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PORQUINHOS-DA-ÍNDIA FAZEM MEU DIA UMA AVENTURA

PORQUINHOS-DA-ÍNDIA FAZEM MEU DIA UMA AVENTURA

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! Violet Jophy ¡

O OCEANO ESTAVA CALMO, o silêncio prevaleceu entre o bote, conseguimos pegar Percy que estava desacordado.

Fizemos uma espécie de barco a vela com uniformes cinzentos, Annabeth estava ajeitando a vela e Steve observava ao redor procurando alguém ainda vivo, mas acho que ele estava atrás de Tyson.

Imaginei o que Percy sentiria ao saber de tudo, ele estava deitado em meu colo, Steve garantiu a nós duas que Percy iria acordar, mas eu não sabia como ele sabia daquilo.

Consegui recuperar a carta de meu pai, que flutuava pelo oceano, partida ao meio e encharcada, as letras borradas, e algumas partes faltando, aquilo com certeza me doía mais que uma facada, era uma das únicas coisas que havia sobrado dele, e eu consegui perder até isso.

No meu colo, senti Percy se mexendo, finalmente, ele abriu os olhos e tentou se levantar, mas parecia tonto o suficiente pra isso.

- Descanse - Falei. - Você vai precisar.

- Tyson...? - Ele perguntou confuso, sabia que ele tinha que saber daquilo uma hora ou outra

- Percy, sinto muito, mesmo. - Respondi

Ficamos em silêncio enquanto as ondas nos jogavam para cima e para baixo.

- Ele pode ter sobrevivido - Disse Annabeth. - Quer dizer, o fogo não pode matá-lo.

As ondas batiam suavemente no barco. Annabeth mostrou a Percy algumas coisas que salvamos dos destroços. A garrafa de Hermes (então vazia), um saquinho com ziper cheio de ambrosia, duas camisas de marinheiro e uma garrafa de refrigerante.

Eu tentava dobrar a carta sem danifica-la mais do que estava. Percy olhou confuso

- O que é isso? - Ele perguntou com a mão em sua cabeça por causa da dor

- É a carta do meu pai - Respondi

- Ah... eu sinto muito - Ele disse me olhando - Posso tentar secar se você quiser

- Você conseguiria? - Perguntei

- Eu nunca tentei - Ele disse e tocou na carta, algumas gotas caíram rapidamente, melhorou muito, mas ainda estava úmida e as letras ainda borrada - É o máximo que eu consigo, me desculpa

- Tá tudo bem, obrigada! - Respondi

- Bom... eu posso guardar ela pra você, se cairmos na água, ela não vai molhar se eu não quiser - Percy disse estendendo sua mão

Eu pensei um pouco, e então entreguei, ele guardou em um bolso de seu casaco

- Obrigada mesmo! - Respondi sorrindo

Navegamos por horas. Agora que estávamos no Mar de Monstros, a água reluzia em um verde mais brilhante, como o ácido da Hidra. O vento tinha um cheiro fresco e salgado, mas trazia também um odor metálico, como se uma tempestade se aproximasse. Ou algo ainda mais perigoso.

𝐌𝐘 𝐇𝐄𝐑𝐎 𝐁𝐎𝐘  - 𝓟ercy 𝓙ackson Onde histórias criam vida. Descubra agora