Kurama
Amanheci o dia e tomei um café da manhã mó delicioso, a Hinata é trabalhadora e faz tudo com muito capricho, ia optar por ficar em casa, mas tinha muito assunto na boca para resolver. Deixei a Hina em casa e parti reto pra boca com os cria, pois o Uchiha me passou a fita de que os novos armamentos já haviam chegado e que precisavam da conferida do patrão, então eu cheguei na boca e passei a visão por toda a artilharia mó pesadona, e com um sorriso conclui que estava tudo do jeito que o pai queria, inclusive o meu brinquedinho novo que só seria usado em ocasiões especiais, os menor ficaram tudo doido e frenéticos quando passaram a visão na nova bonequinha, e eu confesso que realmente também fiquei satisfeito, pois me sentia estrelando em um filme de guerra, literalmente.
— Essas porra realmente valeram o preção que foram, mó carga de primeira, os alemão que quiser invadir vão tomar bem no meio do cu. - eu disse sorrindo.
— Já é patrão, neguim que quiser colar aqui não vai ter vez não, já tô até chorando pela alma deles. - Uchiha disse sorrindo e olhando o novo brinquedinho que nem uma criança olhando pra um doce.
— Shika! Chama aí o Sai no rádio e vai com ele distribui os novos fuzis com os menor, presentão aí do patrão, os novos crias que baixaram na quebrada também vão receber, nosso morro tá fortalecido, tem menor e tem vapor o suficiente pra cobrir um exército, e nóis tá tudo preparado pra qualquer tipo de invasão, tamo na paz e não vamo atrás de ninguém, mas se neguin se meter a Zé por aqui, vai topar cara a cara com o próprio demônio. - passei meu discurso e os fortaleza comemoraram, eles precisavam saber que o pai tava on e zelando pela comunidade mais do que nunca.
— Pode pá patrão! Tô contigo e não abro! - Shika disse felizão e já foi cuidar nas atividades.
— Tu sabe que eu sempre tive fechado contigo desde quando nóis era moleque, e no que depender de mim, essa fita vai durar até o dia que nois descer reto. - Uchiha disse só pra mim depois que os cria foram embora.
— Qual é neguinho, tu é meu fechamento pow, meu sub e braço direito, nossa parceria só me fortalece irmão, enquanto eu tiver no poder, tu vai tá junto também. - disse e nois fizemos toque de mão.
Uchiha cresceu correndo comigo pelas vielas desse morro, se tinha alguém que eu confiava de olhos fechados esse alguém era ele.
E quer saber, hoje eu tô de leves, armamentos responsa, pagamentos em dia, a droga saindo e a grana entrando solta, todo o negócio fluindo deixando o pai o mó felizão, a vida é loka, os de verdade são poucos, e eu sei tudo quem são.
Ainda de boas resolvi bolar um beck, só pra marolar na mó paz, logo o Uchiha me acompanhou, é nois ficamos de boa em cima da laje, só observando a vista bonita da favela.
— As coisas tudo fluindo, patrão mó de boa, as parada da boca tudo em dia, os baile seguindo como o esperado, patroa esperando em casa, tudo na paz pro meu amigo e irmão. - o Uchiha disse e eu concordei sorrindo, fiquei pensando no que ele nas coisas que ele falou, mas logo me toquei que tinha algo errado nessa parada aí.
— Que patroa o quê fiote? Aqui não tem patroa não, eu sou rei delas, se eu quiser é só estalar os dedos e todas as putas do morro tão beijando nos meus pés. - falei mó bolado, parece até que o efeito da maconha havia passado.
— Porra a mina tá na tua casa, tu o mó boladão pagando de zangado pra cima dela por a mesma tá mostrando as pernas, pow porque tu não assume logo essa parada, tá na cara que a Hina tá paradona na tua também. - ele disse e meu coração começou a acelerar, não sei o que deu em mim, mas foi mó difícil manter a cara de mal e a pose de durão com essa revelação.
— Cê acha? Tá lógico que não, ela fez tudo desde o início só pra proteger aquele atraso na vida dela, que se chama Neji.
— Mano eu acho que ela que gosta de você sim, a mina tá toda felizona lá, por que tá morando contigo, porra não faz merda com a mina não, ela é mó responsa e já sofreu muito na vida, e continua sofrendo na mão do irmão dela.
— Eu sei porra! Por isso que eu não vou dar ousadia pra ela se iludir comigo e depois quebrar a cara, eu sou neguin de todas, não sei me ligar só em uma não tá ligado! - eu disse e o Uchiha balançou a cabeça negativamente.
— Mas tu pega ela que eu sei! Caso contrário ela não estaria toda a vontade na tua camiseta, aquela mina sempre foi osso duro, os menor tudo doido por ela, mas a mina nunca deu moral, só de casa pro trabalho, nunca nem colou em baile.
— Disso eu sei tá ligado! Se por acaso a Hinata já tivesse baixado por ali, certeza que eu já tinha observado, mas a mina é mó "house" mesmo, confesso que nunca tinha visto ela pelas quebradas.
— Como que tu ia enxergar mulher que presta se tua vista é toda embaçada com tuas putas, se liga na visão, uma mina que nem a Hina nunca que ia cruzar o teu caminho se não fosse por causa das tretas do irmão dela. - o Uchiha diz e eu acabo concordando com ele.
— Pelo menos pra alguma coisa aquele fela da puta prestou na vida. - eu disse sorrindo e de repente meus pensamentos foram direto naquele corpão lindo e naquela bucetinha rosa que até então somente eu tive o prazer de provar. — Delícia. - deixei escapar e logo ouvi a gargalhada alta do Uchiha.
— Mano, assume logo essa mina e... - deixei ele falando sozinho e pulei o telhado da laje, montei na minha moto e parti pra casa, tava de pau duro e com a boca salivando pra ter a delícia da Hinata se derretendo toda em meus braços.
Assim que cheguei em casa sentir o maior cheirinho de limpeza, a mina tinha limpado tudo, e eu que nem sou de reparar nessas paradas, me toquei que a mesma tava um brinco só, toda limpinha, fui procurá-la na cozinha, mas observei as panelas em cima do fogão com um rango mó da hora, e com o maior sorrisão no rosto, fui caçar a minha mina pela casa.
Opa!
Minha mina não, minha empregada, mas que por venturas nois também tava se pegando, o maior fogão tava rolando entre a gente, e eu tava doido pra apagá-lo, ouvi o barulho do chuveiro no quarto dela e já fui abrindo a porta do quarto dela e deitando na cama, tirei minha camisa e short e fiquei esperando ela só de boxer, e caralho, quando ela saiu do banheiro toda de toalhas eu fiquei durão que nem pedra, tive que apertar meu pau que tava pra rasgar minha boxer, e com a outra mão chamei ela pra mim, mas aí mina me negou.
— O que o senhor está fazendo na minha cama? Por favor, sai do meu quarto que eu preciso me vestir. - disse séria e eu quase não acreditei.
— Ué delícia! Tô aqui todo cheio de tesão por tu novinha, não me nega não, vem aqui sentar pro pai vem. - chamei ela novamente, mas a mesma continuou irredutível.
— O senhor disse que eu não lhe devia mais nada, portanto não tenho nenhuma obrigação de fazer sexo com o senhor. - falou virando o rosto e cruzando os braços. — Sei que estou aqui de favor mas...
— Tu não tá aqui de favor não novinha, tu é minha empregada em tempo integral e vai receber salário por isso, tudo nas correções como manda os figurino, pode crê que o patrão aqui acerta tudo direitinho, é só perguntar pros meu vapor, quer dizer, não pergunta não, pois não quero você de intimidade com eles.
— Transar está incluso no meu trabalho aqui na casa? Ou eu não preciso fazer isso?
— Só se tu não quiser, caso queira o pai tá aqui todinho pra você! - falei sorrindo e mordendo os lábios a visão dela só de toalha, tava me matando já, eu tava doidinho pra ter ela pra mim.
— Pois não quero não, sou sua funcionária e é melhor não misturar as coisas, preciso do trabalho e também do dinheiro, pois tenho que dar um rumo na minha vida. - ela disse e eu comecei a ficar agoniado.
— Eu te dou tudo o que tu quiser Hina, te dou a grana que tu precisar, é o que tu quer? Te dou dinheiro o suficiente pra tu comprar o shopping inteiro, os silicone que tu quiser. - eu disse e no mesmo instante ela deixou a toalha cair.
— Acha que por acaso eu preciso de silicone?
Ela me perguntou e eu passei minha visão pelo corpo todo perfeito dela, a rabona gigantona e toda redondinha, as pernas grossas e torneadas, cinturinha de violão e os peitão grande e redondos, todo empinadinhos e durinhos, que eu mesmo tive o prazer de apalpar, chupar e constatar que são mesmo de verdade, na real, ela não precisa de silicone mesmo não, a Hina é a mulher mais gata da favela, e a mesma já nasceu dessa maneira, parece que foi toda desenhada, essa mina não precisa de silicone, porém, ao fitar tanto o corpão delicioso dela, fiquei doido de tanto tesão, me levantei de uma vez e agarrei ela, chupando o seu pescoço, sentindo o cheirinho de maçã, e esfregando minha ereção na mesma. Essa mina me deixa doido.
— Por favor senhor Kurama, se comporte pois sou sua funcionária, e por favor saia do meu quarto, sei que a casa é sua, mas no meu quarto eu exijo privacidade. - ela disse me afastando e eu morri ali mesmo de frustração, o pau pulsando por ela, e a mina me negando o tempo todo.
— Tu se acha né vagaba? Pois saiba que puta é o que não me falta e eu não preciso ficar implorando por ninguém não, mas se por acaso tu ao menos sonhar em pegar alguém é morte na certa pra os dois, pois não esqueça que pra o morro todo você tá pagando de minha...
— Fiel? É eu sei disso, mas não sou de verdade como o senhor fica jogando na minha cara o tempo todo, e não se preocupe pois não tenho olhos pra homem nenhum, e sou muito grata ao senhor pela ajudas, porém como o senhor mesmo disse, puta é o que não lhe falta e isso eu não sou, portanto não irei ficar me comportando como uma. - ela disse e pegou uma roupa e passou direto pro banheiro batendo a porta atrás de si. Eu fui retado pro meu quarto, chutei a porta do meu banheiro cheio de ódio, e a mesma foi ao chão no mesmo instante, passei pro box e liguei o chuveiro e notei que pau tava tão duro que até doía, não tinha como esperar, bati uma punha ali mesmo bem gostosa na intenção da Hina, a mina tava me negando, logo eu, o rei da quebrada, mas essa merda não vai ficar assim não, logo eu mostro pra essa mina o que ela está perdendo.
Vesti minha calça jeans e coloquei minha camiseta branca e minha jaqueta preta, meu cordão de ouro só pra dar um grau a mais, meu perfume de lei, calcei meus pisante mais da hora, e fui bater na porta dela, só pra mostrar a beleza do pai, porém a porta estava meia entreaberta e com apenas um toque a mesma se abriu e eu tive a visão dela toda de camisolinha rosa e toda encolhida na cama, dormindo que nem um anjo, me aproximei dela e a embrulhei, o seu rostinho lindo estava com um semblante tão relaxado, fiquei satisfeito e a embrulhei com o cobertor, deixei a mesma descansando em seu quarto e desci pra cozinha.
A casa dia ela se supera, essa lasanha que ela fez é a melhor que eu já comi, porra eu só o maior cuzão mesmo, a mina limpou essa mansão gigante e ainda fez um rango bonzão pra mim, certeza que está cansada e eu falando de sexo pra ela, deve também estar na tpm, por isso me negou lá toda estressadinha, melhor eu ir aliviar meus tesão com as putas no baile, deixar a minha... não, a mina dormindo e depois quando eu chegar de volta em casa ela já vai estar de boa e com as perninhas grossas bem abertas pra mim.
Voltei pro meu quarto, escovei os dentes, passei novamente meu perfume só pra reforçar, peguei minhas chaves e parti pra curtir o bailão.
(....)
Hinata
Nossa foi impossível não me arrepiar toda no momento em que o Kurama me agarrou quando eu deixei minha toalha cair, ainda não sei como eu tive essa coragem toda, mas a Sakura disse que era o que eu tinha que fazer, e o que foi que eu ganhei, ele dizendo que ia sair pra pegar as milhares de puta que ele tem, sinceramente eu não sei o que eu tenho na cabeça, achar que o Kurama vai ter algum tipo de sentimento por mim, ele é o dono da porra toda, e tem as mina do morro tudo nos pés dele, até parece que ele vai deixar todas apenas pra ficar comigo, eu não vou ficar me iludindo mais com isso não, o que eu tenho que fazer é tirar o Kurama da cabeça, pois a Sakura estava certa, eu estava pagando de puta dele, ficando com ele na hora que o mesmo queria, mas acontece que ele é muito lindo e gostoso e...
Nossa! Foi muito difícil resistir a ele, todo safado com aquele sorriso sem vergonha, me chamando pra sentar pra ele, confesso que fiquei toda molhada, mas me respirei fundo e mantive a postura, e o Kurama saiu do meu quarto todo retado.
Decidi desistir de ir ao baile, e de todas aquelas paradas que a Sakura meteu na minha cabeça, ficar em paz é tudo o que eu quero na minha vida, então apenas coloquei minha camisola e fui me deitar.
— Hina! Hinaaaa! - acordo com os gritos da Sakura, e desci as escadas, a mesma estava na sala junto com o Uchiha, ambos arrumados para ir ao baile.
— Amiga, quê isso? - ela perguntou me olhando irritada e com as mãos na cintura. — Tu ainda tá assim? Bailão rolando quente aí na favela, e tu com essa cara de Cinderela sem madrinha.
— Amiga, não vou em baile nenhum, desisti dessa parada, vou mesmo é dormir.
— Só se você nunca mais me quiser como tua amiga!
— Qual é Saky, vai perder amizade por causa de um baile? - perguntei ainda sem acreditar.
— Aí amor, tô esperando lá no carro falô, resolve as tretas de vocês aí. - o Sasuke disse e se retirou, e a Sakura subiu as escadas com uma expressão magoada.
— Né só por causa disso não, primeiro que muito antes de Kurama aparecer na tua vida eu sempre te chamei pra sair comigo, e você dizia estar ocupada com o Neji e escola e trabalho, e eu aceitava, sempre colei contigo em todos os momentos e fui tua amiga, e agora que você tá nas tranquilidades, não quer sair com tua amiga, que quer apenas curtir uma balada sua mana. - disse com os olhos marejados e eu a abracei.
— Ai amiga, me perdoa, não tava pensando que era tão importante assim pra você, me desculpa fui muito insensível, mas não chora não mulher, senão tu vai borrar tua maquiagem. - eu disse assoprando o rosto dela.
— Aí perdi a vontade! Vim o mó animadona pra requebrar a raba contigo, e topo com você nessas condições. - falou entristecida.
— Poxa amiga, assim você me ofende, qual é? Né tu que vive dizendo que eu sou a mó lindona e tal, mais cedo eu tomei banho e lavei meu cabelo, olha aqui tá todo sedoso e brilhosão. - joguei meus cabelos que por sinal eram tão longos que chegavam até na cintura. — Só botar o vestido que tu me emprestou e passar um gloss nos lábios.
— Aaah! Juraaaaa? - ela disse animada e dando pulinhos. — Mas que nada de gloss, tua sorte é que eu só a mó responsa nas makes, vou deixar essa tua cara de boneca ainda mais linda em dois tempos.
