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Soraya:


_Vá tranquila mana, se divirta_ diz Leila.

_Tentarei_ digo.

_Volte com alguma fofoca_ eu sorrio.

_Pode deixar, nem que seja pra dizer de alguma briga_ brinco.

_Ou de alguma ficada_ ela sorri do que diz.

_Boba_ dou um tapinha de leve em seu braço.

Vou até meu quarto e pego minha bolsa e a pequena mala que preparei, a menor que eu tinha, pois não é uma viagem longa, é menos de uma semana, por isso estou levando poucas coisas, saio e volto até a sala, minha irmã continua de sorrisinho pro celular como vi mais cedo.

_Tá sério o negócio aí hein?_ eu falo.

_Em breve eu te apresento ela_ fala.

_Então está sério mesmo, já vai me apresentar_ sorrimos.

_Ela é a pessoa certa_ lhe olho com carinho.

_Fico feliz por você, quero ser a madrinha do casamento e dos seus filhos_ ela me olha.

_Você será, assim como serei de você e dos filhos que você vai ter para eu encher de mimos, quem vai engravidar primeiro é você_ dou um leve sorriso.

Isso é algo que passei a deixar de lado de uns tempos pra cá, voltei a focar apenas no trabalho, apenas isso, nem questão de relacionamento agora eu eu estou pensando, mas quem sabe alguém surge para me fazer mudar de idéia um dia.

_Vou indo então_ falo.

_Eu te acompanho_ diz.

Pegamos o elevador minutos depois, e não demorou para chegarmos até a portaria, achei que ela me acompanharia até aqui, mas não, foi comigo até o carro de dona Simone, a mesma já estava ali me esperando, ao me aproximar, ela saiu do veículo e tirou seu óculos, estava linda como sempre.

_Oi dona Tebet_ falo.

_Oi querida_ me olha nos olhos.

_Cuide bem da minha irmã_ fala Leila.

_Ela estará em boas mãos, fique tranquila_ olho para as duas.

Minha irmã ainda fala mais algumas coisas e logo volta pro prédio, Simone coloca minha pequena mala no banco de trás, eu entro e ela faz o mesmo depois, recebo seu olhar e depois um toque singelo de sua mão em meu rosto.

_Tão linda você, Thronicke_ ela diz.

_Er... você também dona Tebet_ consigo dizer.

_Sua timidez é excitante_ fala, e eu não consigo agora dizer nada.

Sinto falta de seu toque em mim quando ela afasta sua mão, coloco o cinto e não demora para ela dar partida em seu carro, me fez perguntas de como eu me sentia, se queria comer algo, e mesmo eu dizendo que não, pois eu realmente não estava com fome, ela parou em frente a uma padaria e voltou de lá com uma sacola, me entregou, e eu acabei comendo durante o caminho mesmo os doces que comprou.

_Uma delícia_ comento.

_Sei que sim_ ela sorri.

A gente se olhou uma outra vez, ela deu continuidade no trajeto até uma casa que imaginei ser a dela, mas não era, e quem saiu de dentro da mesma foi sua irmã Eliziane, ela nos acompanharia até o aeroporto para trazer o carro de Simone depois.

Minha assistente Onde histórias criam vida. Descubra agora