Em dívida - Naruhina

Trinta e seis

Hinata

"Hina! Não esqueça! Eu te amo! Sempre vou te amar! "

Depois que o Naruto tomou o tiro eu acordei sobressaltada e me sentei na cama, estamos na cápsula, o anexo de segurança que tem na casa do Uchiha, na casa do Naruto também tem um, eles fizeram para nos manter dentro nos dias de invasão, para não tomarmos bala perdida e nem sermos sequestrada, aqui é a prova de tiro, e já faz um tempão que eu estou aqui com as meninas, e como estava tão cansada, acabei cochilando.
— Que foi miga? Porque gritou? - Sakura perguntou tentando me acalmar.
— Um sonho mó neura aí amiga! Sonhei que o Naruto tomava um tiro. - eu disse e ela me abraçou.
— Fica sussa amiga! Vamo voltar a rezar, logo logo o Kurama e o Sasuke estão de volta pra gente.
— É sim dona Hinata! E eu estarei aqui de prontidão para qualquer coisa. - aquela doutora metida diz e eu fecho a cara pra ela.
— O que essa aí tá fazendo aqui? Por acaso foi o Naruto que a trouxe? - eu digo zangada e ela se encolhe.
— Não amiga! Essa aqui é a Ino! Ela é namorada do Sai, ela não é que nem essas mina aí que quer tudo sentar pra os nossos homens não, fica na paz. - a Sakura diz, e se ela diz então eu acredito.
— Eu não quero confusão com ninguém não, só quero trabalhar pra sobreviver, pois meus pais morreram, e eu tô sozinha no mundo, sou recém formada e é difícil arrumar emprego. - ela diz com os olhos baixos e ali eu até me lembro de mim antes de conhecer o Naruto.
— Amiga, foi ela que viu o Deidara te jogar no carro do Obito e foi correndo contar pro Kurama.
— Nossa você fez isso mesmo? Então eu te devo a minha vida! Muito obrigada e desculpa por tudo aí! - eu peço chorando e ela me abraça.
— Tudo bem! Tenho certeza de que se a senhora tivesse no meu lugar, faria a mesma coisa.
— Faria sim! Mas pode tirar esse senhora aí, pois eu acho até que sou mais nova que você, já que tu já é até formada em médica, e eu tô nos corres pra vê se termino o ensino médio. - eu digo e ela da risada. — Sem contar que agora somos amigas.
— Sim amigas. - ela diz, por um momento nós até esquecemos de tudo o que está rolando no momento, mas só por um momento mesmo, e logo já voltamos a fazer as orações.
— Aí amigas! Olha só a notícia que tá passando aí na internet. - a Sakura diz e mostra o celular pra gente.

"A guerra entre traficantes continua no Morro do Vidigal! Segundo as autoridades competentes! A troca de tiro ainda está grande na comunidade, e não há sinal de rendição por nenhuma das partes.

— Ah! Merda! Naruto! É bom você voltar pra mim! - Deito na cama que tem no anexo e deixo minhas lágrimas rolarem.
— Amiga se acalma, tu tá muito nervosa, tá toda roxa também, nem deu tempo de ir no postinho. - a Sakura diz e a Ino já vem no meu encalço e começa a me examinar.
— Seus ferimentos são superficiais, porém, logo depois disso passar, nós vamos fazer exames para ver de uma maneira mais aprofundada.
— Minas só o pé da minha barriga dói, o Obito me deu vários chutes.
— Isso aí teremos que observar com mais calma. - ela diz um pouco preocupada analisando a mancha roxa na minha barriga, e eu começo a chorar.
— Amiga não precisa chorar! A Ino depois vai te passar uns remédios e tu logo fica boa.
— Amiga eu não tô chorando por causa disso não, é porque bateu uma angústia agora no meu peito e eu tô preocupada com o Naruto.
— Amiga se acalma, vamos voltar a rezar.
— Vamos. - eu digo, porém, não consigo parar de chorar, eu só vou ficar tranquila quando eu tiver o meu amor aqui comigo.


(....)

Kurama

Acabei de adentrar no morro, a troca aqui tá grande, mas conseguimos conter, os caras do morro da Boneca vieram dar o reforço que eu pedi, como haviam prometido, o chefe de lá esteve de prontidão quando eu solicitei e isso não será esquecido.
— Chefe! Coisa boa te ver! - um dos meus vapor chega perto, nós crescemos e invadimos geral, escuto o barulho dos cinco fogos anunciando que o antigo chefe tava morto, e que o chefe agora era eu.
O Obito cresceu pra cima de mim sem medir as consequências, agora ele tá aí com a cabeça metida numa estaca de madeira, em um ponto bem estratégico e mais visível do morro do Vidigal, eu quero mesmo é que todos esses cuzão entendam o que vai acontecer com eles se por acaso mexerem com a minha mina, olho bem pra cara do Gaara no momento em que enfio a cabeça do filho da puta na estaca e ele engole em seco, o recado está dado.
— Coe irmão! Falei que ia tomar esse morro aqui pra tu não falei? - o Uchih chega com o resto dos nossos crias e eu lhe dou um abraço.
— E eu falei que brotava aqui pra te buscar, a parada estando séria ou sussa, não falei?
— Pode pá! Mas se liga aí na visão! - falou apontando para os nossos trazendo os vapor que ainda escaparam e foram pegos de refém, eles jogam todos de joelhos e apontam armas pra cabeças deles, pelas minhas contagens são doze no total. — E aí irmão! O que fazemos com esses porra aqui?
— Falei que não queria sobreviventes não falei? - eu disse irado já apontando a arma pra cabeça do primeiro, porém o cara me olhou chorando.
— Aí chefe por favor não mata nois aqui não! Nós jura lealdade na hora aqui pro novo patrão! Até porque o antigo nos abandonou aqui pra morrer. - o cara diz e eu olho pro Uchiha que apenas da de ombros.
— Tem algum aqui que era diretamente chegado do Obito? - perguntei mas já sabia da resposta, pois todos os chegados do Obito estavam lá na casa de praia com eles, os ratos fugiram e deixaram os vapor pra trás sem nenhuma instrução, por isso foi fácil tomar essa porra aqui.
— Todos nós aqui é vapor! - ele responde.
— Agora serão menor! Vão ficar tudo em posto separado, juntamente com vapores de minha confiança, até se provarem dignos de subir de posto, vão ficar perto da entrada, nada de colar perto da minha boca não. - falei e eles agradeceram, e logo eu me virei pros manos que vieram me ajudar.
— Aí! Valeu aí pelas contenção, essa parada não será esquecida!
— Que isso irmão! Nós tamo junto morô? A partir de agora eu não quero mais confusão contigo não. - o Gaara disse e nós demos toque de mão. — Agora irei me retirar e brotar na minha quebrada pra dar aquele sossego no coração da minha coroa. - falou sorrindo e saiu dali junto com a sua tropa.
— Mano eu também tô nessa vibe! Tu pode contar comigo e com meu morro pra tudo, pois pelas experiências que já tive com você e a tropa do Kurama, pude perceber que cês são de verdade, e que não abandonam os amigos. - o Kakuzu disse e concordei com a cabeça.
— Pode pá, man! Pode crer que eu não vou esquecer dessa parada aqui hoje não...
Senti uma dor enorme na minha costela, olhei pra baixo e percebi que tinha sangue escorrendo da minha barriga, do nada um dos vapor do Obito que estava ajoelhado tirou uma arma do meio das calças e atirou em mim.
— O Obito era meu amigo e... - antes do filho da puta terminar de falar, uma chuvarada de tiro por parte dos meus soldados e dos soldados do Kakuzu atingiu tanto ele quando os onze restantes no qual eu tinha acabado de dar as ordens pra não matar, puta que pariu, que não se deve deixar neguin vivo pra contar história não, mas é bom pra mim aprender, de outra vez eu não tenho mais compaixão, a vida é aprendizagem mesmo, pode pá.
Quando tudo estava finalizado, o que tinha testado era apenas uns porcos mortos numa poça grande de sangue.
