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[Nome] Wisnievski

A aula estava entediante, Peyton se entretia conversando e rindo com os outros alunos.

— Façam os exercícios da página 47. — e assim a professora sentou na cadeira. — Quem terminar pode sair.

— Aí sim eu vi lucro. — Peyton pegou o livro na velocidade da luz.

As questões não pareciam difíceis, porém era cada uma maior que a outra.

— Pra ajudar, as respostas estão nas páginas 44, 45 e 46. — a professora colocou as páginas no quadro.

— Apesar da aula dela ser entediante, ela é gente boa. — Peyton sussurrou.

— Verdade.

— Ei — pela voz consegui distinguir que fosse um garoto. — Você poderia me emprestar uma caneta? Acabei esquecendo a minha com meu amigo. — ele perguntou meio receoso.

— Ah, claro. — tirei a caneta do meu estojo e entreguei para o garoto, era o tal do Mason.

— Obrigado. No final da aula te devolvo.

Voltei a fazer meu dever, não estava difícil, o problema era o tamanho das questões, era uma maior que a outra, isso fez com que eu demorasse um pouco.

Depois de concluir minha atividade, levantei da cadeira e saí, fiquei esperando Peyton na frente da sala.

— Aquelas questões estavam piores que os livros, só tinha texto. — Peyton cruzou o braço.

Fomos para o campo, os meninos estavam jogando bola, algumas meninas na torcida e outras matando aula.

— Vou ir ao banheiro. — levantei.

— Quer que eu te acompanhe?

— Não precisa. — sorri fraco e sai dali.

Fui direto para o banheiro, na frente do banheiro masculino vi um garoto ruivo segurando e porta e rindo enquanto alguns meninos gritavam.

— MASON, PARA DE SER PALHAÇO E ABRE LOGO, EU SEI QUE É VOCÊ! — um dos garotos gritou dentro do banheiro.

— MASON CARALHO, ABRE LOGO!

Que garoto atentado.

O ignorei e entrei dentro do banheiro, havia duas meninas conversando, elas arrumavam o cabelo enquanto se olhavam no espelho. Passei por elas e entrei dentro da cabine pra fizer minhas necessidades.

— Que linda — uma garota de cabelo castanho olhou pra mim.

Sorri amigável pra ela.

— Você também. — lavei minhas mãos na pia.

— A propósito, qual é o seu nome? — indagou a morena.

— Prazer, sou a [Nome], e você? — estendi a mão.

— Sou a Madeleine, muito prazer. — a garota apertou. — Essa é minha amiga Maya.

— Olá — sorri amigável.

— Olá — a garota acenou.

— Bom, precisamos ir, o sinal já tocou. — a tal da Madeleine riu nasal. — Te vejo por aí.

E assim elas saíram, arrumei meu cabelo e sai logo atrás, aquele garoto ruivo não estava mais segurando a porta do banheiro masculino.

— Onde você estava? — uma garota loira colocou a mão no meu ombro.

Franzi o cenho.

— Oi?

— [Nome], sou eu, Peyton. — a loira segurou meus ombros.

— Ah, Peyton — ri fraco. — Desculpa.

Subimos as escadas.

— A propósito, por que você nunca me contou que enxerga mal? — indagou a loira.

— Peyton... — até pensei em contar a verdade, mas lembrei do que aconteceu da última vez que alguém soube, então desisti. — Deixa para lá. — ri fraco para descontrair.

— Existe lente de contato própria pra isso.

Entramos no laboratório, já havia vários alunos ali, sentamos perto do garoto ruivo.

— Bom dia! — o professor entrou na sala. — Quero que todos vocês sentem no chão.

Alguns alunos ficaram animados enquanto outros perguntavam entre si pra que.

Depois de deixar um vagão enorme no meio da sala, sentamos no chão assim como ele pediu.

— Formem um círculo. — o mais velho cruzou os braços.

Fizemos o que ele mandou.

— Bom, eu vou dizer uma frase qualquer para o início de uma história, depois vou apontar para um de vocês e essa pessoa tem que completar e por aí vai, entendeu?

Todos responderam com um sim.

— Ah, sem sacanagem, por favor. — o mais velho colocou as mãos no bolso.

O professor começou contando sobre um menino jogando vôlei na praia, depois apontou para um garoto loiro do meu lado. No meio da história já havia virado um apocalipse zumbi.

— Um monstro terrivelmente grande e forte ia atrás dele, ele pegou uma bomba e atirou no monstro. — foi a vez do Mason.

A professora apontou para mim.

— Ele correu, porém acabou enroscando seu pé em alguns fios no chão, ele gritava desesperado, até que chegou um garota desconhecida e conseguiu matar o monstro a tempo. — completei.

E assim foi de um por um, no final uma garota fez com que o personagem se tornasse o vilão e matasse a garota que o ajudou.

— Você é boa nisso. — o ruivo sussurrou. — Ah, aqui está sua caneta. — ele me entregou. — Obrigado.

Sorri amigável para ele e guardei a caneta.

Como vocês estão?

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Como vocês estão?

𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐀𝐘 𝐈 𝐋𝐎𝐕𝐄𝐃 𝐘𝐎𝐔 | 𝐌𝐚𝐬𝐨𝐧 𝐓𝐡𝐚𝐦𝐞𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora