APOLLO AGGELIDIS: um homem com um passado doloroso, é conhecido por ser um monstro cruel que assassinou sua própria família. Ele é temido por toda a Grécia.
Todos o temem.
Muitos especulam.
Contudo, nem sempre é o que parece: Apollo realmente é um h...
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Sinto um frio percorrer meu corpo quando dedos alisavam meu rosto. Fico estática, sentindo uma presença sombria, e tremo. Sabe quando temos um pesadelo e ficamos com medo de acordar e ver se é ou não real?
Eu sentia isso quando os dedos gelados começaram a acariciar meu corpo.
Congelei, vendo que não se tratava de um sonho.
Aperto minha mão na coxa, entrando em pânico, já que não se tratava do meu marido; o cheiro do perfume entregava esse fato. Mordo meu lábio, reprimindo o choro e o grito que estava por escapar.
Fico estática, paralisada, sentindo tamanho medo. Uma hora, dormia tranquilamente em meu quarto e acordo com um desconhecido me alisando.
— Violetta, acorda. — ouço uma voz que tranquiliza meu corpo. — Pequena, eii — as mãos firmes do meu marido me chocalham, e acordo abruptamente com o choro entalado na garganta. Sem conter, começo a chorar, me encolhendo na cama.
Meu marido se apressa em me pegar em seu colo, e o abraço, confusa, tentando entender o que se passou.
— Teve um pesadelo? — ele questiona, caminhando comigo até a varanda. Apollo se senta no sofá e me aninhao em seu braço, me sentindo segura.
— Eu... não sei ao certo... acho que sim. — respondo entre o choro, tentando conter meus soluços.
— Estou aqui agora. Tente se acalmar. — Apollo deposita um beijo sobre minha cabeça e deito em seu peito, olhando o céu noturno. Saindo do quarto, entramos na varanda e, logo à frente, havia um caminho de tijolos e depois o mar. Era uma vista deslumbrante.
— Você me disse uma vez que não consegue dormir e também tem pesadelos — questiono, erguendo um pouco a cabeça para encará-lo.
— Sim, porém meus pesadelos são reais — diz em um tom calmo, acariciando meu cabelo. E me pego pensando o que teria acontecido de tão terrível na vida de Apollo. — São dores reais. — Suas palavras são cortantes e percebo que foi difícil para ele dizer, assim como sei que vai ser difícil para Apollo se abrir. Tinha a plena certeza de que meu marido não era o monstro que todos diziam.
Me agarro mais em Apollo, lhe passando conforto e, ao mesmo tempo, me confortando em seus braços, tentando entender se todo o acontecimento no quarto havia sido um sonho, coisa da minha cabeça, ou realmente aconteceu.
— Estava pensando em ir amanhã conhecer Santorini. Como sei que você provavelmente vai estar ocupado, pode liberar Sofia para ir comigo? — digo, vendo-o franzir o cenho em confusão.
— Quem é Sofia?
— Uma empregada que trabalha na cozinha. — declaro, vendo-o pensar. — Não sabe o nome dos seus funcionários? — Meu tom é divertido.
— Somente os soldados, as funcionárias da casa Filo e quem cuida, então, não me preocupo em guardar os nomes, mas sim, pode ir com a mulher e mandarei Sebastian as levarem.