APOLLO AGGELIDIS: um homem com um passado doloroso, é conhecido por ser um monstro cruel que assassinou sua própria família. Ele é temido por toda a Grécia.
Todos o temem.
Muitos especulam.
Contudo, nem sempre é o que parece: Apollo realmente é um h...
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Messes depois
Olhava incansavelmente para as horas, torcendo para que Apollo chegasse logo, ou essa seria mais uma decepção. Porém, o que me dava ânimo e uma imensa felicidade era saber que hoje seria o primeiro ultrassom do meu filho. Mesmo que ele ainda estivesse muito pequeno, eu ficava emocionada em saber que tinha uma vida que a cada dia crescia dentro de mim.
— Vamos ser só eu e você, bebê — sussurrei baixinho, com a mão em minha barriga, lembrando da promessa que Apollo fez, dizendo que iria estar comigo neste momento.
Mas não estava.
Com minha gestação, me sentia ainda mais emocionada, ao ponto de chorar por tudo. Até mesmo chorava com a cena de um filme triste. Agora conseguia compreender Amélia, que chorava por tudo na gestação do Connor.
Aquele sentimento de abandono ainda se apoderava de mim. Eu me sentia sozinha, completamente sozinha, e talvez a ideia de ter ficado na Grécia não tenha sido das melhores.
Segurava as lágrimas que queimava em meu olho, implorando por liberdade; contudo, não as derramaria. Hoje era um dia de felicidade e somente iria chorar ao ver meu bebê, por mais pequeno que ele fosse.
Durante esses meses, Apollo vinha demonstrando se importar com nosso filho. No seu tempo, tentava entendê-lo e não cobrava tanto, deixando tudo seguir no seu devido tempo. Mas isso só me angustiava. Não queria meu marido pela metade; queria ele por completo, queria que ele me reconfortasse, me dando sua certeza.
Tinha medo dele resolver não querer mais tentar.
Suas dúvidas eram dolorosas e só serviam para me deixar mais insegura. Durante esses meses, Apollo ainda não havia conseguido tocar minha barriga; meu corpo implorava por qualquer atenção, e eu ficava extremamente frustrada.
Estava sentindo várias emoções. Não podia ficar nervosa; contudo, essa situação estava acabando com meu estado emocional.
— Talvez seja melhor ir embora e voltar para o apoio da minha família.
— Violetta Barbieri Aggelidis — viro meu rosto para a mulher que anunciou meu nome. Aproximo-me da mesma — vamos.
Segui a mulher entrando na sala, tendo a certeza de que ele não viria.
— Violetta. Está pronta para ver os primeiros sinais do seu bebê? — confirmei com um sorriso. Logo após me trocar, deitei-me na cama, nervosa.
Estava perdida em meus pensamentos quando a porta se abriu, revelando Apollo juntamente com a mulher que me acompanhou. Ele entra, fazendo meu tolo coração acelerar; seus olhos se fixam nos meus, em um claro aviso de que ele realmente viria.
— Desculpe a demora — seu tom rouco fez meus pelos se arrepiarem.
— Chegou bem a tempo, senhor Aggelidis — disse a médica — isso pode ser um pouco incômodo. — Assenti nervosa, sem conseguir dizer uma palavra, já que o ultrassom seria transvaginal. Me surpreendi quando Apollo se aproximou da maca, segurando minha mão.