Capítulo Vinte e Nove - Part. II (Final)

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🔞 ANTENÇÃO 🔞

O capítulo a seguir não é recomendado para menores de 16 anos, contém linguagem explícita e transcrição de relações sexuais.

Aos demais, uma ótima leitura!

***

M

eu peito subia e descia num frenesi incontrolável. Nunca tinha sentido tamanha ansiedade em meu corpo.

Amanda desceu a bermuda ficando só de cueca e top, jogando a peça em qualquer parte do quarto. Subiu em mim de novo e voltou a me beijar, um beijo quente e cheio de urgência.

Nos afastamos em busca de ar, mas Amanda estava eufórica, e eu seguia seu ritmo. Ela desceu um caminho pelo meu pescoço, depositando beijos molhados numa linha imaginária, passando por meu ombro, descendo para meus seios, barriga e em minha calcinha. Me senti molhar mais um pouco ao depositar um beijo em meu ponto mais íntimo, arquejei sobre a cama soltando o ar abafado pela boca.

Num impulso incontrolável, ergui meu corpo sentando na cama e puxei o seu para que se deitasse, passei as pernas por ela pondo uma em cada lado de seu corpo e sentei em seu colo. Amanda me olhava com brilho nos olhos, as pupilas dilatadas e a respiração ofegante. Voltamos a nos beijar, ela segurou em minha cintura firmemente enquanto me guiava em movimentos circulares, roçando meu quadril no seu.

"Caralho Catarina..." - gemeu contra minha boca.

Me afastei dela e fitei seus olhos atentos a mim. Levei as mãos até o feche do sutiã na parte de trás em minhas costas e mexi até conseguir finalmente soltá-lo. A peça se arrastou lentamente pelos meus braços até cair sobre a cama, puxei para trás as mechas que insistiam em cair sobre meus seios dando uma visão melhor a Amanda. Os bicos enrijecidos e a pele arrepiada.

"Você é tão fodidamente linda, meu amor." - sussurrou.

E quase num ato desesperado abocanhou meu seio sugando a auréola com desejo, enquanto chupava um massageava o outro, provocando gemidos descontrolados em mim. Segurei em seus cabelos da nuca e a pressionei mais sobre o lugar, sentindo sua língua molhar toda extensão da minha pele, arrepiando meu corpo inteiro; ela se afastou de repente e num movimento rápido me deitou ao seu lado se pondo acima de mim, sem qualquer delicadeza puxou a última peça que cobria meu corpo e jogou longe pelo quarto, bastou apenas alguns segundos admirando meu corpo para ela voltar novamente com urgência para mim.

Minhas pernas automaticamente se enroscaram em sua cintura, sua mão, firme e grande pressionava minha cintura, apertava minha coxa, arranhava minha pele, me levava à loucura. O atrito de seu corpo com meu corpo me deixava mole e ao mesmo tempo energizada, completamente dependente daquela sensação. Seus beijos desceram novamente pelo caminho imaginário até meus seios, sugando a pele sem qualquer cuidado, mas fodidamente excitante. Senti o líquido escorrer por minha bunda com tanto tesão acumulado.

Voltando ao caminho de beijos, Amanda me encarava sob os fios cheios dos cílios enquanto se aproximava mais da minha intimidade, beijos lentos, molhados, excitantes, quentes, quando finalmente chegou no meu ponto, gemi somente sentindo o calor refrescante de sua boca, ela passou a ponta da língua com destreza por toda extensão, bebendo todo meu líquido, segurou em minhas pernas, se ajeitou em meu meio e não esperou um segundo mais. Arqueei sobre a cama soltando um gemido alto e descontrolado, Amanda me chupou com a maestria de quem sabia muito bem o que fazia, nem muito rápido, nem muito lento, na velocidade perfeita, subindo e descendo, sugando e lambendo, me levando a nota mais alta de prazer. Segurei em seus fios só porque os lençóis já rangiam sobre minhas unhas, abri as pernas a fim de sentir mais daquela imensidão de prazer e gemi quando ela sugou meu clitóris, um gemido forte, alto e carregado de tesão. A pressão em meu ventre aumentava gradativamente, meus gemidos ficaram descontrolados, o aperto em seu cabelo ficou cada vez mais forte e como se entendesse exatamente a hora certa de mudar, ela aumentou a velocidade – se é que era possível – chupando e lambendo com mais e mais vontade – SE É QUE ERA POSSÍVEL –, até que incontrolavelmente fechei as pernas sobre seu rosto, soltei um grito alto pela boca e me ergui na cama, explodindo em sua boca, com o melhor orgasmo da minha vida.

E era só começo de noite.

