SUA OBSESSÃO

VIOLETA

Nosso beijo não demorou muito e Faye me arrastou do escritório me levando até o quarto, mal fechamos a porta e senti seu corpo colidir com o meu. Como se fosse ensaiado nossos lábios se colaram entregues, pus meus dedos em seus cabelos negros, enquanto ela permanecia prendendo meu corpo, meu sexo latejava, aumentou mais ainda quando senti a mão dela vir até meu cabelo e puxar agarrando com mais força e beijando-me com ânsia. Passou sua mão livre pelo meu quadril tratando de abrir totalmente o zíper do meu vestindo, gemi entre seus lábios quando os seus dedos encontraram meu sexo contornando-o. A outra mão massageava meu seio e vez ou outra beliscava meus mamilos.

Faye deveria fazer aquilo para me atormentar, ela me fez sentir sua língua correr sobre os meus lábios enquanto os seus dedos se mantinham incessantes me levando a um nível inédito de excitação. Ela afastou sua boca e eu joguei minha cabeça para trás dando acesso da sua língua morna ao meu pescoço. Em um ritmo intenso passei minha unhas sobre os seus ombros, marcando com força. Nem tive tempo de protestar quando suas mãos saíram do meu sexo e peitos e foram parar na parte de trás das minhas coxas e me puxaram para cima fazendo minhas pernas rodearem em sua cintura. Seu corpo pressionou o meu e aquela tensão sexual fez meu corpo vibrar.

Ela tinha uma pegada que era impossível não ficar molhada. Rude na medida certa. Senti seu rosto descer pelo meu colo e ela abocanhar meus seios, chupando com vontade. Com a outra mão ela apertava o outro e rebolava lentamente fazendo seu sexo rocar no meu de maneira intensa. Eu não estava aguentando mais tanta tortura e puxei o cabelo dela fazendo ela soltar o meu seio, fazendo um barulhinho com a boca e me encarar.

--Não aguento mais.

Ela sorriu e deu uma mordida no lábio inferior. Me deu um beijo enquanto ainda apertava minha bunda. Parou abruptamente o que fazia e olhou nos meus olhos séria:

--Palavra de segurança: Violeta.

Assenti entendendo o que ela quis dizer.

--Sim, senhora

Seus olhos mudaram de cor e se possível pude ver sua pupila dilatar, a íris negra agora possuía um brilho diferente, malicioso. Seus dedos que ainda passavam levemente pelo meu sexo úmido retirou o vestido que já estava na cintura. O clima estava quente, podia sentir meu corpo febril aos toques. Ela me puxou pela mão até sua cama e me colocou deitada. Fiquei com metade do meu corpo fora, completamente entregue ao ver Faye tirar sua roupa na minha frente. Seu corpo era perfeito, a silhueta magra,  onde tudo se encaixava, a pele pálida contrastava com o lingerie preta. As roupas um tanto formais que ela usava escondiam um corpo delicioso. Minha boca salivou em expectativa de que ela tirasse o resto, no entanto as duas peças permaneceram. Ela se aproximou juntando seu corpo no meu, e eu mordi os lábios em ecstasy, sentindo sua pele quente em contato com a minha. Seus lábios se apossaram da minha orelha, e sua língua morna passava pela minha cartilagem me arrancando gemidos sôfregos.

--Eu quero tanto foder você. Mas antes quero te chupar bem gostoso

ela disse quando sua mão achou um espaço entre nossos corpos e apertou meu sexo completamente encharcado, ela suspirou alto.

--Se continuar molhando assim não vai sobrar nada para colocar na minha boca.

 Dessa vez não consegui controlar e gemi incontrolável sentindo sua mão me masturbando em movimentos lentos.

--Ah! A partir de agora você está proibida de vocalizar. 

Meu maxilar trancou tentando segurar o gemido, enquanto a senti ajoelhar e afastar minhas pernas de forma rude. Fechei meus olhos em deleite quando senti seus dentes cravarem na parte interna da minha coxa, levando vibrações até meu centro e me deixando se possível, mais molhada.