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Marina Mendes

acordei com um peso em cima de mim.
abri os olhos e era apollo jogado por cima do meu corpo.

coloquei ele deitado no lado da cama e encaixei minha cabeça nos seus braços.

esse homem tá me deixando muito confusa. tudo que ele falou ontem... mesmo bêbado, o apollo não é de falar coisas da boca pra fora, e se realmente tem um fundo de verdade em tudo que ele falou?

-bom dia morena -tomei um susto com a fala dele.

-bom dia japa -falei e ele abriu um sorriso amarelo.

-dei muito trabalho ontem? -perguntou com medo da resposta.

-um pouquinho -forcei os olhos.

-ai foi mal -escondeu o rosto no meu peito.

-melhor nem te contar tudo que cê falou ontem

-a não. falei muita merda? -passou as mão pelos cabelos.

-merda não -ele me olhou atentando, tentando adivinhar o que falou.

-vamo levantar logo -empurrei ele e me levantei da cama.

[...]

-essa praia é linda demais -nath falou admirando a vista.
estamos na beira do mar, resolvemos aproveitar o ultimo dia da melhor forma.

-vamo pra água? -apollo me agarrou pela cintura e foi me guiando, sem nem esperar minha resposta.

-não queria ir embora daqui -falei entrando no mar.

-nem eu. vai ser foda dormir sozinho depois de 1 semana com você -fez bico e eu ri.

-você consegue japonês -dei dois tapinhas no seu ombro.

-conseguir e querer são coisas muito diferentes -deu de ombros.

ficamos um tempo em silêncio, enquanto as ondas passavam.

-eu lembro algumas coisas que falei ontem. não me arrependo -soltou do nada e eu arregalei os olhos.

-apollo... -parei de falar quando ele me puxou pela cintura e grudou nossos corpos.
deixou uma de suas mãos nas minhas costas nuas e colou mais ainda nossos corpos.

-posso? -colocou o meu cabelo pra trás da orelha.
concordei com a cabeça e ele deixou um beijo no meu pescoço.
subiu o beijo pra minha bochecha até minha boca.
me deu um selinho demorado e logo pediu passagem com a língua.

eu cedi e começamos um beijo lento.
nossas línguas dançavam perfeitamente, e suas mãos acariciavam meu corpo, assim como as minhas seguravam seus cabelos molhados.

ele finalizou o beijo mordendo de leve o meu lábio inferior e selou nossas bocas.

sorri pra ele com vergonha, e fiquei com mais vergonha ainda quando todo mundo entrou no mar batendo palma e gritando.

-meus pais aqui ó -barreto jogou água loucamente em nós.

-eu amo esse casal que não é casal -kau fez o mesmo.

-para gente -escondi o rosto nas minhas mãos.

-eu falei -doprê piscou um olho.
meu deus que vergonhaaa, quero me matar.

-não entendi a surpresa, era óbvio que eles iam acabar juntos -jotapê deu de ombros nem ligando pra nada.

-deu né gente -mergulhei pra tentar não ouvir mais nada que eles estão falando.
inclusive, que bom que o bob foi comprar água de coco e não viu nada disso, se não eu tava fudida.

[...]
depois do ocorrido no mar, bob chegou que bebidas alcoólicas, e nós ficamos bebendo na areia.

o sol se pôs e achamos melhor voltar pra casa, até porque amanhã precisamos ir embora logo cedo.

voltamos pra casa alugada, tomei um banho quentinho, e fui pra varanda.

consegui um beck com o barreto, e quero aproveitar ele agora.

-fumando essas horas morena? -apollo sentou do meu lado.

-pra aliviar -dei de ombros e traguei.

eu larguei a maconha a um bom tempo, mas quando fico ansiosa, eu não resisto.

já fazem 23 dias que eu não fumo, é difícil achar alguém que divida comigo, mas hoje o barreto foi legal.

-você devia parar com isso -apontou pro beck.

-é eu sei -dei de ombros.

-aí gata, larga isso e vamo lá pra dentro -ergueu a mão pra eu levantar.

entreguei o beck pra ele e entrei no quarto.
ele apagou e jogou pra fora da varanda.

-deita aqui -bateu no seu próprio peito.
analisei ele de cima a baixo e assim fiz.

é impossível não olhar pra ele assim, ele tá sem camisa e com uma samba canção marcando até a alma.

esse beck não me fez bem, certeza. me subiu um calor só de olhar pra ele.

-ficou chapada e safada? -perguntou vendo que eu estava tentando me controlar.
neguei com a cabeça e ri.

me virei de bruços e fiquei encarando ele. deus me dá autocontrole por favor!

-vai ficar só olhando? -provocou e eu ataquei sua boca logo de uma vez.
se eu vou me arrepender? talvez, mas foda-se.

o beijo não era igual aos outros, tinha desejo, tinha fogo e gosto de maconha.
parei o beijo e dei um sorriso, quando ele encaixou perfeitamente sua mão na minha bunda.

em um movimento rápido, ele me puxou e me colocou sentada no seu colo.
passou os braços pela minha cintura, e aumentou a velocidade do beijo.
puta que pariu.
quando tava prestes a arrancar minha blusa, ele parou suas mãos nos meus peitos e me encarou.

-cê tem certeza disso?

-sem perguntas, só tira essa porra logo -o ajudei e de repente fiquei nua.

ele me olhava atento, seus olhos percorriam todo o meu corpo.
um sorriso escapou dos seus lábios quando ele finalmente abocanhou meu peito direito.

não o deixei aproveitar muito. fui logo descendo até a barra da sua bermuda e apertei o volume.

-alguém aqui esperou muito por esse momento -falei no seu ouvido e o vi se arrepiar.

sem falar nada, o deixei nu. dei uma boa encarada, o que tirou um sorriso do seu rosto.

sem uma palavra, entendi que ele me queria no seu colo, então assim eu fiz.
subi nele e comecei a cavalgar.

-porra marina... -gemeu beijando meu pescoço.

[....]

esse foi só o inicio da nossa noite, porque a gente foi até 4 horas da manhã. transamos em todos os móveis do quarto e no banheiro.

-você é surreal -beijou minha testa.
estou deitada no seu peito, os dois nus.

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AMARAM???
finalmente rolouu!!
fiz um hot leve, e quero opiniões!!
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Quem diria -Apollo McOnde histórias criam vida. Descubra agora