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— E o que a Helena tem a ver com isso? — Adônis pergunta, depois do silêncio que pairou no cômodo ao citar o nome de Helena

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— E o que a Helena tem a ver com isso? — Adônis pergunta, depois do silêncio que pairou no cômodo ao citar o nome de Helena. Se quisesse descobrir quem era meu inimigo, Helena era a melhor opção, já que a mesma parecia ter algum tipo de ligação com meu "irmão". Por isso, pensei e repensei que, usando o nome dela, teria uma brecha para descobrir quem queria me destruir.

— Aparentemente, tudo — respondo, olhando entre cada um. Todos tinham um olhar surpreso; porém, seja quem fosse, conseguia esconder o nervosismo.

— Será que podemos confiar nas palavras de Helena? E se isso for uma emboscada? — meu conselheiro diz com desconfiança.

— Nunca imaginei que Helena tivesse um envolvimento com seu inimigo — Sebastian declarou, fazendo Jason e Adônis assentirem em confirmação.

— Até que faz sentido olhando por esse lado — meu subchefe proferi. Analiso todos, percebendo que seria um pouco mais difícil do que eu imaginava; porém, estava confiante. Sabia que, por debaixo dessas afeições, havia um medo: medo de ser pego, e usaria isso a meu favor.

— E o que pretende fazer agora?  

— Vou até o lugar marcado para averiguar as provas contra meu inimigo — respondo, e Jason me olha como se eu fosse louco de ir sem um plano de ataque. Meu conselheiro nega com a cabeça, demonstrando insatisfação.

— Pelo menos nos diga o dia que você vai; assim, podemos ficar atentos — semerreio os olhos na direção do Sebastian, que parecia curioso.

— Hoje mesmo. — O dia estava anoitecendo e quanto mais rápido, melhor. Não podia deixar para amanhã; tinha necessidade de saber qual dos meus amigos me traía desta forma tão suja e contava que um deles iria ativar o GPS do meu carro — vou sozinho.

— Continuo achando que não é uma boa ideia, mas você é o don — Jason, sendo um bom conselheiro que era, e claro que o mesmo ia discordar. Contudo, não podia confiar em ninguém.

— Jason está certo, contudo respeitamos sua decisão — indagou Adônis.

— Penso da mesma forma, mas como sei que você não vai nos ouvir, eu vou indo nessa. — Sebastian se levanta, sendo o primeiro a sair. — Bom, se precisarem de mim, estarei na minha casa, ocupado, se é que me entende. — Meu capitão sorri com deboche, atravessando a porta, e me questionava se essa ocupação era sexo ou outra coisa.

— Esse aí só fica quieto quando engravidar alguém — Adônis resmunga na cadeira e encaro Jason, que se levanta.

— Também já vou — ele declara, somente isso, todo misterioso. Adônis dá de ombro, me olhando sem entender, contudo vai logo atrás de Jason, dizendo que se eu precisasse, bastava ligar.

Agora era só esperar até o horário de ir e ver qual dos meus amigos iria me decepcionar. Já tinha tudo planejado e contava com um pouco de sorte para meu plano funcionar. O lugar marcado por Helena, que não existe, era o meu antigo galpão, onde ficavam minhas mercadorias. Lá dentro, tinha uma maleta que eu mesmo havia plantado com as "provas".

Feita para o mafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora