México, 27 de Outubro de 2024

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Charles

Esse final de semana no México tinha tudo para ser ótimo.

Eu ainda tinha chances de ganhar o campeonato, Ferrari estava indo bem a caminho dos construtores.
O carro voava, Carlos e eu estávamos bem em pista e fora dela.
Até em um clube de luta livre nós fomos.

Tudo comigo e Catrina estava perfeito.

Então, de repente era domingo de manhã e sua corrida estava começando.

Eu estava no paddock da Ferrari junto de Carlos, acompanhando a corrida.
Tudo ia bem, ela estava em P4, pegando a grande reta.

Eu me virei por um segundo, um segundo apenas, para falar algo com Carlos.
Tirei minha visão daquela tela por apenas um segundo.

No segundo seguinte eu vi seu carro voar, chacoalhar e virar pelo meio da pista, batendo na parede.

Meu coração parou.

Eu não entendia o que tinha acontecido, esperava parado, imóvel.
Carlos começou a gritar, falando com os mecânicos e engenheiros.

Os carros das garotas que vinham atrás de Catrina reduziram e saíram de perto, indo para a área dos boxes. A batia foi feita, certamente teria safety car.
Era o certo a se fazer, sair dali.

Mas minha cabeça não entendia isso.

Ninguém ajudava ela.
Porque ninguém ajudava ela?

O carro estava começando a sair fumaça e agora quem gritava no paddock era eu.
Eu devo ter gritado até com Vasseur.

Eu só realmente parei quando eu vi aquela RedBull parando, um pouco distante.

Eu não havia visto na hora, mas Carlos me disse depois que assim que a Ferrari de Catrina capotou, as garotas perguntaram de quem havia sido o acidente. A mensagem de Samantha foi a que apareceu na tela.

— Houve uma batida feia, Samantha. — Seu engenheiro dizia. — Volte para os boxes, vamos esperar o safety car.

— Quem bateu? Foi muito distante de onde estou?

— Foi na curva 13, Samantha.

— Você não disse quem foi que bateu.

— Catrina MonteRey.

Ela chegou lá junto com o pessoal de apoio e o safety car.
Ela pulou de seu carro e foi até onde o carro de Catrina estava, ajudando como podia.

Catrina estava acordada, para a minha felicidade, mas parecia muito enjoada e machucada pela batida.
Mas Samantha a traria de volta para mim.

Carlos disse que se não fosse o halo, o pior poderia ter acontecido.

Eu agradeci a Jules por salvar a mulher da minha vida.

Eu agradeci a Jules por salvar a mulher da minha vida

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15 • 16 | CHARLES LECLERCOnde histórias criam vida. Descubra agora