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[Nome] Wisnievski

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Brasil - 17:51.

Estávamos brincando na frente de uma casa abandonada, Guilherme estava do outro lado da rua tirando algumas folhas da árvore para usarmos como dinheiro.

— [Nome], é o suficiente? — o mais novo gritou.

Apenas fiz um joinha e o garoto veio em minha direção.

— Não olha muito rápido, seu namoradinho tá vindo aí. — o garoto riu baixo.

Era o filho da amiga da minha mãe, ele não era meu namorado, porém eu tinha uma quedinha por ele. Eu queria saber se era recíproco, as vezes ele demonstrava muito e as vezes não demonstrava nada, fora que sempre que ele tem oportunidade ficava grudado com uma menina que eu não gosto, porém ele disse que era apenas uma amiga dele.

— Ele não é meu namorado. — um sorriso bobo surgiu nos meus lábios.

— E eu sou o Batman. — o mais novo balançou a cabeça de forma negativa.

— Oi [Nome], tudo bem? — Eduardo se aproximou.

Por um momento até esqueci o que eu ia falar, meu coração estava acelerado e eu sentia borboletas no estômago.

Eduardo estava com mais alguns amigos, os que ele sempre andava, eu não confiava neles, não ouvi falar muito bem a respeito deles.

— O que vocês estão fazendo? — Matheus perguntou.

— Bom, temos várias folhas em mãos e alguns brinquedos organizados na parede, então eu acho que estamos brincando. — Guilherme respondeu como se fosse óbvio.

— Você como sempre sendo um amor de pessoa. — Matheus respondeu num tom irônico.

Guilherme nunca gostou de Matheus, nunca entendi o porquê, mas se ele não gostava, eu também não gostava.

— Você não acha que está muito velha pra estar brincando? — um dos amigos dele riu.

Não deu tempo de responder, logo um carro de polícia parou do outro lado da rua, o que chamou nossa atenção, as coisas aconteceram tão rápido que não vi que um homem encapuzado pegou Guilherme e os meninos saíram correndo.

Os policiais seguravam armas nas mãos, Guilherme gritava pedindo socorro e eu estava desesperada sem saber o que fazer.

— Se vocês se aproximarem mais um pouco, eu mato ele. — o homem encapuzado gritou.

— Moço, por favor, não faça isso. — lágrimas escorriam pelo meu rosto.

— Digo e repito, se vocês se aproximarem mais um pouco, eu mato ele.

Eu estava desesperada, não sabia o que fazer, o homem encapuzado evacuada aos poucos enquanto em passos lentos os policiais iam atrás.

— Eu prometo que faremos de tudo te tirá-lo dessa situação. — um dos policiais colocou a mão no meu ombro.

Eduardo e seus amigos vieram em minha direção.

— Caralho! Quando eu crescer quero ser igual a ele. — um dos seus amigos falou.

Eduardo a todo momento estava calado, não expressava nenhum tipo de reação.

Assim que olhei para Guilherme novamente, o homem havia trocado o cavinete por uma arma.

𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐀𝐘 𝐈 𝐋𝐎𝐕𝐄𝐃 𝐘𝐎𝐔 | 𝐌𝐚𝐬𝐨𝐧 𝐓𝐡𝐚𝐦𝐞𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora