Capítulo 29 - GRECO-ROMANO

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Nota ao leitor

De todo o livro, esse provavelmente é o capítulo em que você mais encontrará erros ortográficos. Infelizmente acabei perdendo o capítulo 29 que havia escrito originalmente e precisei escrever tudo novamente, às pressas, para manter o cronograma que me comprometi com essa publicação (e outras). Sendo assim, peço perdão desde já e desejo que aproveite a leitura!

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Capítulo 29 – GRECO-ROMANO

As coisas na Pão de Céu estavam cada vez melhores: mais clientes na padaria, mais pedidos em grande escala e mais demanda. Isso significava que eles tinham cada vez mais trabalho.

E, ainda assim, mais um dia Joaquim faltaria o trabalho.

Era uma sexta-feira e ele havia combinado com Felipe mais um encontro diurno, dessa vez fora da cidade, e tia Sabrina não ficou muito contente com a informação de que as duas ficariam sozinhas mais um dia. Só que naquele momento o rapaz teve uma saída: ele se lembrou de que eles já tinham caixa o suficiente para contratar uma ajudante.

— Uma não, duas! — ele completo, animado.

E a animação dele também tomou conta das tias, que saíram de casa sem mais nenhuma briga, logo pensando em como as coisas ficariam melhores quando contratassem pessoas para ficar no atendimento da padaria.

Joaquim: 10.000. Tias desesperadas: 0!

*

Uma hora depois Joaquim saiu de casa carregando um monde de vasilhas e Felipe se apressou para ajuda-lo a levar tudo para o carro — naquele dia uma caminhonete azul-escuro tão bonita que o padeiro sentiu vontade de inventar uma aposta e colocar ela no jogo.

Porque, claro, ele não pensou no IPVA!

— O que é tudo isso? — Felipe questionou, enquanto enchiam o banco de trás do carro com as coisas de Joaquim.

— A gente vai passar o dia todo com fome? — rebateu, e antes que o outro pudesse responder ele correu até o carro preto parado logo atrás da caminhonete. — Separei isso pra vocês — ele entregou um saco de papel cheio de biscoitos para o segurança no banco do passageiro, mas no carro tinham cinco deles. — Só pra aguentarei até chegarmos pro café de verdade.

Os homens ficaram animados como se não tivessem comido nada há dias.

Joaquim voltou apressado até o carro e entrou, prendendo o cinto pouco antes de Felipe arrancar com o carro.

— Você está mimando demais os meus seguranças — afirmou, com um sorrisinho no rosto.

— Talvez você esteja mimando de menos — respondeu, no mesmo tom. — Eu sou um trabalhador, sei como faz falta ser tratado bem!

— Assim eles vão ficar apaixonados por você.

— Vão sim, logo depois de você!

Eles saíram da cidade e continuaram, seguindo a estrada em direção a Sete Lagoas, mas tomaram outro caminho bem antes de chegar a cidade. Joaquim havia pegado emprestado com Aluísio as chaves do sítio da família dele e havia proposto a Felipe que passassem o dia longe das confusões da capital e se divertindo um pouco.

— Você sabe que a gente podia ter encomendado quantas refeições completas você quisesse, não é?! — ele pontuou, quando voltaram a falar sobre comida no meio do caminho.

— Sim, eu sei, mas cozinhar é uma das minhas armas pra conquistar você!

Felipe soltou uma gargalhada alta, mas Joaquim não se surpreendeu, já estava se acostumando ao fato de que se tornava um palhaço toda vez que estava com o jovem Sr. Kravtsov.

KravtQuim - Máfia e Pão (Romance gay hot)Onde histórias criam vida. Descubra agora