Amanda bebeu todo o líquido, passando a língua pelo meu clitóris, agora extremamente sensível, e subiu novamente para mim, me beijando com necessidade. Sua mão passeou pela lateral do meu corpo, fazendo uma carícia gostosa, até chegar em minha intimidade novamente, senti seus dedos escorregarem no local, subindo e descendo, explorando cada detalhe. Finquei as unhas em seus braços quando senti a pressão em meu ponto mais sensível.

"Olha pra mim, Cat. Por favor." - seguindo seu pedido, ergui a cabeça para encarar seus olhos, que transbordavam luxúria.

Amanda começou a tocar em mim, de cima para baixo, em movimentos circulares, lentamente, se deleitando das minhas reações, meus gemidos, minhas viradas de olhos, o cravar de minhas unhas em suas costas, braços, pescoço, nuca, aproveitando cada segundo de mim. O calor em meu ventre tornou a surgir, me fazendo remexer sobre seus dedos, e entendendo o recado, Amanda aumentou a velocidade, assim como meus gemidos se tornaram mais frequentes, mais altos, mais suplicantes.

"Porra." - gemeu Amanda, aumentando cada vez mais a velocidade.

Eu senti a pressão no pé da minha barriga, senti o orgasmo vindo com força, deliciosamente escorrendo por dentro de mim, até explodir novamente em sua mão, molhando o colchão, melando minhas pernas, escorrendo por seus dedos. Meu coração batia rápido e forte, tão forte que sentia ele pulsar em meu peito, ofegava como se tivesse corrido uma maratona, mas me sentia mais energizada do que nunca.

"Isso vai doer um pouquinho, mas se quiser que eu pare é só pedir, ok?" - disse de repente, me tirando do meu transe. Assenti com a cabeça em resposta e segurei em seus braços, sentindo subitamente o medo de fazer presente.

Seus dedos escorregaram para dentro de mim, primeiramente apenas um, entrou em mim lentamente quase, e  não senti nada, ela fez o movimento de vai e vem, entrando e saindo devagar, sem pressa, cautelosa, até que pôs outro e finalmente senti o desconforto que ela avisou. Não era algo dolorido, era um incômodo suportável, mas não deixava de ser um incômodo. Os movimentos de vai e vem continuaram, ela analisava todas minhas reações e quando suavizei o rosto, me acostumando com o incômodo que já estava quase nulo, ela passou a ir mais fundo.

Apertei seu corpo contra o meu, sentindo a real dor daquela situação, ela parou por um segundo, permitindo que eu me acostumasse com a sensação, e então tornou a senhora movimentar, mais fundo e mais rápido; soltei um gemido dolorido quando a dor ficou insuportável, quase pedi para que parasse, mas então, tão rapidamente quanto tinha chegado, ela sumiu, num passe de mágica a dor deu espaço para o prazer e meus gemidos foram substituídos por gritos ofegantes. Amanda entrava e saia de mim com rapidez e força, indo fundo dentro da minha intimidade, a proporção do prazer que eu sentia era surreal, fora do normal, meu corpo inteiro pulsava e tremia e se arrepiava e explodia em sensações desconhecidas por mim. Eu sentia ela dentro de mim, sentia seu calor e seus dedos esguios mexendo e rodando e metendo com força, era uma delícia, uma puta perdição, completamente fora do normal.

Nossos gemidos se misturaram, nossos gritos se transformaram num só, seu corpo suado colado ao meu, ofegando em meu ouvido e eu gemendo no seu, suas mãos habilmente entravam e saíam de mim sem parar, sem cansar, sem travar, numa constância deliciosa. Minhas unhas cravaram em suas costas e nuca e fechei os olhos com força, sentindo a pressão em meu ventre aumentar novamente. Seria meu terceiro orgasmo.

"Caralho Catarina, eu vou gozar."

"Eu também."

E como se fosse combinado, soltamos o último gemido ao mesmo tempo, explodindo num orgasmo avassalador, as últimas estocadas foram dadas, minhas pernas se repuxaram involuntariamente, e perdendo completamente as forças, cai para trás na cama e Amanda sobre mim, deitando sobre meu corpo.

Ficamos ali, naquela posição por minutos, ou horas, o tempo não era relevante, suadas, ofegantes, completamente aéreas. Meu corpo pulsava por inteiro, tremia, liberando adrenalina e energia.

Não demorou muito para que Amanda levantasse novamente me chamando para outro beijo, quente e sedento. E depois daquela primeira teve outra, e mais outra, e mais uma, e cada uma de uma forma especial própria.

Fizemos amor à noite toda, até amanhecer e literalmente cairmos acabadas na cama, completamente sem forças, dormimos agarradas o resto do dia, e eu nunca me senti tão totalmente satisfeita como naquela noite.

As Cores do Seu Amor - Livro II | Trilogia Amor De bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora