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S/N:

Essa semana foi a última semana do JK em casa, hoje é domingo e amanhã tudo volta ao normal.
E a palavra normal pra mim tem um significado tão grande, hoje depois de curada tudo que é "normal" tudo que é "rotina" é tão bom de viver.

Arrumar a cama todo dia, lavar a louça todo dia, desarrumar a casa toda com duas crianças e depois arrumar ela pra amanhã desarrumar tudo de novo.

Tudo isso me deixa muito feliz, receber visitas em casa e poder combinar a próxima vez que vamos nos ver, comer as últimas frutas do pé da árvore e saber que as estações vão passar e eu vou poder comer elas de novo.

Ver a minha casa voltando a ser nosso Lar, ver os porta retratos mudarem, pq agora nossa família aumentou, ver meu pai na mesma foto que eu e o meu marido, poder presenciar eles assistirem futebol juntos, que dentre tantas outras coisas que eles descobriram que gostam em comum, eles torcem pelo mesmo time, e Jihu grita junto com eles, mesmo não assistindo nada, brincando o jogo todo, mas ele fica ali, aproveitando da companhia do seu pai e do seu vovô querido, é assim que ele chama meu pai e meu pai diz: netinho lindo pra cá, netinho querido pra lá e as vezes ele chama JK de Filhão, e isso sempre deixa os dois meio constrangidos, mas nada que um gole de cerveja não resolva e eles continuam a assistir o jogo.

E enquanto eu cozinho pra eles brincando com a YuNa que está sentada em uma cadeirinha em cima da ilha, eu e JK trocamos olhares, e esse olhar me enlouqueceu por trinta dias, o dia todo e algumas noites inteiras.

Foram realmente trinta dias nos reconectando, matando a nossa saudade, nos amando em tudo, em cada toque, até quando ele me irritava deixando sapato espalhado pela casa ou a toalha molhada de banho na cama, ali chamando sua atenção também tinha tanto amor!

Nós estamos juntos!

E quando o primeiro tempo do jogo acaba e meu pai vai brincar com Jihu ele vem ao meu encontro.

JK: Precisa de ajuda?

Ele beija a YuNa e pega ela no colo, brincando com ela, e ela sorri pra ele e ele baba demais nela. Ela ainda não sabe, mas vai fazer o quer com o pai dela.

JK: O que você tá rindo?

S/N: Essa menina tem um pai babão e vai fazer o quer com você.

JK: O papai dela vai cuidar muito dela, não vai deixar ninguém fazer mal pra ela, principalmente meninos, vou distanciar todos, ela vai te superar, o primeiro namorado dela vai ser ao 30 anos.

Dou uma gargalhada

S/N: O que depender de mim, não vai mesmo!

JK: Por que, senhorita Kim?

Ele coloca ela de volta na cadeira e balança os penduricalhos que tem pendurados e se aproxima de mim, me pegando pela cintura.

Começo a rir

JK: Não valeu a pena ser só minha?

Faço cara de pensativa

S/N: Não sei, as vezes eu acho que devia ter aproveitado mais.

Ele me olha mordendo os lábios com uma cara indecifrável.

JK: Você não aproveita comigo?

Ele me aperta mais no seus braços

S/N: Sim, mas sei lá, podia ter vivido algumas experiências antes de você

E eu não sei pq, mas parece que ele se sente desafiado.

JK: Me diz o que você gostaria de experimentar que ainda não fizemos?

Ele beija meu pescoço e fala baixo, bem baixo, quase tocando no meu ouvido.

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