E assim fizemos, o vestido que a Sakura me emprestou era preto brilhoso e super colado, o que deixou minha cintura ainda mais fina e enalteceu o meu bumbum, calcei os saltos altos que ela me arrumou e minhas pernas ficaram à mostra.
— Que pernão, hein amiga! Tu vai parar o baile hoje mulher. - Sakura disse e terminou de fazer minha make, me olhei no espelho e nem acreditei no que estava vendo, quase nem me reconheci. — Gostou amiga? Esse lápis preto destacou teu olhão azul, e esse batom vermelho deixou teus lábios ainda mais carnudo, é hoje que o Kurama chora e mamãe dele não vê.
— Ai amiga não fala nesse nome não, pois eu decidi que não vou competir com piranha. - falei dando de ombros.
— É amiga, realmente você não vai competir com ninguém, pois as piranha nem tem vez mulher, agora vamos logo pra esse baile, que já demoramos demais.
Tiramos juntas uma foto no espelho e sem mais perder tempo, nós saímos de casa e o Uchiha tava curtindo um som dentro carro, nós entramos no mesmo e ele partiu pro baile.
Ao chegar lá o Uchiha passou reto com a gente direto pro camarote e chegando lá, já tive uma visão que me deixou chateada, Kurama com duas putas no colo, porém, não ia dar ao mesmo o gostinho de ver triste, virei o rosto para o lado e fui para a outra ponta, bem longe de onde ele estava sentado, logo a Sakura veio comigo e trouxe algo para eu beber, acompanhei ela e fiz o que eu tinha decidido desde quando ela jogou umas verdades na minha cara, vir aqui e curtir o bailão com a minha amiga.
(....)
Kurama
Cheguei no baile ainda pensativo, meio doido por causa do que aconteceu mais cedo em casa, ainda não tinha tido a experiência de ser rejeitado por mulher, aliás antes mesmo de eu ir procurá-las, as mesmas já estavam sempre se esfregando em mim, me dando a maior condição, e eu que não sou bobo nem nada saia catando geral, porém, fiquei meio sem noção, sem saber o que fazer após ter sido negado pela mina que eu só o mó afim.
Pois é, eu sou afinzão da mina, e desde quando eu cheguei no baile, não consigo tirar ela da minha cabeça, eu criei essa história na minha mente de cansaço e tpm porque na verdade eu não queria aceitar o que ela me disse, que ela não me quer.
A mina não me quer!
Cheguei no baile e passei todo zuado pro camarote, preparei uma carreira em cima da mesa e dei uma fungada do caralho, engoli de uma vez um copão de Whisky, hoje eu não tô bem não, hoje eu tô doidão e neguin que vier com onda pro meu lado vai se dar mal.
— E aí mano! Tudo tranquilo na comunidade? - O Izuma chefe do morro do Pitomba e meu aliado, chegou me cumprimentando, fizemos o toque e eu o convidei pra sentar.
— Chega mais mano! Tá tudo na paz, comando tá forte, tudo nas tranquilidades. - respondi e logo apareceu a Shion e a Koyuki, e logo atrás delas chegou a Thya, tudo puta preparada, só no jeito de fazer eu me esquecer aquela lá que eu deixei em casa.
— Fiquei sabendo que tu se aposentou, só quer saber de uma certa patroa aí que tu tem em casa. - o Obito diz colando perto de nóis, já passando os olhos na raba da Shion, mas a mesma o ignora e senta no meu colo.
— Qual é pow! Desde quando mulher é motivo de neguin se aposentar, ainda falta muito pra o pai pendurar os chinelos. - disse e a Koyuki sentou na minha outra perna.
— E cadê a patroa? Geral aí dizendo que ela é toda princesinha.
— Ta em casa dormindo. - respondi dando outro gole grande no meu Whisky puro, pelo menos a mina tá lá toda quieta no nosso canto.
— Será que ela não vai se zangar se ver o patrão cheio de puta no colo? - O Deidara perguntou e a Koyuki sorriu, porém a Shion já foi logo pegando ar.
