Cinco

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Hinata

Depois que o Kurama me arrastou até aquele quartinho escuro e me colocou ao lado daquela outra menina que estava com os cabelos raspados, eu achei que seria o meu fim, que eu viraria uma peneira e morreria ali sozinha, sem nem dar um adeus para o meu irmão, do jeito que ele estava fazendo com essa garota que se chama Shena.
— Meu papo agora vai ser com essa novinha 171! - o Kurama disse e eu comecei a me tremer, e a rezar bem baixinho.
— Mano manera aí com a Hina, ela não tem culpa das merdas que o porra do Neji faz. - Uchiha disse em minha defesa.
— O que tu ainda tá fazendo aqui porra? - gritou zangado e deu um tiro pro alto, o Uchiha logo saiu e nos deixou a sóis. — Não tá vendo o que acontece quando a gente da muita confiança pra mulher? - falou apontando o corpo todo ensanguentando da menina.
— A porra da Shena procurou o destino que teve, e o único pecado da Hina foi ter nascido irmã do Neji, e ter esbarrado no teu caminho. - Uchiha disse e eu comecei a soluçar, triste por causa da má sorte que eu tive na vida.
— Eu não tô exigindo explicação de advogado de vagabunda não Uchiha, tá tirando com minha cara fiote? Anda sai fora, desaparece logo com essa vagabunda da Shena.
— Bem, eu fiz o que pude, sempre estive ao seu lado porque mesmo sendo um demônio, você é justo, não é à toa que te considero como um irmão, mas se minhas palavras não te serve de mais nada, eu saio fora e de mãos lavadas por essa garota. - o Uchiha diz e mesmo em meio as lágrimas eu consegui dar um meio sorriso de gratidão, nunca tive ninguém que me defendesse e falasse por mim nessa vida.
— Falou tão bonito que até devia virar pastor, não precisa mais voltar não, fica logo na igreja pastor. - Kurama disse sorrindo e o Uchiha foi embora zangado.
— Agora sou apenas eu e tu novinha, eu devia saber que tu não passava de uma loroteira, logo sendo irmã de quem é, eu devia desconfiar. - falou apontando a arma na minha cara. — Te prepara pra morrer novinha. - ele destravou o cano da arma, eu senti uma água quente escorrendo pelas minhas pernas e logo percebi que estava fazendo xixi, mas era mesmo a minha hora isso não importava muito, então eu fechei os olhos e comecei a orar baixinho.

      Oração on:
      Senhor se é chegada a minha hora, te peço que me receba de braços abertos, eu sei que não sou digna de todo o amor que você sempre teve por mim, eu sei que fiz coisas erradas e menti, mas foi tudo pra me proteger, e proteger o meu irmão, e se for mesmo da tua vontade a minha partida, eu apenas peço que cuide do Neji e coloque juízo na cabeça dele. Amém!
      Oração off

Esperei por um tempo a minha morte, mas percebi que nada tinha acontecido até então, me limitei a abri um pouco meus olhos e já vi o Kurama me encarando, com uma expressão interrogativa no rosto.
— Cê tava rezando? - ele perguntou.
— Sim! Estava pedindo para Deus preparar a minha chegada. - falei olhando nos fundo dos seus olhos azuis.
— Caralho tu se mijou toda fiona. - ele disse olhando pra minhas pernas e shorts molhados.
— Queria que eu fizesse o que em um momento como esse? - do nada criei uma coragem pra dizer essas coisas, acho que é porque não tenho mais nada pra perder mesmo, logo eu vou morrer.
— Porque tu saiu inventando essa história que é minha fiel?
— Geral ficou sabendo que eu fiquei com você por causa da dívida do Neji, e do nada choveu vários vapores querendo que eu fizesse o mesmo com eles, e eu.... eu
— Se protegeu usando o meu nome. - ele disse irritado, porém com um semblante mais calmo.
— Eu não poderia aceitar, ficar com tantos homens, asquerosos, logo eu que nunca havia me entregado pra ninguém antes de você, pra você ter uma ideia eu nunca nem beijei ninguém, por isso eu preferi pagar de tua fiel sim, eu não vou mentir, e quer saber de mais, eu prefiro morrer a ter que virar puta. - ele me olhou espantado e eu do nada criei uma coragem pra pegar na mão dele e fazê-lo colocar o cano da pistola na minha testa.
— Que isso novinha tá doida? - ele perguntou incrédulo.
— Me mata logo, aqui e agora, eu prefiro morrer nas tuas mãos do que virar marmita desses caras, de qualquer forma eu morreria também, meu destino tá selado então que seja logo agora.
Nesse instante eu senti as mãos dele fraquejar embaixo das minhas, nos olhamos intensamente, e aos poucos ele foi abaixando a arma, se levantou e virou de costas pra mim.
— Levanta daí e volta a pé pra tua casa, tu não vai entrar toda mijada no meu carro importado não. - disse e se retirou dali.
Como eu não estava amarrada, pois eu mesma sentei por conta própria na cadeira, pude me levantar, ainda com as pernas cambaleantes e desci o alto do morro até a minha residência, estava com muita vergonha pelo fato do meu short jeans estar molhado, mas como já era tarde da noite, não havia muitas pessoas na rua, apenas os vapores e esses abaixavam a cabeça no momento em que eu passava,  todas aquelas piadinhas que eles diziam comigo quando eu passava era coisa do passado, tudo por causa da mentira que minha amiga inventou e eu continuei mentindo também, para todos eu ainda era a fiel do Kurama, só não sei até quando, pois com certeza ele irá anunciar a todos a minha mentira, e logo vai chover de traficante no qual o meu irmão está devendo atrás de mim, e isso me dói demais.
O Neji está destruindo a vida dele e me levando junto, hoje por pouco eu não morri nas mãos do chefão do morro, e tenho certeza que os próximos que vierem me buscar não irão me tratar diferente, na real eu preferia ter morrido mesmo ali naquela casinha, pois eu tenho a plena certeza de que estou apenas adiando o inevitável.
(...)
Kurama

Olhar diretamente nos olhos da novinha enquanto ela puxava o cano da minha arma pra cabeça dela e mandava eu atirar, mexeu comigo de uma maneira que eu não consigo explicar, eu simplesmente fraquejei, e tive que sair imediatamente dali pois, eu temia fazer algo no qual fosse me arrepender depois, tipo segurar ela nos braços e cuidar dela para sempre, pois foi essa a vontade que eu tive ali. Por isso inventei o papo furado de não aceitá-la entrar no meu carro por que a mesma estava mijada e fugi logo de perto dela.
Porra a mina é mó firmeza, essa é que a verdade, ela estava claramente com medo pois até se mija ela se mijou coitada, mesmo assim pediu pra morrer, pois preferia a morte a virar puta de vapor, confesso que não é muito do meu feitio, mas eu fiquei com pena, a real é que a garota não tem culpa de ter nascido irmã do Noiado do Neji, e quer saber, eu não tô devendo nada a ninguém, sou bicho solto mesmo nesse caralho, pois se ela quer sair dizendo por aí que é minha fiel, pois que seja, pensando bem é até uma forma de me livrar rápido das putas que ficam exigindo pra eu assumir elas, as caralho sabem que eu só gosto de fuder e tchau, e ficam com esse papo furado de sentimento.
Continuei parado nesses pensamentos quando ouvi um chamado de rádio.
— Fala menor!
— Aí chefe! Só pra informar que tua fiel tá descendo sozinha a favela a essa hora da noite. - era um vapor do outro lado da linha.
— Avisa pros soldado zelar pela segurança dela até em casa, mas que fiquem no pianin, que não quero macho botando olho no que é meu. - nem sei porque disse isso, mas só sei que falei.
— Zulivre patrão! Aqui é mesmo que tá passando um homem na rua aqui pra nóis.
— Beleza. - eu disse e desliguei.
Fui pra casa, tomei um banho e deitei na cama, não tava mais afim de voltar pra o morro da bexiga, então só vesti a minha boxer e fechei meus olhos tentando pegar no sono.
(...)
Mas acontece que já passava de mais de uma hora que eu havia me deitado e nada de pegar no sono, fui até a minha mesinha e peguei um Back, acendi e fiquei ali pensando nas paradas da vida, quando de repente o par de olhos azuis invadiu a minha mente, tentei afastar minhas noias por ela, e cherei duas carreira inteira de Brizola, me joguei novamente na cama e a lembrança daquela bucetinha rosa veio me atormentar, e eu até salivei de vontade de sentir aquele cheirinho de maçã novamente, não aguentei e peguei meu rádio.
— Fala patrão!
— Aí Shika! Cola no barraco da minha fiel e traz ela aqui! Se ela questionar, diz que é o homem dela que está a requisitando.
— Pode pá patrão! Marca dez que eu tô chegando.
— Marco cinco, pois eu estou apressado. - eu disse e finalizo a chamada, não vou dar ousadia pra vapor, já basta o Uchiha que só porque cresceu comigo como irmão, se acha nos direito de mandar na minha vida.
Não deu nem os cinco minutos completo e a mina já colou na frente de casa, eu vi pelas câmeras de segurança coligadas no meu celular, então apertei o botão do meu controle e o portão se abriu, e em seguida a Hina já foi entrado na minha residência.
Eu nunca trouxe mulher aqui, essa é que a verdade, eu tenho um barraco só pra comer puta, mas essa eu deixo entrar, primeiro porque não tava afim de me levantar e sair de madrugada, segundo porque na real eu não tenho nojo nenhum dessa novinha, ela não deu pra ninguém além de mim, então tá tranquilo que ela deite na minha cama.
— Licença. - ela diz entrando no meu quarto, com a carinha toda sonolenta, e eu confesso pelo menos pra mim, que a achei mó lindona e fofa, e depois a mesma se assusta com o fato de eu estar só de boxer e já vejo suas bochechas ficarem vermelhas.
— Cola mais novinha! Vem fazer o teu serviço. - eu disse apertando o meu pau por cima da cueca, pois já estava ficando duro só de olhar pra essa carinha de inocente dela.
— Me... meu serviço? - ela pergunta meio espantada.
