Capítulo 31

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Rebecca

Como seria a minha vida sem ela?
Se um dia eu a perder, acho que iria junto. Um mundo sem o seu sorriso, sem os seus beijos, sem os toques quentes e apaixonante. Eu certamente não iria sobreviver, não iria querer mais o mundo.

Eu faria qualquer coisa que ela pedisse, mesmo que isso coloca-se minha vida em perigo, e foi o que aconteceu exatamente.

- Rebecca...?

Aquela voz me chamando era conhecida por mim, mas não tanto.
Eu queria abrir os olhos, mas parece que meu corpo não respondia aos meus comandos.
E de repente, várias pessoas começaram a falar ao mesmo tempo, mas nenhuma era a dela.
Eu queria ouvir sua voz de novo, pelo menos uma última vez, mas não aconteceu.

- ela vai ficar bem, doutor?

Outra voz foi ouvida, também era conhecida por mim.
Eu não queria nenhuma daquelas pessoas, eu queria ela, queria tanto.

Freen

Eu estava aflita.
Ver o corpo de Rebecca cair em minha frente não foi a melhor coisa já vista.
A primeira coisa que pensei foi; eu a perde.

Com o desespero do momento corri até a janela, não sei se foi sorte ou ela tinha calculado, mas Rebecca tinha caído no lago em frente ao hospital.
Havia sangue, muito sangue na água que antes era cristalina.
Meu coração disparou, minha respiração começou a se descontrolar completamente.
Minha visão foi escurecendo e um som agudo foi ouvido pelo quarto, quando vi já tinha perdido a consciência totalmente.

(...)

Acordei sentindo um peso em meu braço esquerdo, a claridade incomodava meus olhos.
Meu filho estava dormindo apoiado em meu braço.

Olhei para a janela e parecia ser de... de manhã?
As memórias do que havia acontecido com Rebecca me invadiram de repente, dei um pequeno pulo da cama assustando Rael.

- mãe? Você acordou, está tudo bem?

Rebecca, preciso saber dela.

- Rael, como está a Rebecca?

- ela... ela... ela caiu do prédio.

- eu sei disso, eu quero que me conte como ela está.

Meu desespero e minha preocupação eram nítidas em cada palavra que eu pronunciava, eu precisava saber como ela estava.
Rebecca só estava assim por minha causa, eu era a culpada disso tudo.

- o doutor disse que ela teve sorte em cai no lago em frente o hospital. A mãe Becky quebrou o braço ao batê-lo na fonte e...

- e? E o que, Rael?

- a mãe Becky bateu a cabeça na hora da queda, perdeu muito sangue, tiveram que fazer um transplante. Ela está bem agora, mas ainda não acordou.

- eu preciso vê-la...

Fiz menção de me levantar, mas fui parada por Rael.
Ele me olhava preocupado.

- não pode, ontem você teve um ataque cardíaco, o médico falou pra você ficar e descansar, sem sair do quarto.

- mais eu preciso vê-la, não vou aguentar... Rael, por favor.

- eu já disse, não. A senhorita Chankimha vai ficar aqui, não vai sair. Depois você vai vê-la.

Ele me deitou na cama novamente enquanto foi se sentar na cadeira ao lado da cama.
Eu não podia simplesmente ficar ali e esperar ela acordar, eu precisava vê-la.
Rael parecia perdido em seus próprios pensamentos, não me olhava nem esboçava nenhuma reação, eu sabia que tinha algo errado com ele.

Babe - Freenbecky Onde histórias criam vida. Descubra agora