mas faço o possível para prolongar o inevitável. Acaricio-me num ritmo lento dolorido, evitando apertar a cabeça do meu pau, ignorando aquele lugar perfeito logo abaixo dela.

- Me mostra o que faria se eu não estivesse aqui, - murmuro. - Mostra como você se tocaria.

Suas bochechas ficam rosadas de um jeito lindo. Os lábios se abrem muito de leve, mas é o bastante para que, se nossas bocas estivessem unidas, eu pudesse enviar a língua naquele biquinho e sentir o gosto dela. Quero tanto beijá-la, mas resisto ao impulso. Este momento é delicado demais para arriscar deixá-la em pânico de novo.

Muito devagar, Mon leva as mãos entre as pernas.

Uma onda de prazer percorre meu corpo. - É isso aí, Mon. Se toque.

Ela desliza a ponta do dedo no clitóris, esfregando-o. Seu toque é comedido, exploratório, como se estivesse descobrindo do que gosta.

Acompanho o ritmo lento. Meu corpo anseia pela sensação de alívio, mas isso é importante demais para eu explodir. Explodir mesmo, porque estou tão perto que tenho que respirar pelo nariz e morder as bochechas para não estourar.

- Isso é bom? - Minha voz soa baixa e contida.

Mon assente, os olhos castanhos arregalados feito duas bolas de gude. Uma expiração ruidosa escapa de seus lábios, e, de repente, imagino aquela boca no meu pau e fico perigosamente perto de perder o controle. Começo uma manobra de emergência, apertando o pau com força o bastante para sentir dor.

Mon se esfrega mais depressa, a outra mão deslizando pelo corpo para segurar um dos seios com força. Brinca com o mamilo entre os dedos, e contenho um gemido. Quero chupar aquele mamilo mais do que quero respirar.

- No que você tá pensando, Mon? - Faço a pergunta não apenas por ela, mas por mim também. Preciso de uma distração.

Seu olhar se fixa no movimento contínuo da minha mão. - Estou pensando em você.

𝐎 𝐚𝐜𝐨𝐫𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora