5° Capítulo

54 3 0
                                    

Isabella estava rolando na cama, então desistiu de dormir e desceu para a cozinha para preparar um chocolate quente.

—Não consegue dormir? —Escutou a voz de Connor atrás de si e se virou, não vendo ninguém.

Confusa, tomou um susto quando o microondas apitou. Ela se virou para o mesmo e abriu a porta, pegando a sua caneca e logo fechando a porta.

—Sabe... faz sentido. —Tomou um susto quando viu Connor ao seu lado, apoiado no balcão da cozinha. —Consciência pesada.

—Você não está aqui, eu devo estar sonhando. —Isabella murmurou.

—E como você sabe que eu não tô aqui? —Connor perguntou se aproximando de Isabella, essa que foi se afastando.

—Porque você...

—Anda, fala. —Connor pediu.

—Porque você está morto. —Isabella disse e pegou discretamente uma das facas do faqueiro.

—Sim, estou. —Connor falou. —Foi a primeira vez que você tirou uma vida humana?

—Não, não foi. —Isabella negou balançando a cabeça. —E não vai ser a última.

Então ela tentou acertar a faca em Connor, mas ele segurou seu pulso e a prensou na parede. Connor bateu a mão de Isabella na parede, fazendo-a soltar a faca.

Connor segurou Isabella pela cintura e a jogou no chão, então logo se abaixou e tentou segurar a ruiva por trás, mas a garota o deu uma cotovelada e o jogou no chão, subindo em cima do caçador e pressionando seu braço contra seu pescoço.

Mas então do nada, a imagem de Connor foi substituída por uma imagem de um Mike ofegante.

—Mike? —Isabella questionou confusa, então ela tirou seu braço do pescoço de Mike e se levantou. —Ai meu Deus, você tá bem?

—Tô, eu tô bem. —Mike respondeu ainda ofegante, também se levantando. —Mas pelo visto, você não tá nada bem.

Mike ficou para conversar com Isabella e a mesma contou que estava vendo Connor. Mike achou estranho, mas não tinha nada que ele ou Isabella podiam fazer. E depois de um tempo, Mike foi para o seu quarto, deixando Isabella sozinha novamente.

★∻∹⋰⋰ ☆∻∹⋰⋰ ★∻∹⋰⋰ ☆∻∹⋰⋰★∻

Isabella tinha acabado de sair do banho quando ouviu alguém batendo na porta, ela abriu a mesma e deu de cara com Klaus.

—O que você tá fazendo aqui, hein, Klaus? —Isabella indagou com desânimo.

—Só estou preocupado com você, pequena. —Klaus disse sorrindo. —As alucinações já começaram?

—O que você sabe sobre isso? —Isabella perguntou confusa.

—Vou contar. —Klaus avisou. —Assim como eu posso contar o fato de que eu nunca abandonei você.

Isabella lambeu os seus lábios e saiu da casa, fechando a porta e andando até o final da calçada onde começava a rua.

—Sabe, seria muito mais civilizado se me convidasse pra entrar. —Klaus comentou seguindo a ruiva.

—Pena que estou aqui fora falando com você. —Isabella rebateu. —O que você sabe?

—Eu matei os cinco originais, pequena. —Klaus contou. —Quando alguém mata um caçador, há consequências.

—Que tipo de consequência? —Isabella questionou curiosa.

—Os caçadores foram encantados por bruxas para matar vampiros. —Klaus explicou. —Se você impedir que um cumpra o destino, ele leva você junto.

A TRÍBRIDAOnde histórias criam vida. Descubra agora