capitulo 64

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Olá meu povo! estou novamente, como sempre aparecendo na madrugada da vida. Bom espero que gostem do capítulo e me ajudem curtindo e comentando, nossa estória que está chegando ao fim.💔 

Até qualquer dia!

Boa leitura!








POVS/ CAMILA CABELLO







Lauren e eu passamos um bom tempo no quarto com a luna que dormia serena, depois de um tempo minha avó apareceu com o pequeno no quarto, e  ela pegou o miguel que queria mamar e o botou para dormir ali também junto a irmã. Ficamos admirando os dois juntos, e eles eram nossos pedaçinhos, não tinha realização maior que aquela. Ninguém mudaria ou tiraria isso de mim.

Eu tinha 27 anos, mas já perdi muito na vida até estar no ponto que estou hoje, tanto mentalmente quanto sentimentalmente, estruturalmente falando. Eu não ia perder mais nada na
vida, principalmente quando o assunto era meus pedaçinhos e a mãe deles. Minha família, a que eu tinha construído quando eu pensei que já não tivesse nem mais forças para viver, era a base da minha vida hoje. Eles são meus e vão continuar sobre minhas asas até que eu não esteja mais aqui para os proteger de tudo e todos!

- Estamos sendo boas para eles não estamos?.- a voz da lauren chama minha atenção num tom baixo que a mesma tinha ganhando minha atenção, vendo que a mesma estava com os olhos fixos nas crianças que dormiam tranquilas.

- Como assim?

- Se estamos sendo boas para eles? Se estamos sendo boas mães.- sobe seu olhar ao meu me fazendo entender agora, enquanto via o quão abalada ela estava ainda. Suspiro e me aproximo dela na cama me sentando a sua frente enquanto faço uma leve carícia em sua coxa.

- Amor acho que temos nossas falhas como qualquer pessoa, mais nós doamos de todas as formas para ser boas para eles! Então acho que sobre erros e acertos somos boas mães, e estamos aprendendo muito com eles como ser boas. Mais os damos o principal que é um lar cheio de amor e união, eles sabem que são amados e que tem uma bela mãe coruja e rigorosa para cuidar deles, e uma que vai continuar os mimando de todas as formas os livrando dos castigos.- ela solta uma leve risada concordando enquanto subo minha caricia para seu rosto que estava com as bochechas mais rosadas pelo frio do lugar tendo sua pele alva demais.

- Eu queria te matar!

- Que isso mulher!.- olho assustada para a mesma que tinha os olhos sobre as crianças, mais logo volta a me olhar negando levemente mantendo o leve sorriso em seus lábios.

- Eu realmente queria te matar ao pensar que você se deitou com aquele tipo de mulher, mas ao mesmo tempo foi bom, não consigo imaginar a minha  vida sem a luna, é agora sem o miguel. Mais sabe o que é engraçado, é que eu olho pra ela, e eu não sinto que ela não tenha saído de mim. Meu amor por ela é tão grande e tão materno que eu não vejo diferença alguma entre ela e o miguel. Não tem sentimento que prevaleça de uma forma diferente por ele ter sido gerado por mim. Pra mim os meus sentimentos não dizem que ela também não saiu. Ela me ensinou a ser mãe de todas as formas, ela gerou em mim algo que dna nem um no mundo pode provar diferente, ela me gerou vida novamente, invertemos o papel. E ela é minha filha!.- me olha de forma intensa enquanto falava mostrando os sentimentos que ela sentia através de seu olhar comprovando em suas palavras.- Eu não quero que ela saiba que não saiu de mim. Eu posso estar errando agora com ela por isso, mais eu quero que prevaleça o sentimento ao dna. E eu não quero que ela saiba o que fizeram com ela, não quero que ela carregue um sentimento de rejeição tão grande, principalmente depois de ouvir o que eu ouvi hoje daquela mulher, eu não quero que a luna saiba de sua existência, porque ela não quis a existência dela também. Eu não quero machucar a minha filha com isso, dessa maneira. eu posso estar pedindo o meu pior erro com ela, mais eu não quero que ela saiba que não saiu de mim.- pede com algumas lágrimas já rolando pelo seu rosto novamente.

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