A TRÍBRIDA

11° Capítulo

Isabella entrou com cuidado na pensão Salvatore, ciente de que Rebekah poderia aparecer a qualquer momento e inesperadamente, matá-la.

Uma música alta ressoava pela enorme pensão. A ruiva franziu o cenho confusa e seguiu de onde vinha. Bom, pelo menos quem escolheu a música tinha bom gosto.

—Oi, e aí? —Rebekah a cumprimentou sorridente, a oferecendo uma taça de champanhe. Isabella olhou ao redor e deu de ombros aceitando. A ruiva sorriu e a loira então virou sua taça.

—Você me chamou pra conversar. —A ruiva disse.

—Não é como se você tivesse me dado escolha. —Ela falou dando um sorriso forçando à Isabella. E então começou à rodeá-la. —De todos, você é a mais legal entre seus amigos. Gosto de você.

—Hum, obrigada? —Isabella sorriu para a loira que sorriu de volta.

—Então pessoal, já podem vir. —Rebekah disse e várias garotas compelidas aparecem com diferentes vestidos. —Certo, agora virem-se, por favor.

As garotas desfilaram até certo ponto da sala e se viraram como se estivessem realmente em uma passarela. Isabella observava divertida.

—Você as hipnotizou apenas pra ter o seu próprio desfile de moda? —Isabella perguntou risonha, se aproximando da Original. —Isso é demais! —Ela falou, seus olhos poderiam estar explodindo de felicidade agora.

—Esse é um dos privilégios de ser um vampiro. —Rebekah disse analisando a ruiva enquanto ela passava pelas garotas observando seus vestidos. —Preciso de um vestido pro baile. Vai, Isabella. Escolhe um. Escolha um pra você também.

—Não vim te ajudar a fazer compras. —A ruiva falou enquanto analisava as garotas. —Vim aqui pra você me contar o por que de não querer que acordemos o Mikael.

Rebekah em uma velocidade anormal está atrás de uma garota loira, ameaçando mordê-la.

—Não, Rebekah! —Isabella exclamou. A Original a olhou, e então as suas presas somem. —O azul até ficaria bom com você, mas não combinaria tanto quanto o vermelho. Então eu acho que... Hm... Perfeito! O amarelo ou vermelho te valorizariam bem mais.

—Ótimo. —A vampira a encarou sorrindo e então analisou os vestidos. —Amarelo não é muito minha cor, então vermelho serve. Podem ir garotas, esqueçam tudo.

As garotas se viraram e em sincronia vão embora, as deixando a sós. Rebekah lentamente pegou uma taça de champanhe e foi até Isabella que a olhava risonha.

—Você não me ameaça. —Disse lentamente, próxima a ruiva. —Você vai saber o que eu quiser que saiba. Está claro?

Isabella assentiu. Rebekah então passou pela garota, indo para o quarto de Stefan.

—Isso não é divertido? —Ela entra enquanto Isabella a seguia.

—Não tanto, acho que você se esqueceu que ele matou o Mike. —Isabella falou.

—E ele está vivo, não é? —Isabella a encarou feio. —Ah, qual é! Vamos, Isabella. Faça sua vingança.

Isabella a encarou e hesitou, a verdade é que ela não conseguia nem passar pela porta.

—Nós não devíamos entrar aqui. —A ruiva disse.

—Claro que deveríamos. Até parece que você não está louca pra bisbilhotar. —A loira falou pegando uma cueca box de Stefan. —Cueca Boxer. Mudou muito desde os anos 20.

—Vai passar a noite remexendo as coisas dele ou vai me contar a sua história? —A ruiva questionou desconfortável.

—Ah, você não é nada divertida. —A loira disse suspirando enquanto andava pelo cômodo. —O que quer saber?