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[Nome] Wisnievski

Eu havia tido outra recaída, acordei sem vontade nenhuma de levantar da cama, mas eu não podia demonstrar fraqueza, então depois de tanto pensar e repensar, levantei.

O dia amanheceu nublado, as ruas estavam molhadas, provavelmente choveu pela noite, só não percebi porque assim que deitei, peguei no sono.

Tentei não transparecer tristeza, então quando encontrei minha mãe na cozinha, esbocei um sorriso. Ela iria me levar para a escola, o cominho inteiro ela perguntava se eu estava bem e eu respondia que sim, mas falava que eu só estava assim por causa do sono.

Ao chegar na escola, encontrei Peyton conversando com um menino encostado no armário.

— Bom dia, pessoal — abri meu armário.

— Amiga, você tá bem? — a loira perguntou.

— Uhum, é sono. — ri fraco.

Ela pareceu estar meio desconfiada, mas ficou quieta.

Dylan apareceu, ele me cumprimentou com um aperto de mão e ficou do lado do garoto que Peyton estava conversando.

— Podíamos sair, né? Pra tomar um sorvete ou ir no shopping. — o garoto propôs.

— Eu gosto da ideia. — Dylan passou o braço em volta do ombro do garoto.

— Não vai dar pessoal, não estou afim. — me escorei no armário.

— Já que [Nome] não vai, eu também não vou. — Peyton passou o braço em volta do meu ombro.

— Ah, tudo bem. Acontece. Quem sabe outro dia? — o garoto riu fraco.

— Sem problemas. — Dylan riu. — Então, vocês topam ficar até mais tarde amanhã na escola pra me assistir jogar?

— Por que não? O clima lá em casa não está um dos melhores. — Peyton assentiu.

Apesar de não estar muito afim, apenas assenti em concordância porque Peyton estaria lá.

Logo Mason, Walker, Miguel e Maddy apareceram.

Todos foram muito amigável, bom, quase todos. Mason foi o único que ficou no canto dele.

— Tchau pessoal, tenho que ir. — Dylan acenou.

— Também — o garoto acenou.

— Tchau — todos falaram em uníssono.

— Ele é novato, né? — Walker perguntou.

— Sim sim, ele e aquela menina da minha sala, eles são irmãos. Ouvi falar que eles são irmãos gêmeos, mas se você prestar atenção, eles são o oposto um do outro. — Miguel riu.

— Ouvi falar que ela é legal. — Maddy comentou.

— Não gosto dele. — Mason deu de ombros.

— Por que? Ele é legal. — Peyton perguntou.

— Eu só não gosto dele. — Mason cruzou os braços.

Assim que o sinal soou pela escola, peguei minha mochila e sai, resolvi ir a pé, seria bom pra espairecer um pouco. Minha mente era minha maior inimiga, quando você pensar que está bem, ela vai lá e te sabota, fazendo você voltar pra estaca zero.

O clima estava de acordo com as minhas emoções, em alguns minutos começou a chuviscar. Pessoas corriam de lá para cá, outras abriam o guarda-chuva pra não se molhar e outra entravam em lojas para não se molhar.

Logo a chuva engrossou, minhas roupas e meu cabelo em questão de segundos ficaram molhadas.

Todo dia essa merda me atormentava, quando eu vou voltar a enxergar o rosto das pessoas? Eu odiava me olhar no espelho e imaginar como era o meu rosto.

E pra ajudar eu ainda tropecei em uma pedra e acabei caindo no chão.

— Mais que merda! — as lágrimas insistiam em cair, eu não queria chorar ali pra não parecer fraca, porém parecia impossível.

A raiva e a tristeza falaram mais alto, lágrimas escorriam pelo meu rosto.

Fiquei um bom tempo ali, nessa altura meu cabelo já estava pingando.

Senti uma presença do meu lado, assim que olhei pro lado, reconheci que era Mason pela pulseira. Ele estava com uma de suas mãos um pouco a cima da minha testa, empatando que a chuva molhasse mais meu rosto.

Lágrimas voltaram a transbordar e logo em seguida a cair, o ruivo apenas me abraçou.

— Por que você está assim? O que aconteceu? — ele falou com aquela voz calma e suave, enquanto suas mãos deslizavam pelo meu cabelo.

— Eu vou ficar bem.

Eu prefiro que me odeiem do que ter pena de mim.

— Por que você guarda uma crítica que recebeu anos atrás e ignora um elogio que recebeu ontem? Que solo fértil é esse que a crítica encontrou dentro de você pra criar mais raízes? — ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

Olhei para o ruivo e a única coisa que eu conseguia ver era aquele maldito borrão, o ruivo pegou no meu rosto e passou seu polegar debaixo das minhas pálpebras.

— Não sei o que se passa pela sua cabeça, mas está tudo bem, viu? Estou aqui com você e pra você. Não precisa guardar tudo pra si, isso é ruim. — o ruivo deu um beijo na minha testa.

Ele colocou uma outra mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e se levantou, logo entendendo a mão.

— Eu sabia que você não estava bem. — o ruivo passou o braço em volta do meu ombro. — Parece que eu tava sentindo isso.

— Obrigada.

— Obrigado pelo que, linda?

Ele me levou até em casa, depois me deu um beijo na minha testa e acenou.

— Se não estiver bem, mande mensagem. Estou aqui pra você e por você. — ele colocou as mãos no bolso e saiu.

Eu não sabia como reagir, então fiquei parada apenas observando ele ir embora.

Era pra eu ter postado esse capítulo ontem, mas infelizmente tive um bloqueio de imaginação 💀

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Era pra eu ter postado esse capítulo ontem, mas infelizmente tive um bloqueio de imaginação 💀

𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐀𝐘 𝐈 𝐋𝐎𝐕𝐄𝐃 𝐘𝐎𝐔 | 𝐌𝐚𝐬𝐨𝐧 𝐓𝐡𝐚𝐦𝐞𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora