[Nome], uma brasileira com a autoestima baixa devido ao bullying que sofreu na infância por causa da sua cegueira facial. A garota se muda para os Estados Unidos depois da sua mãe se casar novamente. Em hipótese alguma ela demonstra seus sentimentos...
Peyton se inscreveu para ser líder de torcida, ela estava animada e ansiosa.
— Você consegue! — segurei no ombro da loira. — Dê o melhor de si.
Não havia quase ninguém na escola, eu avisei pra meu chefe que iria chegar um pouco mais tarde hoje.
— Peyton Viturino. — uma das menina a chamou.
— Eu confio em você! — sorri largo. — Vai lá e arrasa.
Nem eu sabia desse lado dela, quando ela começou a fazer algumas movimentos, fiquei impressionada.
— Oi, [Nome] — Madeleine sentou do meu lado. — O que faz aqui? Se inscreveu para ser líder de torcida?
Eu pensava que ela nem lembrava mais do meu nome.
— Oi, Madeleine — sorri meiga. — respondendo sua pergunta, não, só vim acompanhar minha amiga. — apontei para Peyton.
— Nossa, ela tem jeito para isso.
Realmente, Peyton levava jeito.
— A propósito, essa é a Violet, minha irmã. — Madeleine apontou para uma garotinha que estava do lado dela.
— Olá, sou a [Nome], prazer. — sorri amigável.
— Olá — a garotinha acenou.
— Você também se inscreveu? — olhei para Madeleine.
— Ah não — ela riu nasal. — Não levo jeito para isso. Estamos esperando nossos amigos.
— A propósito, cadê eles? — a garotinha perguntou.
Madeleine não respondeu nada, apenas pegou seu celular e começou a digitar algo.
— Estamos gêmeas! — Madeleine apontou para meu sapato.
Ela usava um do mesmo.
— Nossa — fiquei surpresa. — É mesmo.
Peyton veio em nossa direção, ela cumprimentou Violet e Madeleine e tomou um pouco de água.
— Você arrasou!
— Muita obrigada. — Peyton sentou do meu lado.
Um garoto ruivo e um moreno vieram em nossa direção, eles riam de algo.
— Olha eles ali — Violet apontou para os dois garotos.
O ruivo pisou em falso e acabou caindo, mas levantou na velocidade da luz e fingiu naturalidade.
Não consegui segurar o riso e comecei a rir, ele vinha em nossa direção mancando.
— Vai ficar roxo. — o moreno riu nasal.
☆
Cheguei em casa exausta, minha mãe estava sentada no tapete com Théo no colo.
— Pedi pizza, hoje estou cansada. — ela balaçou o garotinho.
— Harry já chegou? — sentei no sofá.
— Ainda não.
Ouvi uma buzina vindo do lado de fora, deduzi que fosse o motoboy e levantei do sofá.
— Pegue o dinheiro dentro da minha bolsa.
Olhei pela janela e vi um homem vindo em direção a porta com a pizza na mão, fiz o que minha mãe mandou e peguei o dinheiro.
Peguei a pizza a peguei o homem, fechei a porta e me virei para minha mãe, ela levantava no tapete.
— Quer ajuda? — perguntei me referindo a Théo.
— Não precisa — ela levantou.
Coloquei a pizza em cima da mesa e abri, minha mãe veio em minha direção animada.
— Ai, o cheiro... nossa. — a mais velha suspirou fundo.
— Humm... que cheiro bom. — Harry abriu a porta.
Ele colocou sua bolsa no sofá, deu um beijo na minha testa, na testa de Théo e um selinho na minha mãe.
Eu tinha eles como meta para meu futuro relacionamento.
Sentamos na mesa e cada um pegou um pedaço, cada um contava um pouco do seu dia enquanto comia pizza.
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Nossa, fiquei con tanta dó da Rafaela Silva e daquela japonesa 😭 A frustração e a cobrança que elas sentiram naquele momento... agora a luta delas vai ser com elas mesmas :( A Rafaela merecia ter ganhado.
