⚠️️Avisinho⚠️
Inventei o lugar que irá aparecer no capítulo, ok?
N sou do RJ, ent n tenho conhecimento suficiente para isso.
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Desculpa qualquer erro 💋🐱
Uma semana depois
Luan - nego
Hoje é meu aniversário, e eu não poderia estar mais puto do que agora. Em primeiro lugar, eu já não gosto muito de aniversários — Tirando a parte de comer — e em segundo, tenho que ir trabalhar.
Deveria ser crime trabalhar em aniversário, porra, da uma folga 'pá nois! Mas não, em plena segunda-feira, do meu aniversário, vou ir me encher de graxa.
Termino de me vestir, pegando meu celular e meu macacão, meu pau que vou sair nesse calor com esse troço que cobre até o pescoço.
— Boa tarde, tia...— Vou diminuindo minha voz ao perceber que não tinha ninguém em casa. — Oxi, cadê o povo?
O Davi ainda está no hospital, só vai sair sexta feira. Mas, não sabia que tinha horário de visita as uma da tarde. Dou de ombros, trancando a porta de casa.
Uma coisa que tá me incomodando é o Miguel. Porra, não consigo mais olhar na cara dele do mesmo jeito, sabe? Sei lá, de uma hora pra outra ele parece ter mudado.
Essa semana o loló ficou no pé do meu ouvido, me falando que esse cara não era sangue bom e não sei mais quantas. Então comecei a reparar em certas coisas, e, de fato, ele é bem esquisito.
Os olhares dele, as piadas, as "mãozinhas bobas" que é tão repentina que o cérebro nem processa. No começo não percebi, mas normal não é.
Volto à realidade quando uma buzina de moto apita bem alto, viro de lado vendo Danilo com um sorriso no rosto.
— Sobe, nego! Vou te deixar — Não penso nem duas vezes, subo na garupa, segurando na parte de trás da moto.
Conversamos um pouco durante o caminho, o papo era maneiro, suas piadas sem graça acabavam sendo engraçadas até demais, e quando percebi já estávamos em frente ao meu trabalho.
Desça da moto com uma certa dificuldade Por que essa porra tem que ser tão alta? Resmungo, passando a mão no rosto.
— Te vejo mais tarde, nego — Se ajeitou na moto. — Quer brotar lá na minha goma não?
— Fazer o que? Ficar olhando pra tua cara feia? — Brinco, ajeitando a bolsa nas costas — Tô zoando, colo sim
— Isso porra! Da mancada não em! Eu venho te buscar — Ligou a moto. Concordo com a cabeça, me despendido com as mãos.
Sinto meu braço ser agarrado e meu corpo voltar rapidamente. Ele me puxa pela nuca, selando nossos lábios.
Afasto ele rapidamente, ainda em choque. Porra. Porra. Porra. O que faz agora? Chora?
Ele se despede normalmente, mandando um joinha dando partida na moto. Esse arrombado me deixa sem reação até com um simples beijo. Que caralho!