DECISÕES

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Senti seus lábios colidirem com os meus. Estavam sedentos, Como se fosse ensaiado nossos lábios se beijavam em um ritmo apressado, a muito aquilo estava guardado não só em meu íntimo pelo visto. eu mordi os lábios em ecstasy, sentindo sua pele quente em contato com a minha. Seus lábios se apossaram da minha orelha, e sua língua morna passava pela minha cartilagem me arrancando gemidos sôfregos.

--Eu quero tanto foder você.

Pus meus dedos em seus cabelos negros, enquanto ela permanecia prendendo meu corpo no sofá. Eu me contorcia toda embaixo do seu corpo, toda vez que sugava minha língua com força, sem medo de me machucar eu sentia meu sexo latejar. Então meu telefone tocou e como um despertador meu corpo ficou tenso e todas as dúvidas e desconfortos de antes voltara, empurrei delicadamente seus ombros fazendo seus lábios desgrudarem dos meus abruptamente, fazendo um barulhinho com a boca, me encarou, olhou nos meus olhos seria.

--meu celular está tocando preciso atender. (A mesma me encarou por alguns minutos e eu ainda tentava de forma vergonhosa regular minha respiração. Eu não precisava atender, eu sabia disso e ela também mas com muito cuidado ela saiu decima de mim pegou meu celular que estava jogado no chão e me entregou respirando fundo e voltando a dar outro grande gole em sua bebida. Quando vi a chamada meu corpo gelou. 12 chamada não atendida de nona. Na hora todo o tesão passou e com medo atendi.

+ ligação On

-minha filha onde você está?

-Nona aconteceu algo?

-preciso que você venha pra casa, seus tios já estão brigando tem horas e sua mãe não está em casa.

-ok vou pra casa agora. 30 min to ai nona. Olhei pra Engfa e ela me olhava sem acreditar

+fim da ligação

-era nona, ela precisa de mim.

--quem é nona? ( Engfa perguntou já colada em mim e mordendo meu ombro.

--minha baba, desculpa, tenho que ir.

--Você tem baba?

--agora não Engfa. Me ajuda a pedir um taxi por favor.

--eu te levo.

--melhor não (não queria chegar em casa com minha chefe as 5 da manhã, ainda mais com Faye no meio, o que ela ia pensar)

--ok ok, vou pediu para um dos seguranças te levar então.

Enquanto ela falava ao telefone fui ao banheiro social e me olhei. Ainda estava com o rosto vermelho, pescoço tudo, mas nada que iria deixar marcas. Me ajeitei no espelho dei um grande suspiro e agradeci por essa ligação. Por mais horrível que seja.

Entrei no carro e fui em direção a minha casa. Eram 4 da manhã, e eu deveria inventar uma ótima desculpa para não ter atendido as 12 chamadas perdidas da minha baba. Uma desculpa melhor ainda para explicar por que só estava voltando para casa agora, já que o júri tinha terminado horas antes. Além de tudo estava nervosa e com medo, porque será que estavam brigando? será que ele descobriu? ou será que ele tentou fazer algo com a Faye? senti uma raiva se apoderar de mim com esse simples pensamento. Lá estava eu, entrando pelas portas dos fundos. Passei pelo corredor e dei de cara com, Faye que saia do banheiro com o rosto pálido e úmido, suas olheiras estavam profundas e os lábios não tinham cor. Arregalei os olhos ao vê-la. Ela porém não parecia tão surpresa.

--O que houve...

— Não tive tempo de completar e sentir seu corpo frio cair em meus braços, entrei em desespero e comecei a gritar por nona que logo apareceu.

SUA OBSESSÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora