26.

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Davi - dl

Nunca pensei que isso doesse tanto. Vai se Fuder.

Os soluços saiam abafados por conta do travesseiro, e minha garganta dói do tanto que eu já chorei.

Merda. Nunca me imaginei chorando por homem.

Luan acaricia minha cabeça, dizendo palavras de consolação. Meus olhos doíam e estavam, com toda certeza, muito inchados.

— Explica o que esse arrombado fez,Davi — Luan pede, se deitando do meu lado.

— Eu encontrei uma mulher na cama dele. — Ele levanta bruscamente — O carro dele deu prego, então ele decidiu ficar lá fora para ajeitar. Eu entrei primeiro e pá, quando cheguei no quarto dele, tinha uma mulher semi-nua lá.

— O pior é que eu acho que os vapores que ficam de guarda sabiam de tudo. — Ele levanta — Onde cê vai?

— Falar com o filho da puta do Thiago — Nego rápido, segurando a mão dele.

— Não. Não até EU conversar com ele. Ainda tô com a cabeça quente, só vou conversar quando eu tiver tranquilo — Ele me encara, concordando com a cabeça.

— Eu espero, do coração, que seja um mal entendido — Ele fala, voltando a se sentar ao meu lado.

— Quem dirá eu

Thiago - Th

— QUE PORRA ACONTECEU?! — Grito, fazendo eles se assustarem.

O silêncio se fez presente, suspiro alto tentando não surtar. Olho para dentro da minha casa, arregalando os olhos ao ver quem estava lá.

Aline.

Entro com tudo, batendo a porta, quase quebrando a mesma. Puxo alynne pelos cabelos, jogando ela no chão.

— POR QUÊ VOCÊ TÁ, ALINE? — Ela ri.

— O baby, está putinho por causa daquele branquelo? — Ajeitou os cabelos — eu sou bem melhor que ele. Tenho certeza que aquele viadinho não sabe nem fazer um boquete descente.

Puxo a glock da minha cintura, apontando para ela, encostando a ponta da arma em sua testa.

— Não ouse repetir o nome dele nessa sua boca imunda, puta.— O barulho estridente da bala faz os vapores lá de fora,entrarem dentro de casa.

— agora, vocês — Me viro para aqueles cinco — Quem vai morrer primeiro, hum? Que tal fazerem mãe-mãe mandou?

— CHEFE! NÃO FOI EU! ESSE ARROMBADO DO CH QUE DEIXOU! — Px grita, se aproximando de mim.

— Então você é o primeiro — Novamente, o barulho alto do disparo se fez presente.

— O restante, para a salinha. Não quero sujar minha casa.

[...]

Mesmo depois de ter torturado todos eles, minha ansiedade e o meu ódio não diminuiu. Eu necessito conversar com o Davi.

Ele tem que saber.

Esfrego os braços fortemente, tentando tirar o cheiro de sangue do meu corpo. Termino de tomar banho, pego o celular e procuro o contado do Luan.

Davi não me responde.

— Não fode agora, Th. Ele não quer te ver — Sua voz soa fria e dura.

— Porra! Eu preciso explicar pra ele! Ela não era NINGUÉM, caralho!

— Independente, irmão. Deveria controlar mais as putas que cê comeu. E se quer se explicar, que seja com o Davi, não comigo.

Por isso tô te ligando, cacete. Eu vou ter um ataque do coração se não falar com ele.

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