Escrita um pouco diferente do normal! ( N por muito tempo)
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Narrador (a)Passou os olhos na sala escura, procurando por algo que possa lhe servir de esconderijo, os barulhos de balas no lado de fora era constante, assim como o pulsar do sangue que caia sobre sua coxa desnuda.
— Merda, o sangue não para de sair — Resmungou de dor sentando no chão do quarto escuro.
Suas mãos trêmulas dificutavam na hora de enrolar o lenço em volta de seu abdômen. Ah, realmente, já tinha matado tanta gente desse jeito, estava incrédulo que morreria do mesmo jeito.
Sim, estava ciente que essa séria seu destino a partir do momento que teve a decisão de ser o que é, mas esperava pelo menos arrumar alguém para chorar em seu caixão.
— finalmente te achei
°°°De manhã, antes do confronto-sábado °°°
Danilo - loló
Ajeito o fuzil que estava nas minhas costas, colocando minha Glock na minha coldre. Me olho no espelho pela última vez antes de sair de casa, respiro fundo fechando a porta.
— Th tá esperando tu lá na base — Biel chega ficando do meu lado.
— Já tá tudo nos esquema? — Pergunto, sentando na moto — Já tá quase na hora
— Lógico né pae, sem estresse — Kaka fala, enrolando os braços em volta do pescoço do Biel,que olha feio para ele.
O nervosismo que sinto é o mesmo todas as vezes que tenho algum confronto, obviamente, sei que posso morrer, mas não é algo que desejo.
Entrei nisso tudo sabendo que as únicas formas de sair seria ou dentro do caixão ou dentro do camburão. Honestamente, todo esse melodrama sobre como me sinto não faz tanto sentido, afinal, quem iria querer saber o que um traficante perigoso pensou antes de morrer?
Provavelmente ninguém, mas se fosse para pensar em algo, seria nele. Passamos pouco tempo juntos, e na real a maior parte dele foi com algum tipo de intriga envolvida.
Não acredito que estou saindo sem nem mesmo dizer o que sinto, ou pelo menos saber se ele ainda me odeia por sei lá o que.
Subo na moto, dou partida e vou para o lugar onde tudo vai começar — e talvez terminar — o vento parecia trazer todas as minhas memórias mais sombrias, amargando a minha boca de uma forma fervorosa.
Chego no lugar estacionando a moto, desço da mesma sendo recebido por um th meio nervoso. Não é a primeira vez que faremos isso, mas quando finalmente se tem um motivo para viver, tudo parece dar medo.
— Finalmente! Achei que tinha acovardado, filho da puta — Dou um sorriso de canto pela fala de th, que se aproxima.
— Cheio de papo torto tu — Começo a andar em direção a salinha — Vou transformar aqueles putos em peneiras e dar prós porcos comerem.
— papo reto, falo bonito! — Rimos enquanto entravamos na salinha.
Me deparo com alguns dos meus homens que ficaram na "linha de frente", esses tinham a cara de indiferença, como se só quisessem voltar para casa e dormir.
— A falsa entrega está marcada para as 9:00 da manhã, quero cada um no seu ponto as 8:00, cês tão ouvindo? — Pergunto, encarando eles — O carro com os tijolos tem que tá pronto daqui a meia hora, e os caras que vão ir comigo e com o th é o mesmo que chamei ontem, 'moro?