A bibliotecária Luna e a médica Ayla se conhecem na primavera, estação em que tudo pode acontecer mesmo que o destino de uma delas já esteja traçado. Juntas elas enfrentam reações negativas e duros questionamentos por causa de seu relacionamento.
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Deito no sofá onde Ayla está, me ajeito pra deitar de conchinha atrás dela. Beijo carinhosamente todo o seu ombro e ela estende o braço pra trás apertando meu cabelo.
Luna: Eu gostei de te ver assim.
Ayla: Gostou mesmo?
Luna: Sim, você está tão linda amor.
Ayla: Fico feliz que tenha gostado meu amor.
Luna: Te amo minha princesa.
Ayla: Também te amo meu amor, muito.
Luna: Tão cheirosa, amo ficar aqui atrás sentindo o se perfume. O melhor cangote é o da minha namorada.
Ayla: Tem outras mulheres cheirosas por aí também.
Luna: Sim, mas a minha alma se encantou pelo seu aroma. Você para mim é a mais cheirosa entre todas as mulheres desse planeta terra.
Ayla: Você me faz sentir amada como nunca fui antes. Às vezes me pergunto se você realmente existe.
Luna: Eu existo e existo para você agora.
Ayla: Quer se casar comigo?
Luna: Pra você eu digo sim.
Ayla: É sério amor, case comigo. Com cerimônia, aliança, lua de mel, morando juntas, tudo.
Luna: Amor, essa questão de morar juntas... eu quero muito me casar com você mas tem a questão do meu apartamento também, eu conquistei ele faz menos de 2 anos. E não quero colocá-lo pra alugar, tenho ciúmes do meu cantinho.
Ayla: Amor, a gente pode viver cada uma na sua casa, porém, quero ter nossos momentos dormindo coladinhas. Eu também amo o seu apartamento, gosto do cheirinho de casa limpa dele, o tamanho pequeno, a simplicidade dele, o jeito com que você mantém tudo em ordem arrumadinho. Amo estar aqui no seu apartamento com você.
