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Marina Mendes

[...]
acordei meio perdida, e fiquei mais perdida ainda quando senti uma respiração pesada no meu pescoço e mãos rodeando minha cintura.
olhei de canto de olho e ali estava apollo, dormindo feito pedra.
nós estamos de conchinha? porra!
mas... tá tão bom assim, amanheceu bem frio hoje, e fazia tanto tempo que eu não sentia o calor de outra pessoa me esquentando assim.

-tá chapando morena? -apollo falou com uma voz rouca e eu tomei um susto.

-to nada -me soltei dele e ficamos de frente um pro outro, dessa vez mais longe.

-cê curte ovo mexido? -perguntei do nada.

-curto po

-ótimo -me levantei e fui direto pra cozinha.
fiz ovos mexidos, algumas torradas, café passado e geleia.

-caprichou morena -elogiou quando viu a mesa que eu preparei.

-eu sei -me fiz de convencida e ele revirou os olhos rindo.

-cê parou de me odiar mesmo? -perguntei depois de morder a torrada.

-parei um pouco, mas só um pouco

-trégua então? - estiquei a mão

-trégua -a apertou e nós dois rimos.
terminamos o café da manhã em silêncio e ele insistiu em lavar a louça, óbvio que eu deixei.

-valeu pela estadia, mas preciso ir, tenho que resolver o b.o do carro -falou pegando suas coisas.

-valeu japa, qualquer coisa liga -ele saiu do apartamento e fechou a porta.

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Quem diria -Apollo McOnde histórias criam vida. Descubra agora