Capítulo 30 - Dor inflingida

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Fim de semana

A semana passou com uma velocidade predominante sobre nós, já é sábado. A primavera ainda está reluzente com seus ventos fresco e temperatura fria. O ar se torna tão fresco quando as flores balançam.

Mensagem de João: Guilherme, vai se encontrar com o pai da Ayla hoje!!!! E se ele falar de você? Ele reservou uma mesa de restaurante para jantarem juntos.

Visualizo a mensagem de João e não respondo nada, minha reação automática é ligar para Ayla. Estou preocupada com ela.

Ayla: Oi, Luna.

Luna: Oi, tudo bem?

Ayla: Sim, e você?

Luna: Estou bem. Está trabalhando?

Ayla: Uhum, mas hoje está tranquilo.

Luna: Isso é bom... tomou café da manhã? Precisa se manter saudável.

Ayla: Aconteceu alguma coisa? Sua voz está diferente.

Luna: Recebi uma mensagem do João dizendo que o Guilherme marcou de se encontrar com o seu pai hoje, eles vão jantar juntos.

Ayla: Como assim? O Guilherme vai encontrar meu pai?

Luna: Não sei muito dos detalhes, mas é o que o João escutou.

Ayla: Inacreditável!

Luna: Não sei se eu devia ter te ligado, eu queria te contar primeiro. Mas e se falarem de nós...

Ayla: Que bom que me ligou. Luna, não se preocupe mais. Deixe isso comigo.

Luna: Até quando?

Ayla: O quê?

Luna: Até quando vou ter que me esconder atrás de você? Me desculpa... só não quero que ele te prejudique por minha causa.

Ayla: Quer que eu me sinta culpada? Me sinto mal por deixá-la tão preocupada.

Luna: Eu devia encontrar o Guilherme.

Ayla: Melhor não. Ele só vai dizer coisas pra te machucar.

Luna: E quanto a você? Tenho medo de que ele diga ao seu pai coisas que vão te decepcionar, só para conseguir chantagear o seu pai contra nós.

Ayla: Na verdade, eu não quero mais esconder a gente. Meus pais vão saber cedo ou tarde.

Luna: Não acho.

Ayla: Como assim?

Luna: Tem a ver comigo, então quero ser quem vai contar a eles. Não estou te pressionando pra me apresentar aos seus pais, só estou dizendo que não tenho medo de mostrar a todos quem sou.

Ayla: Gosto da sua confiança.

Luna: Você já me conhece, gosto dos seus elogios.

Ayla: Estou orgulhosa.

Luna: Não pretendo deixar o Guilherme te machucar só para conseguir me atingir. Compreensão e paciência não estão funcionando mais.

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