15° Capítulo

164 13 0
                                    

Elena entrou na pensão Salvatore e viu Isabella sentada no sofá com os braços cruzados.

—Ai, nossa. Ainda tá aqui? —Perguntou se jogando no sofá ao lado da ruiva.

—E você esperava outra coisa? —Isabella questionou olhando para Elena.

—Sinceramente, não. —Elena respondeu. —Stefan comeu?

—Não quis mais. —Murmurou e Elena a olhou.

—Como você não tem medo?

—Porque eu fui criada por um vampiro que me ensinou não ter medo do que não pode me machucar. —Isabella deu de ombros.

Elena a encarou incrédula e Isabella só então percebeu o que tinha falado.

—O seu tio/pai é um vampiro? —A Gilbert indagou ainda incrédula.

—Isso não vem ao caso agora! —Isabella exclamou. —E aí, como foi a viagem?

—Fútil, mas Damon e eu vimos Alaric tendo uma crise existencial.

—E foi dolorido de ver. —A voz de Damon ecoou e ele foi se servir de Bourbon. —Stefan já comeu?

—Achei que não se importasse. —Elena retrucou.

—Isso é curiosidade mórbida. —Damon disse se sentando ao lado de Isabella.

—Ele tem muita culpa. Precisa lidar com ela. —Isabella comentou. —E não ajuda nada que você tenha passado cento e quarenta e cinco anos castigando ele por terem pegado a Katherine.

—E agora é minha culpa? —Damon perguntou juntando as sobrancelhas.

Isabella se preparou para discutir com ele, mas Elena foi mais rapida do que ela.

—Não. —Elena negou. —Não é culpa de ninguém, Damon. Mas você assumiu uma missão de vida para fazer ele se sentir mal.

—Deixa eu perguntar uma coisa. —Damon se levantou a olhando. —Nessa importante busca e purificação do passado do Stefan, vocês conseguiram ouvir a história?

—Conseguimos. Sabemos de tudo. —Elena respondeu e Damon a olhou surpreso. —Mas queremos... Bom, eu quero ouvir a sua versão.

Damon andou até a mesinha e pegou um copo de Bourbon, bebendo antes de começar. Elena percebeu Isabella se afastando para dar privacidade para eles.

—No momento em que Stefan provou sangue humano, ele virou outra pessoa. —Damon contou. —Acho que devo agradecê-lo, foi uma aventura e tanto.

—Então foi por isso que ele disse que queria morrer. —Isabella concluiu.

—Escolha dele. —Damon falou se servindo de mais bebida. —Se ele é burro o bastante pra isso, que seja.

—Não faz isso, não finja que não se importa. —Elena pediu.

—E você não diga que se importa. Você só é uma namoradinha dele. —Damon disse e Elena saiu da sala negando. —Onde você vai? —Ele elevou a voz.

Elena saiu correndo, mas não demorou pra voltar. Ela estava com o anel de Stefan na mão, então Isabella pegou e mostrou para Damon.

—Ah, não. —Damon resmungou. —Era só isso que me faltava. A gente precisa ir atrás dele.

Nessa hora, a porta da pensão foi aberta brutalmente, mas ninguém entrou.

Isabella sentiu uma sensação familiar e suspirou, vendo fumaça saindo da sua boca.

—Rhys... —Ela murmurou.

—Por favor, não me faça entrar nesse muquifo. —Rhysand pediu e Isabella entregou o anel de Stefan para Damon antes de correr para fora. —Eu sei que tem um amigo precisando de você, mas ou você volta pra casa ou eu mato um dos seus amigos que já está começando a me irritar.

A TRÍBRIDAOnde histórias criam vida. Descubra agora