Em dívida - Naruhina

Cinquenta e dois

Hinata

Eu simplesmente fico sem chão ali, observando o Naruto pelado na minha antiga cama juntamente com a minha cunhada, logo as lágrimas se formam nos meus olhos, a Sakura tinha razão, eu coloquei mesmo uma cobra dentro da minha casa, porém, a atitude do Naruto foi bem pior, penso nisso enquanto saio do quarto devagar, ouvindo a voz da Ryu atrás de mim.
— Desculpa! É que eu quis saber do Neji, é muito estranho que ele nunca fala nada dele, eu perguntei se ele tinha era matado ele, pois é o que parece e o mesmo me disse que respondia se eu sentasse pra ele.
Vou escutando esse monte de informação e descendo as escadas, as lágrimas não param de rolar no meu rosto, eu fico pensando em como que uma vida acaba assim da noite pro dia, aliás, uma vida não.
Três vidas serão acabadas hoje.
Abaixo no sofá da sala e o afasto, o Naruto pensa que eu não sei o que ele guarda aqui, mas eu sei muito bem.

(....)

Naruto

Lembro de ter tomado só uns dois goles do café e a minha cabeça já começou a girar, e logo eu apago. Acordo com uma moleza do caralho, minha cabeça tá rodando, e isso só pode ser efeito de um BC, minha sorte é que meu organismo é forte pra droga e eu tô consciente, porém, meu corpo tá acabado.
Olho pro lado e tomo um susto da porra! A tal cunhada da Hina está vestindo um roupa da mesma, e pelo o que eu tô me tocando aqui, a mina me dopou, essa cachorra do caralho, eu nun impulso tento avançar nela, pois grávida ou não, cunhada ou não, ela vai morrer, eu vou picotar essa cachorra, drogou o chefe nesse caralho, vai pagar com a vida, porém, mal consigo levantar o braço, a eu tô fudido e com o corpo pesado.
— Missão concluída! A garota já viu nois dois pelados e saiu chorando. - a vagabunda tá falando com alguém no celular, foi só ouvir isso que meu corpo gelou por inteiro, se a Hinata viu essa cena aqui, com certeza está cheia das neura erradas, porém, continuo fingindo estar apagado pois quero saber com quem ela está falando.
— Já vou me vestir e sair daqui antes que o cara acorde, pois por aquela burra eu consigo passar fácil, desculpa, eu não irei mais chamá-la assim, como assim eu vou chamar ela de patroa? Eu quem sou a patroa, eu sou a mãe do teu filho pow! - mina diz zangada e se retira do quarto, eu vou me arrastando aos poucos atrás dela, e ao chegar na decida da escada eu escuto um barulho de tiro, vou me arrastando rápido e consigo ver a cena mais surreal da minha vida.
A Hinata com a minha garrafa de wiske na mão, e o líquido já abaixo da metade, e na outra mão ela, não, puta que pariu.
"Ela está segurando a arma que era do meu pai!"
— Pra onde tu pensa que vai rápido assim sua cachorra? - ouço a voz da minha mulher. — Tu nunca mais vai sair dessa casa, pelo menos não com vida. - ela diz e dar risada em meio as lágrimas e começa a passar a arma na cabeça dela da mesma maneira que eu costumava fazer, e ver ela desse jeito me quebra por dentro.
— Olha eu....
— CALA A BOCA PORRAAA! - a Hinata diz e da um tiro na outra perna da menina. — ACHOU QUE IA PEGAR O MEU HOMEM E IA EMBORA DE BOA DAQUI? ME ACHOU COM CARA DE BOBA, AGORA TU VAI LÁ ATRÁS DO NEJI E VAI DIZER QUE A IRMÃ DELE É CORNA É? SUA PIRANHA!
— Não é nada disso não pelo amor de Deus!
— TU SE ENGANOU COMIGO CACHORRA! A MÃE AQUI NÉ BOBINHA NÃO! A MÃE AQUI É LOUCONAAAA! - a mina diz e a outra se acaba de chorar.
— Pelo amor de Deus, me deixa ir embora.
— NINGUÉM VAI EMBORA DAQUI NÃO! NÓS TRÊS VAMO MORRER! EU TU E O NARUTO! VOU MATAR OS DOIS E DEPOIS EU VOU ME MATAR! - ela diz dando outro gole no Wiske e colocando novamente a arma do meu pai em sua cabeça, e eu falto é morrer do coração, pois essa arma é velha, se ela dispara por contra própria na cabeça da minha princesa, eu nunca vou me perdoar.
— Olha por favor, não faz isso não, eu vou contar tudo, olha na verdade eu... - a mulher começou a dizer, porém, tomou três tiros na cabeça, dados pela Hinata, depois a mina levantou a cabeça e me viu no pé da escada, eu arregalei meus olhos e ela apontou a arma diretamente pra o meu peito.
— Vou esmagar teu coração com uma bala, já que tu também esmagou o meu. - ela diz e ali eu apenas fecho os olhos, se for pra eu morrer pelas mãos dela tudo bem, eu sou dela, prefiro morrer pra ela do que pra qualquer outra pessoa.
Mas antes que isso aconteça os vapor invade a nossa casa, com certeza por causa dos barulhos dos tiros e desarma a Hinata que cai no chão chorando, eles me veem no topo da escada e vem no meu resgate.
