VINTE E CINCO - GERMANO

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Saio do quarto de Camila, meu sorriso ainda dançando nos lábios. Aquela minha bonequinha insolente realmente sabe como satisfazer um homem. Ela trepa bem demais, sem frescuras ou rodeios, entregando-se completamente ao prazer. Dou uma risada baixa enquanto volto para o meu próprio quarto.

Entro no banheiro e deixo a água quente do chuveiro escorrer pelo meu corpo. Durante os três dias em que fiquei fora, meu pau sentiu uma saudade insana dela. Aquela mulher tem algo que me enlouquece, uma mistura perigosa de inocência e lascívia que me deixa completamente obcecado.

Enquanto a água quente desliza sobre minha pele, fecho os olhos e deixo minha mente vagar para os momentos intensos que compartilhamos na cama. Cada gemido, cada arrepio, cada toque, tudo ainda está fresco em minha memória, como se tivesse acontecido apenas alguns minutos atrás.

Lembro-me do jeito como ela se entregou a mim, sem reservas, permitindo-me explorar cada centímetro do seu corpo com minha língua, meus dedos, meu pau. Ela me enlouqueceu de uma maneira que nenhuma outra mulher jamais conseguiu, e isso me excita além das palavras. Terminando meu banho, saio do chuveiro e me enrolo em uma toalha. Seco meu corpo rapidamente e me visto. Quando desço para jantar, Camila já está na mesa. Ela mordisca a ponta da unha descascada enquanto vê algo no celular.

— Precisa ir à manicure. — a fedelha me ignora completamente. Saco a carteira irritado e pego um cartão.

— O que é isso? — Camila ergue os olhos do celular, surpresa, quando empurro o cartão de débito na direção dela.

— Um cartão de débito. Você precisa ir à manicure. 

Ela franze o cenho, como se estivesse tentando processar a informação. Aqueles olhos, tão penetrantes, me analisam com uma intensidade que me deixa desconfortável.

— Por que eu precisaria ir à manicure? 

— Porque suas unhas estão uma bagunça. E minha mulher não pode andar por aí com as unhas descascadas.

— Só preciso abrir as pernas para derramar sua porra em mim. Que diferença faz se minhas unhas estão feitas ou não?

A moleca está mesmo a fim de me irritar. 

— Por mais que eu goste de meter meu pau em você, ainda assim precisa me acompanhar em eventos sociais. Esse cartão está vinculado  a uma conta com cinco milhões...

Ela olha para o cartão de débito com uma expressão indecifrável no rosto. Finalmente, depois de um momento de silêncio tenso, ela pergunta sobre o valor no cartão.

— Cinco milhões? — Sua voz falha um pouco quando ela repete o número, como se não pudesse acreditar no que está ouvindo.

— Sim, cinco milhões.  — Eu não dei esse dinheiro a ela por piedade ou generosidade. Foi um investimento, um gesto calculado para manter as aparências e controlar a situação. Ela parece atordoada, incapaz de processar a magnitude da quantia. Eu não espero que ela entenda. Na verdade, não espero nada dela além de obediência e submissão. — Quero que você esteja apresentável e, além disso, um cartão ilimitado é o sonho de toda mulher.

Porra. Eu nunca vi minha bonequinha tão furiosa na vida. Ela atira o cartão na minha cara. 

— O que diabos você está insinuando, Germano? Você acha que pode me comprar com um cartão de débito? Eu não sou uma dessas prostitutas que você traz para a cama e depois joga fora. 

— Não foi isso que eu quis dizer, Camila. 

— Então o que foi? Você acha que pode me comprar com cinco milhões de reais? Você não me conhece, Germano. Você não sabe quem eu sou. 

— Eu sei exatamente quem você é, Camila. Você é minha esposa, e eu espero que você se comporte como tal. Eu estou apenas tentando ajudar, oferecer algo que pensei que você poderia gostar. — Minha voz soa razoável, mas por dentro estou fervendo de frustração. 

— Realmente, não tem ideia de quem eu sou...

Ela se levanta e sai da mesa. Camila está chorando. O que há nessa menina para ser tão diferente da família suja em que foi criada?

— Porra! — murmuro para mim mesmo, frustrado. — Por que ela tem que ser tão difícil? Não posso simplesmente oferecer algo bom sem ela fazer um escândalo?

Caminho até a sala de estar, tentando conter minha raiva. Camila é um enigma para mim. Ela é diferente de todas as mulheres que já conheci, e isso me intriga e me irrita ao mesmo tempo. Ela não se encaixa no molde das mulheres que estão ao meu redor, dispostas a tudo por dinheiro e poder.

— Camila! — chamo. 

— O que você quer agora? — Ela se vira para mim, seus olhos vermelhos de tanto chorar. — Mais alguma oferta generosa para tentar consertar as coisas? Não precisa se dar ao trabalho.

— Não estou tentando comprar sua felicidade, Camila. Eu só quero que as coisas melhorem entre nós. — Minha voz soa mais suave agora, tentando transmitir sinceridade. Mas ela apenas revira os olhos.

— Você acha que pode consertar tudo com dinheiro, não é? É sempre isso que você faz. Acha que pode comprar as pessoas e os problemas. Mas algumas coisas não têm preço. Algumas coisas não podem ser consertadas com uma conta bancária. — Sua voz está carregada de desdém e mágoa. Por favor, só me deixe em paz.

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