APOLLO AGGELIDIS: um homem com um passado doloroso, é conhecido por ser um monstro cruel que assassinou sua própria família. Ele é temido por toda a Grécia.
Todos o temem.
Muitos especulam.
Contudo, nem sempre é o que parece: Apollo realmente é um h...
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Soltei um longo suspiro nervosa; agora não havia volta. Havia acabado de pousar em uma pista particular e já estava em solo grego. O caminho até a mansão, onde seria minha casa de agora em diante, seria de carro.
Nossas malas já haviam sido guardadas. Apollo mandou vários carros que nos levariam até a mansão dos Aggelidis. No carro da frente estavam Lorenzo, Amélia, acompanhado de Breno e Kian. Logo atrás estava eu e meus pais, e nos demais carros estavam tia Antonella, tio Marco e os soldados.
Pela janela, aprecio as cores vivas deste país. O mar nos acompanhava ao lado da estrada, tão grande e tão azul, sumindo com o céu no horizonte. Passei o voo toda nervosa, tentando esconder meu nervosismo para não deixar papai ainda mais preocupado, mas eles me conheciam bem.
Depois de todo o percurso, finalmente chegamos à mansão. Fico encantada quando o carro para; a propriedade era grande, com vista para o mar. A mansão era rústica, e a área externa era revestida de pedras. Comparada à mansão dos Barbieri, essa era menor; contudo, era muito bonita. Assim que o motorista abre a porta, olho em cada canto atentamente, me convencendo de que essa é a minha nova casa. Contudo, não sinto nada; é um ambiente totalmente estranho para mim.
Será que algum dia eu veria esse lugar como minha casa?
Ando um pouco à frente, deixando minha família conversando. Estava tão perdida em meus pensamentos que nem me atentei à presença de outra pessoa. Viro meu rosto para a lateral da casa, vendo um homem surgir. Ele para de caminhar, notando minha presença. Franzi minhas sobrancelhas, sem deixar de me perguntar quem seria ele.
Suas vestes pretas, assim como seu cabelo, eram de um tom tão escuro que ele se destacava em qualquer lugar. A distância entre nós era pequena, me possibilitando ver seus olhos negros.
A voz de Cordelia ecoa em minha mente quando ela descrevia meu futuro marido, e pela descrição e o que eu vejo agora, não tinha dúvidas.
Aquele era Apollo Aggelidis III, meu futuro marido.
Fico extremamente nervosa quando ele se aproxima, me olhando um pouco confuso. Minhas mãos se tornaram trêmulas quando ele se colocou em minha frente; precisei engolir em seco, criando coragem para dizer algo.
— Está perdida? — Sua voz rouca me fez erguer o olhar, observando suas íris tão escuras.
— Eu... — gaguejo, pensando no que dizer. Não imaginava encontrar Apollo assim logo de cara. — Sou sua prometida, Violetta. — Ele sutilmente arqueia uma sobrancelha, umedecendo os lábios, ato que não passou despercebido por meus olhos.
O homem estava prestes a dizer algo quando um som semelhante ao de um carro se fez presente, parando em frente à casa onde minha família conversava reunida. Meus olhos captaram o exato momento em que um homem desceu, cumprimentando meu primo Lorenzo. Os dois passaram a conversar, e percebi meu pai ficar tenso e, com o olhar, me procurar.