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Apollo mc

acordei me sentindo renovado, principalmente agora que a marina tá aqui comigo de novo.

nesse tempo separados, eu me afundei, me viciei em bebida de novo, fumei... me larguei totalmente.

eu não sabia como suprir a falta que a marina tava me fazendo, e acabei indo pro caminho errado.

eu vacilei de não ter insistido mais e devia ter ido atrás dela, mas eu não fiz isso e quase perdi ela.
e eu não to afim de experimentar isso de novo, doeu demais.

deixei um beijo na testa dela, e levantei sua blusa.
me abaixei na altura dela e deixei um beijo.

-oi neném, é o seu pai aqui -fiz carinho. -sei que cê é um grão de feijão ainda, mas eu já te amo pra caralho, obrigada por escolher a gente. sua mãe vai ser a melhor de todas, eu amo ela demais tá ligado? -beijei a barriga dela mais uma vez.

-falando sozinho amor? -me assustei com a voz da marina e olhei pra cima,

-não po, tava mandando o papo pro nosso filho -falei e ela riu de mim.
que saudade que eu tava dessa risada.

-ele ainda é um feijãozinho amor -ela sentou na cama.

-eu to ligado, mas não custa nada né -dei de ombros e sentei do lado dela.

-cê acha que vai ser um molequinho ou uma garotinha? -perguntei ainda com a mão na barriga dela.

me deixa cara, eu to besta ainda.
vou ter um filhooo porraaa!

-acho que menina -mordeu o lábio inferior.

-eu acho também, mas ia amar ter um molequinho pra jogar bola comigo -falei e ela riu.

-mas se for menina vai poder jogar com você também -ela deu de ombros.

-eu sei, eu sei -demos risada.

[...]

-amor eu to com vontade de mequi -marina falou toda manhosa no sofá.
estamos vendo umas rimas.

-vamo comer lá então po -me levantei.

-sério? -ela abriu um sorriso gigantesco.

-lógico -falei e ela saiu pulando pro meu quarto.
amo essa doida.

-pronto mo -ela saiu do quarto vestindo outra roupa e nós fomos pro méqui mais perto.

[...]

-quando a gente vai contar pra geral? -perguntei colocando uma batata na boca.

-eu não sei... queria contar pro bob primeiro -ela disse bebendo a coca.

-planejou alguma coisa?

-ainda não, tem alguma ideia? -mordeu o lábio.

-pior que não -ficamos em silêncio por um tempo -quem vai ser os dindos? -perguntei e ela riu.

-amor falta muito tempo ainda -falou rindo de mim.

-eu sei po, mas ó, o jota e a kau é certeza -dei de ombros.

-sim, eles eu não tenho dúvida -concordou comigo e eu agradeci mentalmente.

o jota é meu irmão, não tem como ser outra pessoa.

[...]
nós terminamos de comer os lanches e a mari quis ir pro apê dela, então a gente veio.

antes da nossa treta, eu tinha uma outra visão sobre morar junto.
mas agora, é o que eu mais quero, principalmente agora que ela tá grávida e vai precisar de mim.

eu quero começar a organizar isso, procurar uns apês daora pra nós.

-acho que já sei como contar pro bob -marina falou enquanto tirava os mil bichos de pelúcia que ela tem da cama.

-como? -me sentei na ponta de cama.

-eu queria que fosse algo nosso sabe? pensei em fazer um churrasco na casa dele, e levar um sapatinho como se fosse um presente, e fazer a surpresa -ela deu a ideia.

-pode ser amor, acho que ele vai gostar -concordei com ela.

-tomara, e se ele não gostar do fato de eu estar grávida? não sei como vai ser a reação dele -ela falou preocupada e eu ri.

-ele vai gostar sim amor, confia -puxei ela pra perto e a abracei.

-ai que frio -ela se encolheu no meu colo.

-pega meu moletom amor -entreguei pra ela.

-valeu -ela agradeceu e vestiu.

-a grávida mais linda desse mundo -puxei ela pra mim e balancei.

ela gargalhou e se aproximou mais.

-nem tenho barriga ainda amor -ela disse ficando de conchinha em mim.

-mas é a mais linda mesmo assim -beijei o pescoço dela.
ficamos deitados em silêncio por um bom tempo, só sentindo e aproveitando a companhia um do outro.

e eu amo isso, só de estar perto dela eu me sinto bem, não preciso de mais nada.

-aí, eu to feliz demais -falei e ela se virou pra mim. -cê não tá ligada amor, eu to realizado demais. olha isso, to com o amor da minha vida, e estamos esperando um neném! sonho com isso desde moleque tá ligado? -falei enquanto olhava em seus olhos.

eles estão brilhando, não sei dizer se ela quer chorar ou só está feliz.

-eu te amo apollo. obrigada por ser incrível comigo, estamos realizando nossos sonhos juntos -ela segurou meu rosto e me beijou.

acho que era pra ser só um selinho, mas eu não me aguentei.
pedi passagem com a língua e ela aceitou.
puxei ela pra cima de mim e começamos a beijar mais freneticamente.
ela se sentou no meu colo, e puta merda, que saudade que eu tava dessa mulher.

-pode transar grávida? -parei o beijo pra perguntar.

-pode -ela gargalhou.

-ainda bem -me levantei com ela no colo e fui até o quarto.

preciso matar essa saudade que tá me matando.

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apollo é 8 ou 80 né (eu amo)
votem e comentem muito pra eu soltar mais episódioooss

Quem diria -Apollo McOnde histórias criam vida. Descubra agora