11.

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Oli:Esse capítulo tá bem merda, tô tentando lutar contra a meu velho inimigo q é o bloqueio criativo. Estou realmente me forçando a continuar, não quero desistir dessa fic igual a varias outras minhas 😪 enfim, vamo lá né 💋

⚕️

Danilo - loló

— É o seguinte — Começo, fazendo todos eles me encararem — Nada de usar radinho pra falar bagulho importante, tão ligado?

— Qual foi chefe? Tu tá chei de onda esses dias — Kauê fala, ajeitando o fuzil.

— Cheio de onde o caralho — Falo puto e ele se cala — Aumentem o número de caras nos becos e nas bocas, no começo do morro eu quero uma movimentação tranquila, cês tão entendendo? — Eles concordam com a cabeça.

— Que que rolou, patrão? Vão invadir? — Biel pergunta lá do fundo.

— Os cana ficaram inteirados com a entrega de sábado — Uma falação do cacete começa, todo mundo confuso. — Vamo remarcar pra outro dia, não quero ninguém falando disso no radinho, cês tão entendendo?

— Tá Mec chefe, só não sei como eles descobriram — Os outros concordam com a fala do Biel.

Fico calado, tenho uma ideia de como eles descobriram e quem são os x9, só não vou falar isso pra eles porque eu mesmo quero lidar.

Mando cada um voltar para seus pontos e assim fazem. Fico um tempo quieto na minha, ainda pensativo sobre o que faria em relação aquele policial, o tempo é curto para um plano mais elaborado.

Suspiro cansado, levantando para sair da salinha, esse lugar é abafado demais, puta que pariu. Sinto meu corpo relaxar ao respirar o ar da rua, meu estresse está muito acumulado.

Normalmente em dias como esse eu chamaria alguma puta pra comer, mas sinceramente, não consigo sentir o mínimo tesão ao pensar nelas.

Desde que aquele cara apareceu, isso tem acontecido. No começo pensei ser paranóia, nunca gostei de homem não é agora que isso vai mudar.

Só que, tenho certeza que não é normal ficar com ciúmes por ele ter ficado com um cara na festa, ou porque ele deu moral em um filho da puta que tem idade pra ser pai dele. Bem, ele disse que não deu moral, e mesmo sabendo disso ainda fico puto.

O ponto é, se isso não é estar completamente de quatro por um cara, que porra séria?

Tiro a chave da moto subindo na mesma, vou dar uma volta pra tentar espairecer a mente, isso tudo só pode ser loucura da minha cabeça, não é?

Depois de algum tempo andando de moto, parei em frente ao campinho onde tinha alguns moleques jogando. Desço da moto me aproximando de lá.

— Pô, mentira — Cauan grita, vindo na minha direção — Tá fazendo o que por aqui, loló?

— Jogar uma bola né, faz uma cota que não venho aqui — Assim que falo o motivo ele abre um sorriso banguela, me puxando pela mão.

Respiro fundo tentando recuperar o fôlego, passando as costas da mão na minha testa, tentando tirar o suor. Porra, tinha esquecido o quanto esses filhotes do satanás tem energia.

— Traficante com sedentarismo? A polícia tá perdendo — Viro meu rosto em direção a voz já muito bem conhecida. Luan me encarava rindo.

— Vai tomar no cu — Sento no banco, olhando para o céu.

— Aqui ó, toma — Luan me oferece uma garrafinha de água. Encaro ele meio desconfiado, tá muito esquisito.

— Deixa de me encarar assim, parece até que o bandido é eu — Tive que rir, pegando a água de sua mão.

Ficamos sem falar nada por várias minutos, apenas encarando os pivete jogar. No começo não entendi do porque ele estava aqui, mas o Davi jogando na quadra desfez minhas dúvidas.

Encaro ele que mexia no celular bastante concentrado, essa roupa que ele está usando ficou do caralho nele, branco com certeza cai bem nele.

Quanto mais tento não pensar, mais penso. Eu tô sentindo coisa por esse cara, e isso é doidera.

— Vou brotar em casa — Disse se levantando — Falo aí

— Tá devendo? Não passou nem vinte minutos — Fico meio pá, não é como se tivesse motivo pra ele continuar aqui.

— Esse sol aqui é de matar um, tô nem pagando promessa — guardou o celular no bolso.

Ele se despede e sai, fico sentando por uns minutos encarando o nada, mas logo levanto vestindo minha blusa.

Vou em direção a minha moto lingando a mesma, dou partida e vou voando pra casa. Quando chego tomo um banho e volto pra boca, tenho que conversar com o th sobre o que faremos em relação a invasão.

Acordo meio desnorteado sem entender o que tava acontecendo, olho em volta ainda perdido, percebendo que já estava em casa.

Em que momento eu voltei?

Saio da cama indo em direção ao banheiro, tomo banho e faço o restante das minhas higienes. Termino indo pôr minha roupa, visto um calção fino e uma regata branca.

Desço pro primeiro andar me deparando com th deitado no meu sofá, assistindo sei lá o que.

— Tá fazendo o que aqui? — Pergunto, me sentando ao lado dele.

— Pô, te falei que perdi minha chave de casa, tô esperando o Vet fazer a cópia — Ele fala sem me olhar, mexendo no celular. — Tá com alzheimer?

— Sem caô, devo ter usado pra carai — Suspiro, passando as mãos no meu cabelo ainda molhado.

— Biel falou que tu tava animado hoje, qual foi? Levou um fora? — me encarou com um sorriso brincalhão.

— Quase isso — Ele solta o celular surpreso, virando para ficar de frente comigo.

— Não pode ser — Sua boca tinha um formato de O perfeito — conta isso direito

Ignoro seus olhos brilhantes e curiosos, voltando minha atenção para meu celular. Ele suspira irritado, cruzando os braços e agindo que nem criança mimada.

— Vai ficar assim só porque não te Contei? — desligo o celular olhando para ele. — Em?

— Óbvio! Escondendo as coisas desse seu amigo gostoso aqui — Fiz careta pela fala dele.

— Deixa de k.o Th — Reviro os olhos. — Não é pro teu bico

— Porra de não é pro meu bico! Se tu não me contar eu vou descobrir, e ainda vou esplanar pra geral — Levanto minha sobrancelha, ele tá me ameaçando? É isso mermo que eu ouvi?

— Experimenta fazer isso que o próximo beijo que tu vai receber vai ser do capeta














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