APOLLO AGGELIDIS: um homem com um passado doloroso, é conhecido por ser um monstro cruel que assassinou sua própria família. Ele é temido por toda a Grécia.
Todos o temem.
Muitos especulam.
Contudo, nem sempre é o que parece: Apollo realmente é um h...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Impressionado, era assim que eu estava quando vi Violetta caminhando ao lado do seu pai até mim, vestida de noiva. Era impressionante como ela conseguia ficar ainda mais bonita. Senti uma agitação estranha; meu coração saltou dentro do peito.
Violetta, vestida de noiva, era o que eu já havia visto de mais magnífico em toda a minha vida.
Ela estava perfeitamente maravilhosa.
Fiquei sem ar por um momento e somente tive reação quando ela parou em minha frente, me fitando com aqueles lindos olhos castanhos esverdeados que eu tanto gostava de apreciar.
Com muito receio, o senhor Mattia soltou um suspiro conformado. Seguro a pequena mão de Violetta, que tremia de puro nervosismo. Envolvi sua mão em um aperto firme e decidido na tentativa de passar confiança. Ficamos lado a lado, de frente para o celebrante. Nossa cerimônia seria algo mais simples, com poucas pessoas.
Não conseguia desviar meus olhos de Violetta, assim como também não prestava atenção nas palavras do celebrante. Na maioria das vezes, observei Violetta de longe e no escuro. Agora tinha a liberdade de olhá-la de perto, e por mais que eu tentasse, meus olhos não conseguiam ficar longe de apreciá-la.
Nunca me cansaria de observá-la, não quando ela era a mulher mais bela do mundo. Seu cheiro doce era o meu aroma preferido. Seus lindos olhos castanhos esverdeados eram incríveis; como Violetta conseguia ser transparente! Bastava olhá-la para saber se estava feliz ou triste. Eu me perdia em suas sardas, que a deixavam mais fofa.
Tudo em Violetta é encantador.
Até a maneira com a qual ela mordia o lábio com descrição quando estava nervosa.
— Senhor Aggelidis — o celebrante chama minha atenção e desvio o olhar, vendo todos em silêncio, como se esperassem uma reação minha. Violetta, sutilmente, franze o cenho, confusa.
— Apollo Aggelidis terceiro, você aceita Violetta Barbieri como sua legítima esposa e se compromete a cumprir seu papel como marido, protegendo-a e respeitando-a? — Ouço um som de surpresa dos convidados, já que, dentro da máfia, os homens não precisamos cumprir o dever de proporcionar fidelidade a nossas esposas. Sendo mais específico, não preciso prometer respeito e fidelidade a Violetta; contudo, pedi para que essa parte fosse acrescentada, já que penso em fazer diferente.
Violetta merece fidelidade e muito mais. Estávamos nos unindo em um matrimônio; Violetta seria minha, e eu não costumo trair o que é meu.
Apesar de Violetta ser minha prometida, somente neste exato momento, e que ela era verdadeiramente minha, estaria mentindo se dissesse que tive fidelidade a ela durante todos esses anos. No entanto, isso mudaria no momento em que eu disser "aceito".
—Aceito. — respondo e, de canto, vi Violetta murchar os ombros.
— Violetta Barbieri, você aceita Apollo Aggelidis como seu legítimo esposo, para amá-lo e respeitá-lo? — O celebrante questiona, e ouço um breve suspiro de minha futura esposa, que morde o canto dos seus lábios, nervosa à procura de coragem para respondê-lo.