— Qual é fi, aqui não tem puta nenhuma não, eu sou amante do patrão, então exijo mais respeito. - a mina disse e os caras começaram a gargalhar, e até eu que estava meio bolado comecei a sorrir também, até parece que eu assumo puta como amante, na real é que eu só tenho uma fiel, e a mesma ainda é fake.
— O mano é o rei da favela e o rei das putas! - falou o Gaara chefe da Serrinha e outro aliado meu.
— Aqui tem pra todos! Thya não fica aí sozinha não, se anuncia aí pro meu parça Gaara. - foi só eu falar que a safada veio toda se abrindo pro lado dele.
— Oi, prazer gostoso!
— Oi delícia! A gata da favela, prazer. - Gaara disse já doidão pela puta.
— Tem pra mim também, Kurama? - o Obito perguntou sorrindo. — A zangadinha aí é gostosa, mas eu queria repetir a dose com essa gostosa aí! - falou se referindo a Shion e parece que a Koyuki não gostou em não ser escolhida.
Eu já tinha até voltado a ficar mais animado, quando de repente percebi uma agitação, e do nada todo o baile parou pra olhar pra um só local, e depois percebi que o dono, ou dona dessa atenção estava subindo pro camarote, e foi aí que eu comecei a ferver todo por dentro, pois ali, adentrando o meu camarote acompanhada do Uchiha e da fiel dele, estava a "minha" fiel, toda linda pra caralho, uma porrada de tão gostosa, por um momento eu fiquei alucinado, se toda simples e natural a Hinata é a perfeição em pessoa, imagina então ela toda trabalhada nas beleza, a mina tá simplesmente abalando todas as estruturas do baile, puta que pariu, meu queixo tá caído, tô babando aqui por ela.
Ela passa a visão pelo local e logo seus olhos bateram em mim, a mesma faz uma cara de desgosto por me ver com as putas no colo e se afasta pro outro lado com a mulher do Uchiha, ele deixa elas lá e vem falar com a gente, e o filho da puta vai ter que se explicar muito porque trouxe a Hinata aqui, mas antes que ele chegue o Obito já vai começando a falar lero no meu ouvido.
— Porra mano! Que mulher é essa? Velho eu preciso me aproximar, essa daí eu levo até pra casa e dou uma vida de princesa para a mesma. - o Obito disse secando a Hina de cima a baixo. — Gata demais caralho.
— Gata demais é minha pica! Essa aí é uma Deusa mermão! Como é que pode nascer linda desse jeito, acho que xonei. - o Gaara disse se soltando aos poucos da Thya, e todas as minas olhavam pra Hina com inveja, e eu já tava já pra morrer com esse tanto de gavião olhando e comentando sobre ela, pois não era só ao meu redor, a mina tinha mesmo parado o baile.
— Se tu conhecer ela me apresenta, eu sou bicho solto, mas se essa aí me quiser eu assumo. - Pesadelo disse e logo eu comecei a me inchar.
— Respeita que essa aí é a fiel! - o Deidara disse e eu continuei calado. — A patroa que tinha ficado em casa dormindo. - foi só ele falar isso e os caras pediram desculpa.
— Caralho irmão! Foi mal véi! Não imaginei que fosse ela porque tu disse que a mesma tinha ficado em casa dormindo, mas meus parabéns heim! E mais postura caralho, como é que tu tem uma mulher dessa e fica rodeado nos vacilos desse jeito. - Obito falou e olhou pras minas.
— Qual foi! Meu lance com o Kurama é das antigas, a dívida do Neji tá grandona, mas a verdadeira que é assumida e bancada aqui sou eu. - a Shion disse pegando ar, e fuzilando a Hina com os olhos, parece que a presença da novinha tava mexendo mesmo com todo mundo, pois a Shion sempre foi de boa.
— Mano se tu não quiser eu quero, se for mesmo por causa de dívida eu pago, dou até meu morro todo pra levar essa mina pra bem longe comigo. - Gaara disse ainda encarando a Hinata, que agora rebolava a raba grande dela até embaixo com a mulher do Sasuke, que por sinal finalmente colou perto da gente.
