IDOSA, MAS SAFADA!

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Certa ocasião, Joe estava com um tesão dos infernos, mas sem oportunidade para uma boa foda. São aqueles momentos da vida em que se topa qualquer parada por uma trepada recheada de suor, gritos e gemidos. Era sexta-feira e ele estava sozinho em casa sem nada para fazer já que sua internet caíra impossibilitando que o jovem prosseguisse em trabalho remoto e não havia diversão disponível. Ele decidiu que o melhor a fazer era vestir um calção e uma camiseta e sair para uma corrida, já que morava em Tampa o dia estava bastante convidativo.

Joe correu uns cinco quilômetros e só parou para matar a sede com uma água mineral gelada na volta para casa. Subindo por uma rua próxima, ele se deparou com uma mulher regando suas flores (flores lindas, aliás!). O jovem de vinte anos parou por um instante e pôs-se a observar as flores até ouvir a tal mulher se dirigindo a ele.

- São bonitas, não são? – perguntou ela já sabendo a resposta, abrindo um sorriso caloroso.

- São sim! Muito bonitas! – Ele respondeu com tom desinteressado.

- Eu acho que conheço você... Você é o neto de Sally, não é? Você parece cansado... – Ela sugeriu sorrindo, em tom convidativo – Porque não entra aqui e toma um suco de maçã que acabei de fazer?

Num primeiro momento a reação de Joe foi declinar do convite, porém o sorriso da mulher e seu jeito afável, acabaram por convencer o jovem a aceitar e ele acenou com a cabeça. Ela veio até o portão de ferro abrindo-o para que ele entrasse. Enquanto ela tornava a fechar o portão, Joe pôs-se a observá-la com atenção: devia estar próxima do setenta anos, rechonchuda e baixinha; com cabelos curtos tingidos e um rosto suave, tinha uma expressão que orbitava entre a ternura das avós e a safadezas das velhas taradas, incendiando o tesão reprimido, mas adoçado do jovem.

A mulher convidou-o para entrar e os dois foram até a cozinha onde ela lhe ofereceu uma cadeira, trazendo a jarra de suco e dois copos. Joe entornou o copo de suco refrescante enquanto conversavam ainda sobre suas flores; seu nome era Helga, herança de sua ascendência caucasiana que se manifestava pela tez extremamente alva. Os dois se entrosaram bem falando sobre flores e também sobre a vida. Helga morava sozinha desde quando seu marido falecera e ela fizera questão de permanecer morando em sua casa, recusando-se a residir com o único filho que pedia que seu neto a visitasse com certa regularidade, pois o mesmo trabalha de CEO em uma multinacional e quase não tem tempo de visitá-la.

- E você não sente falta de nada? – Joe perguntou a certa altura, sem nenhuma conotação marota ou intencional.

- Acho que você é um jovem esperto. E se é neto da Sally, então posso ser sincera: – respondeu ela, aproximando-se mais de Joe – Sinto falta mesmo é de uma boa foda!

A frase, carregada de sinceridade e sem rodeios, deixou Joe um tanto confuso, pois além de ser sempre ele a dar em cima das amigas da avó, o jovem não sabia se era apenas o desabafo de uma viúva ou o apelo de uma safada louca por pau. Partindo do pressuposto de quem não arrisca não petisca, Joe decidiu dar corda para Helga.

- E faz muito tempo que a senhora não trepa, minha querida? – Joe questionou, já exibindo um sorrisinho cheio de safadeza.

Helga recuou de maneira estratégica e exibiu uma expressão de expectativa que atiçou o jovem, mais que o esperado.

- Se faz tempo? Faz sim! Muito! – respondeu ela com tom insinuante – Mas, sabe como é, a gente se vira como pode, né?

-Se vira como pode? – Joe tornou a perguntar em tom instigante – Explica isso pra mim!

- Ah, safado! Eu sei que você entendeu! – Respondeu Helga com tom jocoso – Usando os dedinhos nos lugares certos!

-Não creio! Você é mesmo uma safadinha, hein? – O jovem comentou com uma risadinha marota – Mas, é só isso? Não tem nada mais?

SENHORAS - contos eróticos para mulheres ativasOnde histórias criam vida. Descubra agora