TRINTA - GERMANO

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Quando estou me virando para voltar para Camila, o corpo voluptuoso de Samanta surge bem do meu lado. Ela sorri, esfregando os peitos grandes em meu braço. Parece que consertou o estrago que o champanhe fez em seu rosto.

— Posso falar com você, lá fora? — pergunta com um sorriso sensual, inclinando a cabeça em direção às portas de acesso à varanda. Fico de frente para a vista magnífica da cidade e Samanta se infiltra entre mim e a balaustrada, as mãos pousando em meu peito por cima do smoking.

— Eu pensei bem. — sussurra, fazendo um biquinho que não lhe cai bem, dada a sua idade. — Aceito sua proposta. Quero continuar sendo sua...

— Amante?

— Sempre brutalmente direto. Vamos para o meu quarto. Não tem como aquela franguinha dar conta de você.

— Não estou mais interessado, Samanta. E está redondamente enganada. Camila não deixa nada a desejar para nenhuma mulher madura que comi antes.

— Você vai mudar de ideia. É a novidade da boceta virgem. — rosna as narinas inflando. — Homens... São todos iguais.

— Tenha uma boa noite, Samanta. — me viro e começo a andar.

Vou buscar aquela que está me deixando completamente louco. Quero essa menina com uma força assustadora e irritante. Eu a quero. Porra, eu a quero! Samanta tenta mais uma vez, como uma serpente astuta, enredar-me em suas palavras tentadoras e seus gestos provocantes.

Volto à sacada e nada de Camila. Ando por não sei quanto tempo atrás da menina. Estou puto, me sentindo um idiota, diminuído. Nunca andei atrás de mulher nenhuma. São elas que andam atrás de mim, sempre. Camila está brincando comigo, porra. Rosno, saindo para outra varanda do lado oposto do salão e avanço pelo espaço, então, eu a vejo.

A raiva ferve dentro de mim enquanto observo a cena diante dos meus olhos. Camila, minha esposa, sendo beijada por aquele maldito Massimo, um insolente que ousou colocar suas mãos sobre o que é meu. Um calor intenso toma conta do meu peito, e meus punhos se fecham com força, ansiando por dar a ele o que ele merece.

Sem hesitação, corro em direção a eles, determinado a interromper aquela traição flagrante. Camila o empurra antes que eu possa alcançá-los, seu rosto uma mistura de surpresa e ultraje. Meu sangue ferve enquanto eu me aproximo, pronto para ensinar a esse moleque do caralho uma lição que ele nunca esquecerá.

— Porra! — solto um rugido, agarrando-o pela gola da camisa e jogando-o com força contra a parede. Seus olhos arregalam de pavor, seu rosto empalidecendo diante da minha fúria incontrolável. — Como ousa colocar as mãos sobre a minha mulher, seu fedelho insolente? — rosno, minhas palavras carregadas de ameaça e raiva.

Eu mantenho-o dominado, apertando sua gola com força enquanto o encaro com olhos cheios de fúria. Ele parece assustado, e com razão. Ninguém toca no que me pertence, ninguém ousa desafiar minha autoridade.

— Vá embora agora,

Eu o empurro com força, deixando-o cair no chão enquanto tento controlar minha raiva crescente. Não posso permitir que ele me veja perder o controle completamente, não posso deixar que ele perceba o quanto ele mexeu comigo ao colocar suas mãos sujas em minha mulher.

Porra, nunca me senti tão impotente e furioso ao mesmo tempo. Mas uma coisa é certa: ninguém vai tocar em Camila enquanto eu estiver por perto. Eu me viro para Camila verdadeiramente nervoso e minha bonequinha está apavorada e é bom que fique mesmo. Tudo culpa do maldito vestido que ela usa.

— Camila, o que diabos você está fazendo? — minha voz sai mais áspera do que pretendia, mas não consigo conter minha raiva e frustração. Ela parece assustada, e é bom que esteja mesmo. Não posso acreditar que ela permitiu que aquele idiota a beijasse, especialmente aqui, na frente de todos.

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