É isso ai galera, ultimo capitulo... Obrigada a todos que votaram, que seguiram e que acompanham de alguma forma essa história, foi uma jornada incrível compartilhar esse tempo com vocês, demorei para me despedir porque foi difícil dizer adeus mais uma vez a Sam e Mon, mas focarei agora na próxima história (Freenbecky) que em breve vai estar disponível no meu perfil, obrigada, obrigada e obrigada <3
Demorei mais do que deveria ali, só quando saí do cemitério que vi a mensagem de Mon, já fazia pelo menos uns 40 minutos de sua mensagem, estranhei, mas certamente ela deveria ter esquecido de comprar algo para a decoração e já deveria estar em casa novamente, então quando finalmente cheguei em casa com o bolo, tudo já estava pronto, e Yuki brincava com Dao no tapete da sala, ele já estava com a roupa que havíamos comprado para sua festa, uma camisa branca de manga curta, com uma gravata borboleta azul escura e uma jardineira jeans que o deixava muito fofo, o senhor Pohn estava junto da janela ao telefone e a Srª Pohn tagarelava na bancada da cozinha nos ouvidos de uma Mon que parecia querer matar a mãe, cumprimentei Yuki e dei um beijinho em Dao antes de me aproximar de Mon.
- Oie meu amor - disse dando um beijinho em sua testa em respeito aos seus pais, Mon sorriu fraco e me beijou de leve nos lábios nem um pouco preocupada com os pais, sorri para ela, então me virei para sua mãe - Srº Pohn, que bom tê-la em nossa casa - sorri para ela, que levantou a taça de vinho branco me cumprimentando.
- Eu que agradeço pelo convite, sei que foi você, Mon não suporta minhas visitas - disse ela encarando a filha.
- Mon finge que não gosta - menti e a mulher sorriu, eu sabia lidar com a minha sogra melhor do que minha linda mulher.
- Sam pode ficar com ela? Eu vou arrumar o resto das coisas - ela disse em um tom ameno, depois sussurrou para que somente eu ouvisse - Antes que eu mate minha mãe
- Claro amor - disse para ela sorrindo.
Mon e a mãe tinham uma relação engraçada, as duas se amavam muito, era verdade, e se reaproximaram quando Mon contou que estávamos juntas e iriamos criar Dao, eu não posso reclamar, nunca tive nenhum problema com ela, ela nos trata bem, mas tem uma mania constante de querer dar opiniões polêmicas sobre a vida de Mon e principalmente sobre a criação de Dao, então as duas brigam e fazem as pazes uma porção de vezes, seu assunto principal era quando Mon voltaria a atuar no escritório da família, afinal tinha uma carreira na área do marketing bem consolidada, apesar dela gostar de trabalhar Mon não queria mais ficar tantas horas fora de casa, por isso estava pensando em ser mais independente, pegar projetos e trabalhar de casa, a mãe desaprovava, e sempre que podia atormentava ela com o mesmo assunto, mas agora ela não sedia, sabia que eu a apoiava, e sempre iria apoiar.
E lá fui eu fazer sala para minha sogra, que falava sobre seus negócios sem parar, falando sobre sua ideia de usar minha galeria para uma divulgação de um dos artistas que ela estava assessorando, era de fato ótimo para a galeria uma divulgação internacional, mas eu estava mais preocupada com Mom do que prestando atenção, ela havia passado a festa inteira aos cochichos com Yuki e Jim, eu podia sentir minha nuca se arrepiar só de pensar que elas tinham algo para ser dito em sussurros, eu conhecia bem Jim e sabia que se ela estava aos sussurros, não podia ser boa coisa, e meus pelos arrepiavam porque eu tinha certeza que o assunto que elas falavam era eu, teria acontecido alguma coisa? Me preocupei, mas decidi deixar para lá, afinal Mon me contaria se algo grave tivesse acontecido, talvez fosse só assunto delas, o que confesso me dava mais medo, nada que Jim guardasse segredo era uma boa ideia.
Nossos amigos começaram a chegar um a um, Tee chegou do trabalho com uma caixa maior que ela, depois Normani, os amigos de Mon foram chegando logo em seguida, e os amigos de Dao do parquinho também, a festa estava ótima e barulhenta, com crianças correndo e virando coisas pela casa, e eu mantinha minha linda mulher longe de minha sogra afinal elas não podiam se matar logo hoje não é mesmo.
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Linhas Cruzadas (Sam&Mon)
RomanceApós a súbita morte de seu irmão, Sam se vê desesperada pelo perdão dele, sem querer acaba conhecendo Mon, sua noiva, perdidas e em luto as duas iniciam uma repentina amizade, e um sentimento diferente começa a surgir entre elas. Dividida entre a...