Na manhã seguinte...
Rodolffo acordou melhor e como era ponto facultativo na universidade, nem ele e nem Juliette trabalhariam naquela manhã.
Como era hábito acordar cedo, ele seguiu o cronograma e depois de fazer as suas higienes e um café, deitou novamente na cama com Juliette. Ela dormia serenamente e ele fez um carinho na sua bochecha, a fazendo despertar.
- Bom dia linda...
- Como você está?
- Bem melhor. Graças a Deus e você que cuidou de mim.
- Fiquei tão preocupada. - ela fez um carinho na sua barba e sentiu Rodolffo colocar uma das mãos na sua cintura.
- Eu sei que ficou.
Juliette sentiu a mão de Rodolffo deslizar sobre a sua barriga e com o olhar de desejo, ela sentiu o carinho se prolongar até o seu bumbum.
- Eu te quero tanto.
Ele deu um beijo no pescoço de Juliette e ela foi se deixando ser tocada. Depois de alguns estímulos, a mão dele deslizou até a intimidade dela e fez algumas carícias ali, mas não havia nenhum indício de excitação.
- Você não gosta dos meus toques? Eles são grosseiros demais?
- Não. Eu gosto que me toque.
- Juliette... Não precisa me dizer o quê eu quero ouvir. Seja sincera comigo.
- Eu estou sendo, mas não totalmente.
- Então me diz como fazer... O quê você gosta. Isso ajuda.
- Eu nunca fiz isso. - ela disse de uma vez e Rodolffo ficou com o semblante assustado. - Você é o meu primeiro namorado. Eu tive algumas paqueras, mas nada sério ou profundo.
- Eu... Juliette... Não sei o quê dizer... Não quero pedir perdão por te desejar por que seria falso. Mas peço perdão por pensar errado. Tem que ser especial.
- E vai ser...
- Sem pressa. A gente vai se descobrindo devagar.
- Eu sei que vai ser bom.
Rodolffo a abraçou e Juliette disse enquanto era abraçada.
- Quando há amor tudo é bom. Eu também te amo.
Rodolffo deu um beijo no topo da sua cabeça e seus pensamentos iam e vinham. Ele estava tomando uma decisão.
...
Dias depois...
Depois daquela manhã em que passaram juntos, Juliette sentiu o afastamento do namorado.
No final de semana ele não a procurou. E na segunda-feira não foi lhe buscar como de costume e Juliette teve que pegar um ônibus.
Ela estava magoada e resolveu esperar que ele a procurasse mais não aconteceu em duas semanas, foi aí que ela tomou uma decisão importante.
Quando era perguntada se ainda namorava o professor Rodolffo, ela respondia prontamente: Nós não somos mais um casal.
Em conversas com a cunhada também comunicou a família do término. O motivo nunca era dito e ela nem ao menos sabia qual tinha sido. Ele se afastou e ela seguiu a vida.
Mesmo sentindo amor por ele, entendeu que a decisão de se afastar foi dele e ela não podia mudar isso.
Se foi pela responsabilidade de ter uma namorada virgem, considerou ele um frouxo. Se foi por outra prioridade, considerou um livramento. Por fim, evitava ao máximo ir a qualquer lugar que pudesse encontrá-lo, por que ainda doía muito o afastamento brusco dos dois.
...
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Pinturas e disfarces
FanfictionUma história inventada, reinventada e feita por dois.