APOLLO AGGELIDIS: um homem com um passado doloroso, é conhecido por ser um monstro cruel que assassinou sua própria família. Ele é temido por toda a Grécia.
Todos o temem.
Muitos especulam.
Contudo, nem sempre é o que parece: Apollo realmente é um h...
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8 meses de gestação
Tentava ser forte, o que se tornou difícil diante das atuais circunstâncias. Aproveitei cada momento ao lado do meu marido, já que hoje chegou o dia de ir para a Itália. Na verdade, Apollo queria que eu fosse antes; contudo, consegui fazê-lo adiar por mais um tempo. Porém, meu marido estava com medo e o dia do nascimento do meu bebê se aproximava.
Não podia viver fortes emoções. Segundo minha médica, já estava muito estressada e sentimental, e isso não fazia bem para o bebê.
— Pequena, por favor, não fique assim — encaro meu marido, engolindo o choro. Suas mãos pousam em minha barriga e logo sinto leves chutes do nosso filho. Sentiria falta do seu toque quente e carinhoso; amava a sensação de tê-lo ao meu lado, acariciando nosso filho durante a noite. — Você vai ver que logo estaremos juntos e vou fazer de tudo para não perder o nascimento do nosso pequeno.
— Vou sentir sua falta. — Minha voz saiu embargada; mesmo contendo, não consegui controlá-la.
— E eu vou ficar louco sem vocês, mas, estando em segurança, eu aguento. — Abaixo a cabeça, sabendo que isso era o certo. Apollo não nos mandaria embora se não fosse perigoso ficar aqui, sem contar que ele tinha todo o apoio e consentimento da minha família, principalmente do papai do Lorenzo.
— Não vamos tornar as coisas mais difíceis agora, por favor, Deça, se alimente. Não pode ficar sem comer; lembre-se que esse pequeno depende de você.
Assenti, me levantando com a ajuda do meu marido. Minha barriga já estava muito pesada, e isso porque ainda não tinha completado nove meses.
Ajeito meu vestido; optei por algo mais solto e simples para a viagem, até porque não podia me dar ao luxo. Não eram todas as peças que cabiam em mim. Meu vestido de alcinhas de amarração sobre o ombro era perfeito; sentia uma sensação de liberdade e frescor. Seu tecido fino e geladinho, solto em meu corpo, me ajudava a me movimentar com facilidade.
Me assusto quando Apollo se ajoelha em minha frente, erguendo meu vestido e deixando minha barriga nua e à mostra. Seu aperto na minha cintura me faz suspirar; apoio as mãos em seu cabelo.
— Você é perfeita, maravilhosa — sorrio com seu elogio, gostando de ser paparicada. — Sua barriga está linda — Amava esses momentos; Apollo tinha mudado tanto de perspectiva em relação ao nosso filho.
Meu marido deixa um beijo na minha barriga, e as lágrimas simplesmente descem.
— Cuida da mamãe, ok? O papai promete que logo vai buscar vocês. — Choro sem cessar ouvindo sua voz embargada. Ele me encara e observo as lágrimas se formando em seus olhos. — Irei organizar sua ida e verificar se está tudo certo com o jato. — Concordo, soltando um fungado. Apollo abaixa meu vestido, me acompanhando para fora do quarto.
Apollo seguiu para verificar o jato. Entrei na cozinha e rapidamente Sofia veio ao meu encontro, puxando a cadeira para que eu me sentasse.
— Obrigada. — Agradeço, me sentando. Pego um copo com suco que presumia ser de laranja. Com minha gravidez, Apollo praticamente me proibiu de tomar cafeína; a médica disse que café em excesso não podia, e bastou somente isso para Apollo proibir.