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[Nome] Wisnievski

Era sexta, a semana havia sido corrida, as férias estavam acabando, tínhamos exatamente mais dois dias para aproveitar.

— Ei, coloca um sorriso nesse rosto, temos amanhã e domingo para aproveitar o restinho das férias. — Mia pegou no meu rosto e fez com que eu esboçasse um sorriso.

— Que saudade das minhas férias. —Charlotte choramingou.

— Agradeço por já ter me formado. — Mia juntou as mãos (🙏).

— Meu sonho. — suspirei fundo.

Ainda estávamos na metade do dia, quando as aulas voltar, vou trabalhar por meio período.

— Olha sua mãe ali. — Mia apontou.

Minha mãe havia acabado de entrar na cafeteria, ela carregava Théo através do sling. Sorri largo e fui atendê-la, ela sentou em uma cadeira próximo a caixa registradora, onde eu estava.

— Boa tarde, o que deseja? — sorri largo.

Minha mãe não vem aqui com muita frequência, fico feliz todas as vezes que ela vem porque ela melhora meu dia.

— Quero um café expresso, por favor.

Anotei e levei o pedido para Mia.

— Sua mãe é muito linda, você puxou a ela. — Charlotte comentou.

— Eu tava observando isso. — Mia deu uma risada nasal.

Depois de pronto, Mia me entregou e fui entregar pra mais velha.

— Obrigada. A propósito, comprei seus materiais, peguei um caderno com a capa toda preta porque eu não sabia se você ia gostar das outras cores ou caderno com desenho. — ela levou o xicara até sua boca.

— Mãe, não precisava.

Comecei a trabalhar justamente por isso, pra ela parar de gastar dinheiro comigo e focar no meu irmão já que ele é mais novo e precisa de mais cuidados.

— Precisava sim, sei o quão cansada você chega em casa e ainda peço pra você cuidar do seu irmão enquanto saio pra resolver minhas coisas, fora que é o mínimo que eu posso fazer por você, afinal, você é minha filha e nunca me deu trabalho nenhum.

Não sou uma das melhores pessoas expressando meus sentimentos, principalmente para minha mãe, então minha única reação foi ficar parada sem mover um músculo sequer.

— Tava uma delícia — minha mãe levantou da mesa. — Preciso ir, até mais tarde — ela deu um beijo na minha testa. — Se cuida.

Voltei para a caixa registradora, Charlotte vinha na minha direção animada.

— Los Angeles é a cidade dos abençoados — a garota deu alguns pulinhos. — Deus abençoe.

— Concordo plenamente. — Mia assentiu.

Resolvi voltar pra casa a pé, sentir aquele ar fresco é tão bom, fora que assim eu poderia ver um pouco mais da cidade, era tudo muito lindo.

O lado bom de ter cegueira facial é que eu não irei ver nem minha mãe e nem meu pai envelhecer.

Depois de andar muito, finalmente cheguei em casa, pude ver minha mãe parada de braços cruzados na janela do quarto do meu irmão, apenas acenei pra ela e entrei dentro de casa.

— Onde você estava? — ela desceu as escadas.

— Resolvi voltar andando. — sentei no sofá.

— Resolveu voltar sozinha uma hora dessas, [Nome]? É muito perigoso. — ela sentou no outro sofá.

— Ai mãe, aquele ar fresco é tão bom. — sorri largo.

— O clima está bom para ir na praia — ela levantou do sofá animada. — O que acha?

— Bom... ah... — ela me interrompeu.

— Vamos! — ela saiu saltitando.

— O que aconteceu? — meu padrasto desceu as escadas rindo.

— Vamos para a praia! — minha mãe respondeu animada.

Como vocês estão?

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Como vocês estão?

𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐀𝐘 𝐈 𝐋𝐎𝐕𝐄𝐃 𝐘𝐎𝐔 | 𝐌𝐚𝐬𝐨𝐧 𝐓𝐡𝐚𝐦𝐞𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora