Babe - Freenbecky

Capítulo 34

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Meia noite e Freen ainda não tinha pegado no sono, simplesmente seus pensamentos resolveram lhe atormentar.
Estava sozinha naquele quarto de hospital, o frio chegava a assustar.
Parece que hoje Londres não está pra brincadeira.

O barulho de porta abrindo acaba fazendo a olhar para a porta rápido.
Uma mulher que aparentava ser médica entra, Freen não sabia a sua expressão do rosto pois estava usando máscara.

- não dormiu ainda?

- não tive sono.

- há bem, eu só vim aqui pra trocar o seu soro. Não vou demorar.

Afirmou com a cabeça vendo a mulher chegar mais perto.
Freen não entendeu, porém aquela mulher não lhe passou muita confiança.
E por que uma médica? Não eram os enfermeiros que deveriam fazer isso?

Sem que Freen percebesse a "médica" injetou sonífero em seu soro.

Freen sabia que tinha algo errado quando sentiu uma vontade enorme de dormir, ela não controlou seus olhos pois os mesmos já estavam se fechando.
Em menos de 5 minutos Freen já estava em um sono profundo.

A mulher ao lado da cama sorriu tirando sua máscara mostrando seu rosto, e ali vimos um sorriso macabro nos lábios dela.
O plano estava dando mais do que certo e Marconi estava certo desde o começo.

- boa noite, lindeza. Mal posso esperar pra brincar com você sem sua namorada saber.

Ela pegou nas bochechas brancas de Freen fazendo questão de deixar um vermelhidão ali.

- tudo pronto, venham sem nenhuma suspeita.

A mulher falou no celular para os dois homens que aguardavam suas ordens no outro corredor.
Ela começou a tirar os aparelhos do corpo de Freen, ela viu o relógio no pulso da mesma, mas resolveu deixar dizendo que era insignificante pra ela.

Logo dois homens vestidos de enfermeiros chegaram no quarto com uma cadeira de rodas.

- aqui chefe, não temos muito tempo pra tirar ela daqui.

- e o que estão esperando? Vamos logo.

Eles afirmam e vão até Freen pegando a mesma no colo e a colocando na cadeira de rodas.
Um deles colocou um óculos escuro nos olhos de Freen pra ninguém perceber que ela estava dormindo.

Os três saíram do quarto com cuidado pra ninguém perceber, a sorte era que o hospital estava praticamente vazio naquele horário.

(...)

Amanheceu e com ele veio a neblina e a fraca chuva.
Rebecca estava encolhida entre as cobertas do hospital e mais algumas que sua mãe trouxe.
Ela queria está perto de Freen, sentir seus braços em volta de seu corpo e sentir o calor do mesmo.

Ela foi levantar, mas foi interrompida por Adam que entrou ofegante no quarto, parecia procurar algo.

- bom dia?

A cara de confusão de Rebecca logo o fez parar e a encarar.

- bom dia. Você viu a Freen?

- não, ela não tá no quarto?

- não. Parece que foram trocar o soro dela assim que amanheceu e ela não tava no quarto. Achei que estivesse aqui.

Adam começa a caminhar de um lado para o outro no quarto, ele tem um celular nas mãos e parece mandar mensagem.

- mas não está. Eu vou procurar ela.

Levantou-se da cama em um instante e calçou o chinelo que estava ao lado.
Rebecca tinha um mal presentimento sobre isso.