— Não quer pagar de fiel? Pois bem, tu tá livre desses otario, ninguém vai mexer contigo enquanto nois sustentar essa mentira, mas foder gostoso comigo está incluído nesse pacote. - eu disse sorrindo a olhando de cima a baixo, estava louco pra tirar essa roupa dela. — É melhor dar só pra mim do que pra muitos, cê não acha? - perguntei ansioso, no fundo estava com medo da resposta dela, pois se a mesma me negasse eu não iria obrigar, porém continuaria a deixando sustentar com a mentira.
— Tudo bem, acho que o senhor está certo, inclusive eu tenho mesmo que lhe agradecer pela proteção. - falou meio envergonhada.
— Menos melação e mais ação, vamo lá novinha, que eu tô cheio de tesão. - eu disse e ela levantou o vestido de uma vez, me dando a visão do seu corpinho perfeito, qual é, onde essa mina teve escondida durante todo esse tempo? A dona parece uma Barbie, gostosa demais.
Ela veio caminhando devagar na minha direção, e a cada passo que ela dava meu pau pulsava de desejo por ela, quando ela chegou perto eu não aguentei e já a agarrei, enchendo-a de chupões pelo pescoço, e passando a minha mão e apalpando com vontade a raba grande e as coxas grossas dela.
— Tu é gostosa pra caralho novinha, como que ninguém nunca reparou em tu? - eu perguntei ainda impressionado, enquanto me esfregava nela com vontade, como é que os caras que já toparam com ela antes não quiseram traçar essa porra, vou começar a pesquisar se os homens da minha comunidade são baitolas.
— Sempre reparam mas eu nunca dei ousadia pra ninguém. - ela diz já com a vozinha manhosa, eu não sei se é pelo o que ela disse ou se é pela voz manhosa, só sei que meu pau fica já pra estourar de tanto tesão, deito ela de uma vez na cama e abro suas pernas, e porra, eu fico doido quando vejo sua bucetinha rosa piscando pra mim, minha boca enche d'água e eu começo a chupar imediatamente.
— Aaann! Que delícia! - ela diz entre os gemidos e me deixa mais doido ainda pra entrar nela, acelero meus movimentos com a língua e logo sinto ela gozando na minha boca, eu não sei o que ela mina tem, mas, eu adoro fazer ela gozar.
Levanto de uma vez e coloco a camisinha, ela tá com os olhinhos fechados e controlando a respiração depois do orgasmo, a coisa mais fofa, me aproximo com cuidado e vou metendo nela, que me surpreende ao abrir mais um pouco as pernas pra me receber, e pra meu deleite, eu vou entrando cada vez mais nessa cavidade quentinha e apertada que ela tem, e as múltiplas contrações que eu recebo enquanto ela me aperta me deixa completamente doido.
— Aaah puta que pariu! Sua apertada da porra! - eu digo entredentes enquanto meto nela com vontade, seguro suas pernas e as levantou pra cima, começo a enfiar mais fundo, e a cara dela sentindo tesão e toda cheia de prazer me deixa completamente hipnotizado.
— Aaann! Aaanh! Eu quero mais, mais rápido. - ela diz manhosa e gemendo, e é um bagulho loko ver essa porra toda, me deixa até arrepiado.
— Tu gosta né safada? Pera que eu vou te fazer gozar gostoso aqui no pau do papai. - eu disse e virei ela de quatro, e se eu não estava doido o suficiente antes, fiquei mesmo de vez com a visão desse rabão empinado todo pra mim, dei um tapa e comecei a meter forte.
— Aaann! Aaannh! Que delícia! Isso é muito bom! - ela gemia sem parar, e só me induzia a meter com mais vontade, já sinto que não vou mais demorar.
— Safada! Cachorra! goza aqui pra mim vai! - eu pedi e comecei a acariciar seu clítoris com meu dedo.
— Aaaanh! - ela gozou forte e as contrações dela apertava meu pau de um jeito surreal, comecei a socar forte, até sentir o prazer total tomar conta de mim.
Gozei deliciosamente!
Ela caiu do meu lado, já toda apagada, e eu me encostei na cama, todo mole também, retirei minha camisinha e sorrindo e completamente relaxado fui me entregando ao sono.

Em dívida - Naruhina Onde histórias criam vida. Descubra agora