— Fala aí meus chegados! Gaara, tava sumidão aí do mapa rapá, nunca mais tinha visitado os amigos. - Uchiha disse e os dois fizeram um toque de mão.
— Muita parada pra resolver lá na Serrinha, mas confesso que tô adorando a noite de hoje. - Gaara respondeu sem nem olhar pra cara dele, continua olhando pra minha...
— Aí meu parça! Muito bem acompanhado hoje heim? - Obito disse.
— Tô mesmo, mano! Ali é minha mulher, e a outra é mulher do patrão, as duas são amigas desde criança. - falou nas maior naturalidades.
— E como é que tu sai nas fitas carregando a mulher dos outros pra baladas sem os meu consentimento? - perguntei já o mó irritado, dei outra golada na minha bebida.
— Ué! A Sakura convidou a amiga a mesma aceitou, se arrumou em dez minutos pois ela já estava até dormindo. - falou como se tudo isso não fosse nada demais.
— E quem se importa, comigo aqui no colo do pai siliconada nenhuma tem vez, isso aí é só pra pagar as dívida, o morro todo sabe, não é meu nego? - Kayoko perguntou cheirando meu pescoço e a Shion fez o mesmo.
— Se for isso já te disse pra dizer teu preço, que eu pago até em dobro e levo essa princesa pra casa. - Gaara disse, parecia que tava hipnotizado com a mesma, e pra mim foi a gota d'água, levantei de uma vez jogando as duas cachorras no chão e dei um soco no Gaara que o mesmo bolou pelo camarote, depois o peguei pelo colarinho fazendo o talarico olhar na minha cara.
— Tu só pode tá de brincadeira comigo seu arrombado de merda! Só não te passei pra cima ainda porque pensava que tu era meu chegado, mas tu fala mais uma gracinha aí com a minha mulher que eu te encho de furo.
— Qual é mano, olha a postura! Larga o cara! - Uchiha disse me tirando me soltando dele junto com o Obito.
— E tu velho! Qual é tua? Traz o problema aqui pro meu baile e depois fica fazendo cara de desentendido. - disse todo errado pro Sasuke.
— Mano só trouxe as mina na paz, qual é a tua mesmo?
— Deixa de querer tirar o teu da reta, que não tô bem contigo não viu. - encarei o Uchiha que apenas me olhava balançando a cabeça negativamente.
— Desculpa Kurama, eu me deixei levar pelo o que as mina disseram, mas já me toquei que não é por causa de dívida não, tá na cara que tu paga o pau pra tua fiel. - O Gaara disse arrependido e eu fiquei pensando nas palavras dele. — Perdão aí, e pode deixar que eu nunca mais olho pra ela, tua mulher pra mim já virou foi homem.
— Tudo isso por causa dessa puta de luxo? Peraí que eu vou colocar ela no lugar dela. - do nada a Kayoko disse e saiu de perto da gente, e os caras ficaram se olhando sem entender nada do que a doida tava dizendo, mas aí quando eu me toquei que ela estava indo atrás da Hinata e já ia levantando a mão pra bater nela, eu não pensei nem duas vezes, e peguei minha pistola e acertei um tiro certeiro bem na mão dela, fazendo a mesma cair no chão gritando de dor.
— Oh Deidara! - chamei meu gerente aproximando das meninas.
— Fala patrão!
— Leva essa puta lá pro fundos e raspa a cabeça dela no zero.
— Pode pá chefe!
— Por favor, Kurama! Não faz isso comigo! - a puta pede implorando.
— Tu não aparece nunca mais na minha frente, e nunca mais pensa nem em olhar pra minha mulher, pois em vez de cortar só o teu cabelo, eu mando cortar cada parte do teu corpo. - eu disse e a mesma saiu chorando arrastada pelo Deidara, e só aí que eu me virei pra Hina.
— Agora o meu papo vai ser contigo Hinata.

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Em dívida - Naruhina
FanfictionNaruto é o dono do morro mais perigoso do Rio de Janeiro