— O patrão tá drogado! Atentaram contra o patrão! Chama o Uchiha no rádio. - um deles diz, e o outro me ajuda a levantar.
— Me ajuda a ir pro meu quarto e traz a Hinata pra mim. - eu junto minhas forças pra falar e o mesmo me obedece, mas antes que eu saia dali a Hina aparece do meu lado.
— Tu tá mesmo drogado? - ela pergunta segurando a minha mão e eu balanço a cabeça devagar positivamente. — Tu não me traiu não? Foi armação daquela piranha? - novamente eu confirmo e sinto o abraço dela em mim, e uma onda de alívio toma o meu corpo, pois eu podia ter perdido essa mina hoje e isso eu não iria suportar.
— Será que eu tiro esse corpo daqui, ou espero o Uchiha chegar? - um dos vapor se pergunta sem saber o que fazer e a Hinata se levanta.
— Calma aí que eu ainda não terminei. - ela diz e vai até o nosso quarto, e volta com a minha machadinha, e vai até o corpo da vadia e lasca o pescoço dela , separando a cabeça do corpo. — Bota a cabeça dessa cachorra lá na praça, quero ver quem vai ser a puta que ainda vai ter coragem de se meter com a patroa e botar os olhos em cima do meu homem.
A mina diz deixando os vapor tudo impressionado e eu fico bobo com o jeito dela, fico orgulhoso e cheio dos tesão.
— Coe porra! Que b.o loko foi esse aqui? - o Uchiha chega na sala observando tudo o que tá se passando e a Hinata se levanta e se adianta a falar, pois ela já se tocou que eu não estou muito com as condições.
— Manda os vapor limpar essa sujeira toda aqui, eu vou pro quarto e quando eu descer aqui novamente não quero ver mais nem vestígio que essa cachorra teve por aqui. - ela diz e novamente os vapor fica tudo de queixo caído observando ela, e aí eu já começo a ficar incomodado, pois eles já tão olhando demais pra ela. — Qual foi porra! Não escutaram o que eu disse não. - ela diz toda cheia de marra e vai rebolando pro nosso quarto.
— Cês escutaram o que a patroa disse caralho! Atividade nessa porra! - o Uchiha diz e vem ao meu encontro e eu faço sinal pra ele me levar pro quarto, chegando lá ele me joga na cama, meu corpo parece que tá pesando uma tonelada, e a Hinata está na sacada do quarto olhando a favela.
— Que porra loka mano! Uma x9 dessa chegar tão perto assim do patrão e ainda fazer todo esse estrago, coe porra. - o Uchiha diz, e eu suspiro, pois o mesmo está certo.
— A culpa foi minha Sasuke! Eu que fiquei cega com a ideia de ter um sobrinho e deixei a mina ficar, o pior é que talvez eu tenha matado o filho do meu irmão. - ela diz e começa a chorar, eu me esforço e tento falar.
— Não era... infiltrad.... daa - eu digo e a mesma corre pra cama e se cola no meu corpo.
— Me perdoa amor! Eu coloquei a gente em risco por nada! Me perdoa, eu não sirvo pra ser a patroa não, eu te coloquei em risco, eu quase te matava também e...
— Que fita é essa aí? - o Uchiha pergunta e a Hinata olha pra ele e depois olha pra mim.
— Pega... a arma que era do meu pai... e leva... pra boca... deixa ela por lá. - eu digo pro Sasuke e o mesmo se assusta e sai dali batendo a porta, deixando apenas eu e a Hinata ali, a mina faz bico e me descansa a cabeça no meu peito, e começa a chorar bastante, e aí do nada uma lágrima também acaba escorrendo do meu olho.
Pois eu tive medo de perder ela, tive medo que aquela arma disparasse na cabeça dela e isso me deixou sem chão, ela ficou em perigo, pois se essa mina tivesse vindo com a missão de matar ela, poderia ter rolado uma chance, e além de medo também tive raiva, de mim mesmo por ter permitido que uma coisa assim acontecesse, a Hinata é princesinha, só tem dezoito anos e ainda é boba, não entende do mundo do crime e não sabe nem metade do que esses cuzão tudo aí são capaz, ela tá chorando e se sentindo culpada, mas o maior culpado disso tudo fui eu, por ter permitido essa porra toda desde o começo, e agora a mina tá aqui chorando que nem uma criança, e tudo o que eu quero é que o efeito dessa droga passe rápido, pra eu poder abraçar ela forte e dizer pra ela que tá tudo bem, que agora está tudo bem.
Será o que eu irei dizer, porém, não é bem a verdade, pois, ha algo que tá martelando aqui na minha cabeça.
Aquela puta conversou com alguém no telefone, e esse alguém tá querendo me derrubar, sem contar que, ele mandou a mulher chamar a Hinata de patroa, e mais uma vez, eu tenho a certeza de que...
Tem outro cuzão querendo tomar a Hinata de mim.