— Bando de cuzão! - o Kakuzu disse guardando a arma dele.
— Aprendizagem mano! Lição de hoje! Não deixe ninguém da tropa inimiga vivo.
— Pode pá!
— Aí vai cuidar desse tiro aí! Eu já tô voltando pra minha quebrada! Fé! - o Kakuzu disse e nós fizemos o toque.
— Vai na fé irmão! - falei e o cara foi embora, logo depois eu chamei o Hidan e disse:
— Faz a distruibuição dos vapor e tudo ai, cola na boca, ocupa tudo, o Vidigal agora é da tropa do Kurama, observa as papeladas, os lucros, os b.o, e passa tudo pro Uchiha, ele vai ser o frente daqui a partir de agora. - eu disse já passando a mão por cima do local que levei o tiro e sentindo o sangue descer solto.
— Nois vê isso depois caraí! Agora vamo tratar desse raspão aí. - o Uchiha disse me ajudando a caminhar sem mais demora nós entramos nun dos carros.
— Patrão vai na fé aí, pode deixar que eu vou deixar aqui tudo nas ordes. - o Hidan disse e eu assenti.
— Logo eu mando o Shika brotar por aqui pra te ajudar.
— Caralho irmão! Aguenta firme aí porra! - o Uchiha disse preocupado observando o tanto de sangue que escorria.
— Tá tranquilo irmão! - Respondo tentando tranquilizar ele, mas a verdade é que eu já estou sentindo a minha vista escurecer.
Enquanto eles dirigem o carro em direção ao Alemão eu fico passando a visão nas fotos da Hina no meu celular, lembro de tudo o que nós passamos juntos, desde a nossa primeira vez, até o último dia que dormimos juntos, tudo perfeito, e então uma saudade tremenda começa a invadir meu coração e começa a doer mais que a ferida da bala, se eu pudesse escolher um bom lugar para morrer, com certeza seria nos braços da minha princesa, pois foi onde eu tive os melhores momentos da minha vida.
— Aí porra! Dirige logo aí pro Alemão! Eu quero chegar a tempo pra ver a Hinata. - eu digo retado, eu só queria mesmo a Hinata aqui comigo! Eu gostaria de me despedir e ir embora com o gosto dos lábios dela na minha boca.
— Considere feito irmão! - o Uchiha diz me olhando diferente. — Porque tu tá chorando?
— Por nada caralho! Dirige essa porra logo, eu quero ver a minha mulher.
— Pega meu telefone e liga pra patroinha!
— Eu ligo do meu mesmo. - liguei e deu caixa postal, aí eu lembrei que a mina tava sequestrada, provavelmente jogaram o celular dela fora. — Ela deve tá sem celular, me passa o teu aí mesmo.
Sinto gosto de sangue na minha boca e começo a ficar tonto, então numa última tentativa eu pego meu celular e ligo pra Sakura, clico em chamar e com apenas um toque ela me atende.
— Sasuke cadê tu amor? - sinto a preocupação na voz dela.
— Né o Sasuke não, aqui é o Kurama! Hinata está contigo? - eu digo e pouco tempo depois já ouço a minha princesa falando com a voz nasalada, entregando totalmente que tava chorando.
— Naruto! Amor? Me diz que cê tá bem? Meu coração tá apertado. - pela angústia dela, da pra perceber que a mina já tava sentindo algo, e e aí que eu me toco que a nossa ligação é muito forte.
— Mina eu to na estrada! Mas não sei se chego aí a tempo, eu queria muito chegar logo aí, porque eu não quero te deixar sozinha, mas eu tô perdendo muito sangue e realmente não sei se vai rolar! Mas meu amor, saiba que você é a mulher da minha vida, aquela que me ganhou desde a primeira vez que olhou pra mim, e eu posso morrer hoje, amanhã, ou daqui a cem anos, e vai ser sempre com a certeza de que foi você! É você! E sempre será você! Porque eu te amo demais minha princesa.....
— Naruto que história é essa meu amor? Pelo amor de Deus o que rolou aí? - ela pergunta aos prantos.
— Mina não esqueça! Eu te amo! E sempre vou te amar!
— Naruto.... - A voz da minha princesa arrastada em prantos é a última coisa que eu consigo ouvir antes de imersar na escuridão.