Capítulo 19 - TAPETE

50 9 21
                                    

OU TOALHA

OU ROUPÃO


Felipe ainda estava rindo quando Joaquim se levantou, dando uma longa espreguiçada e dizendo:

— Eu devo estar ficando bêbado porque tô começando a te achar um cara divertido!

— Isso foi a coisa mais ofensiva que você já me falou — Felipe rebateu, ainda sorrindo.

— Isso porque você não ouve meus pensamentos!

Joaquim riu, dando a volta em Felipe para ir pegar o telefone que deixara carregando na mesinha de cabeceira da cama, mas de repente o mafioso agarrou seu calcanhar.

— Me ajuda a levantar!

— Fracote!

Joaquim se curvou, segurando na mão de Felipe e o puxando com tudo, mas quando o rapaz se levantou, a toalha ficou no chão.

Um suspiro escapou da boca de Joaquim quando ele encarou a virilha de Felipe, sentindo a boca ficar seca.

— O que você tá olhando? — Felipe questionou.

Quando Joaquim levantou a cabeça, viu que estava sendo encarando por aqueles olhos escuros e sua primeira reação foi soltar um risinho e se virar para correr.

A primeira reação de Felipe foi segurar na lateral do roupão de Joaquim, a puxando com força e no mesmo momento o nó na cintura do padeiro se desfez. Felipe assistiu quando, involuntariamente, o corpo de Joaquim girou, primeiro tirando um braço do roupão e depois o outro, e então ele se estatelou sobre o tapete caro, batendo a bunda e se apoiando sobre os cotovelos.

— Desculpa... — Felipe começou a dizer, mas parou, ao ver o corpo nu de Joaquim.

Os pelos desciam do peito para a barriga, seguiam a virilha e as pernas... Ele fixou o olhar no peito proeminente e o mamilo que tinha uma cor muito parecida com a dos lábios dele. De repente Felipe passou a língua sobre os lábios, como se sentisse fome e Joaquim tivesse sido servido como o prato principal.

— Você tá ficando duro... — Joaquim pronunciou, inspirando fundo porque...

— Você também — Felipe disse, como se realmente lesse a mente dele.

Foi então que ele se ajoelhou no tapete, colocando a perna direita entre as pernas de Joaquim. O padeiro se sentou, levantou a mão para tocar no braço do mafioso e a subiu até tocar seu ombro, sentindo que ele arfava.

A mão de Felipe subiu, sedenta para tocar o mamilo de Joaquim e o apertou, fazendo com que ele gemesse baixinho.

Foi então que, finalmente, os seus lábios se tocaram em um beijo intenso e desejoso. As línguas se tocando dentro da boca um do outro, enquanto os corpos se entrelaçavam em um abraço apertado.

A mão de Felipe passou sobre a barriga de Joaquim, alisou sua cintura e então subiu por suas costas até segurar em seu pescoço, o puxando para trás e lhe fazendo deitar. Então, ele passou a perna sobre a cintura de Joaquim, pressionando sua ereção sobre a dele, os dois gemendo ao mesmo tempo.

Eles estavam entregues, o toque da rigidez sobre as virilhas e a maciez da pele com pele, os pelos de ambos se misturando enquanto o suor brotava tentando refrescar dois corpos que só tendiam a se esquentar. A se incendiarem.

Eles se beijaram mais e mais até que Felipe desceu, tocando o pescoço de Joaquim com os lábios e fazendo um caminho até o peito, abocanhando o mamilo com desejo e o chupando com toda a vontade que tinha em si.

Joaquim se remexia e gemia alto, o corpo se contorcendo de prazer enquanto a língua de Felipe fazia voltas em um peito e depois no outro, a boca se fechando em pequenas mordiscadas que lançavam ondas de prazer sob sua pele.

Eles ficaram assim por um tempo, até que Joaquim puxou Felipe de volta, lhe dando um selinho antes de se virar, ficando sobre ele enquanto se posicionava no meio de suas pernas.

Eles se encararam. Olho no olho. Os castanhos de um invadindo os castanhos mais claros do outro, como um conector virtual, passando mensagens, trocando informações...

— Você é tão safado, seu idiotinha mimado!

— E você muito mais, padeiro imbecil!

Joaquim riu enquanto descia, fazendo um caminho com a boca pelo peito peludo e depois a barriga tatuada de Felipe até parar na virilha, fungando com vontade, absorvendo o cheiro de sabonete caro antes de abocanhá-lo desesperadamente, o sugando assiduamente enquanto se sentia cada vez mais excitado ao ouvir seus gemidos altos.

— Você gosta disso? — Joaquim disse, levantando a cabeça para encará-lo enquanto sua mão continuava a se movimentar.

Para cima e para baixo, para cima e para baixo em um ritmo leve.

— Sim... — a voz de Felipe saiu em um sussurro enquanto ele ofegava compassadamente.

Gostando do que via, mas desejando por muito mais, Joaquim segurou na perna de Felipe e o virou, fazendo com que ficasse empinado para ele. Suas mãos se posicionaram em sua bunda, abrindo o caminho para que ele abaixasse a cabeça, o lambendo furiosamente, a língua fazendo círculos, depois entrando nele e levantando um pouco a boca para lhe dar leves mordidas, o que fazia Felipe gemer ainda mais alto.

Quando achou que ele já estava molhado o suficiente, Joaquim se posicionou de joelhos atrás de Felipe e entrou vagarosamente nele, sentindo um arrepio gostoso correr por seu corpo, o fazendo gemer e mexer os músculos das costas vagarosamente, o que pareceu dar vida ao dragão tatuado em sua pele.

Felipe fincou as unhas no tapete no primeiro momento, quando a pontada de dor o atingiu de uma vez. Mas Joaquim se movimentou calmamente, e a dor logo virou prazer, o fazendo se sentir cada vez mais entregue. Ele aproveitou, estocada atrás de estocada, as sensações se espalhando pelas pernas, os braços e todo o resto do corpo, mas ele queria mais, então pediu Joaquim para se deitar e se posicionou sobre seu corpo, sentado sobre ele e começando a cavalgar rapidamente, arrancando urros de prazer da boca do padeiro.

— Pilantrinha vagabundo! — Joaquim falou, o olhando nos olhos enquanto mordia o lábio inferior.

Felipe sorriu, mostrando os dentes, e colocou os pés no chão, começando a subir e descer com velocidade e só parando quando ouviu Joaquim gemer com o orgasmo. Ele continuou sobre ele, se masturbando até que também gemeu descontroladamente e finalmente caiu ao lado do outro.

Eles estavam suados, ofegantes e sorriam como se tivessem ouvido uma piada. Seus corpos tremiam, parecendo querer lutar contra o cansaço que viria a seguir, como se viciados com a adrenalina dos movimentos que haviam acabado de praticar. Joaquim se levantou um pouco, se curvando para dar mais um beijo em Felipe; um beijo longo e lento e molhado e gostoso.

Logo depois se virou, ficando deitado de costas para ele e os dois adormeceram, agarrados em uma conchinha quente e aconchegante.

KravtQuim - Máfia e Pão (Romance gay hot)Onde histórias criam vida. Descubra agora