Apollo Mc
fazem 2 dias desde a transa com a marina.
depois daquilo, voltamos pra SP e não falei mais com ela.
acho que fiz merda, quis dar um tempo pra ela pensar sobre nós mas acabei parecendo um escroto que só queria sexo.hoje ela vai colar na aldeia e eu vou aproveitar pra falar com ela.
terminei de me arrumar e fui pra batalha.
-eai família -cumprimentei todo mundo.
-fala apollo! -bob me abraçou.
-oi mari -sorri pra ela, que não expressou reação nenhuma.
-oi -se virou e voltou a conversar com o doprê.
ele é meu parceiro, mas tá sempre na cola dela!-aê irmão, me dá um tempo -pedi pro doprê sair e assim ele fiz.
fiquei sozinho com ela, e foi o melhor momento.-você tá bem? -perguntei sabendo a resposta.
-porra apollo, o que você acha? -cruzou os braços.
-cara foi mal, eu quis te dar um tempo pra pensar depois do que rolou mas acho que fui cuzão -cocei a cabeça, cheio de vergonha.
-você acha? -segurou a risada.
maluca.-desculpa! mas cê tá ligada que eu não quis ser cuzão né?
-eu sei apollo -ela sorriu.
-estamos bem então? -perguntei e ela concordou com a cabeça.
respirei aliviado e ela sorriu de novo.
que sorriso.-você quer ir lá pra casa depois? vinhozinho e tal... -a convidei.
na verdade, eu to planejando isso a um bom tempo.
antes de sair de casa, montei uma mesa foda, com luzes amarelas e decorações vermelhas.-quero sim -respondeu envergonhada.
[...]
a batalha aconteceu, e eu infelizmente perdi pro big mike. hoje ele tava impossível, amassou todo mundo no 2x0,esperamos todo mundo ir embora e fomos pra minha casa no meu carro mesmo.
-deixa eu colocar música aí -se meteu na tela do carro e colocou poesia acústica 6 pra tocar.
até nas músicas ela acerta, meu deus.fomos cantando até a minha casa.
-as vezes não acredito que cê mora aqui, é tudo tão arruma... -olhou em volta, mas paralisou e abriu a boca quando viu a mesa no centro da sala.
-gostou? -perguntei.
ela levou a mão na boca, e intercalava seu olhar entre a mesa arrumada e eu.-meu deus que lindo -falou ainda chocada. pude ver seus olhos brilhando
-ó, eu pedi comida, queria ter cozinhado, mas não deu tempo -mostrei a sacola na mesa.
é de um restaurante que eu sei que ela gosta muito, pedi massa e risoto.-apollo meu deus, você pensa em tudo? -me olhava incrédula.
eu faria de tudo pra ver ela assim todos os dias.-a, eu tento -dei de ombros e puxei a cadeira pra ela sentar.
ela sentou e eu fiz o mesmo.
servi o vinho e as comidas no prato.-podemos contar isso como nosso primeiro encontro? -ela perguntou bebendo da taça.
-eu já to contando -ela riu da minha frase.
-amei isso
-que bom mari -sorri pra ela. seus olhos brilhavam, ela tava encantada.
-podemos fazer mais vezes, mas... o que isso significa pra você? -ela perguntou com medo da minha resposta.
-significa que eu quero dar um passo a mais com você -confessei logo de cara -não quero ficar enrolando, cê sabe bem o que eu penso sobre nós -dei de ombros.
não to aqui pra esconder meus sentimentos.-ai eu não consigo me acostumar com isso -colocou as mãos na frente do rosto. -você mudou tanto
-culpa sua -me estiquei na mesa e roubei um selinho dela.
terminamos de comer em silêncio e fomos pro sofá.
ela deitou no meu braço e ficou fazendo carinho nos meus músculos.-não imaginava que aquela promessa seria de verdade -se referiu ao tempo que eu pedi pra mudar a cabeça dela -mas cê tá tendo sucesso -beijou meu braço.
-eu vou casa com você ainda carai -baguncei seu cabelo e ela riu.
talvez não seja só uma brincadeira.-para de graça -me deu um tapa.
ficamos em silêncio por um bom tempo, até que eu olhei pro lado e percebi que ela tava dormindo.
beijei sua testa e a peguei com cuidado, igual noiva tá ligado?coloquei ela na minha cama, a cobri e me deitei do seu lado.
como essa mina conseguiu bagunçar tanto os meus sentimentos? eu nunca tinha me sentido assim antes.
[...]
acordei e tava tudo escuro. marina não tava mais na cama.
liguei o celular e eram 4:38 da madrugada.
cadê essa doida?levantei e fui até a sala.
nenhum sinal dela.
caminhei até a varanda e lá tava ela, sentada no chão.-marina? -chamei ela.
-oi -me olhou. seu rosto tá vermelho, ela tava chorando.
-meu deus, o que foi? -fui até ela na hora e me sentei do seu lado.
-nada -limpou o rosto.
-me fala -fiz ela olhar pra mim.
-não tava conseguindo dormir. hoje me deu saudade da minha mãe. eu to sendo forte o tempo todo, mas hoje doeu. -falou quase sem voz.
-ei princesa, olha aqui -segurei seu queixo. -eu não tive a oportunidade de conhecer ela, mas tenho certeza que era uma mulher incrível, assim como a filha que ela criou. ela com certeza deve sentir muito orgulho de você, e tá num lugar melhor agora -beijei sua testa, enquanto ela ia se aconchegando no meu peito.
-você é forte demais mari, passou por tantas coisas sozinhas, mas agora eu to aqui, pra você me contar tudo. -ela concordou com a cabeça e ficou um bom tempo em silêncio.
-obrigada. eu nunca tive ninguém pra estar comigo assim -beijou minha bochecha.
-vamo deitar? tá tarde -chamei ela e fomos pra cama.
ficamos de conchinha como de costume e ela pegou no sono.************************************
oi amigaaas!! dei uma sumida mas juro que to de volta!
gostaram desse capitulo??
votem e comentem por favor, não quero desanimar de postar aqui.
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Quem diria -Apollo Mc
FanfictionMarina é filha de consideração de Bob 13, apresentador da batalha da aldeia. apollo é o maior campeão da batalha da aldeia. esses caminhos já se cruzaram, mas será que o amor pode mudar toda essa história?