1° Capítulo

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Vamos para uma apresentação bem clichê sobre minha pessoa. É patético, eu sei, mas é só pra vocês verem que sou uma ótima pessoa e continuem querendo saber mais.

Sou Nina, tenho 15 anos.

Aí vocês devem estar se perguntando ou não sobre meu nome ser Nina, vou resumir um pouco essa história:

Meus pais assim que se casaram resolveram adotar uma cachorrinha para lhes fazer companhia, só que aconteceu que essa cachorrinha foi atropelada por um carro, quando ela se soltou da coleira e foi atravessar a rua correndo. Cruel eu sei. Se chamava Nina por sinal. Meus pais ficaram tristes com a morte dela, mas decidiram não adotar outro animal.

Minha mãe ficou grávida de mim um mês depois da morte da cachorrinha. E quando eles descobriram que era uma menina resolveram fazer uma homenagem a cachorrinha e colocaram meu nome de Nina.

Aí recapitulando eu tenho nome de cachorro ou cachorra, cadela se preferir, só garanto que não sou uma.

É meus pais são loucos. Eu preferiria que eles fizessem uma homenagem para qualquer pessoa, até minha vó e olha que o nome dela não é bonito não, ela se chamava Almerinda, morreu antes de eu nascer, só vi apenas uma foto dela no velório da mesma. Vocês devem estar me chamando de doida, mas é verdade!

Meu avô me explicou que naquela época se tirava foto do velório da pessoa para guardar de lembrança, eu sei, é pura loucura, mas eu gosto dessas coisas.

Bom, meus pais sao donos de uma empresa de produtos de limpeza, e isso toma o dia todo deles, ou seja, raramente os vejo. Eu estudo pela manhã em uma escola particular. Eu acho desnecessário, mas meus pais só pensam no meu melhor.

E só pra constar não sou tão rica o quanto devem estar imaginado, muito menos nariz empinado, levo uma vida normal e moro em um bairro de classe média e aqueles blábláblás de sempre. E não, não sou filha única e quem dirá mimada.

Fiquem sabendo que tenho uma amiga parceiraça chamada Luane, considero ela uma irmã.

Nos conhecemos desde que me entendo por gente, ela é uma morena que eu digo: só não pego por que o que ela tem eu não gosto.

Levo uma vida basicamente comum e bem clichê, onde sou uma boa menina, não apronto, vou muito bem na escola por sinal e não, não tenho um namorado e muito menos ele não seria o mais popular da escola.

Como disse e gosto muito de repetir: vida clichê.

Nem um pouco emocionante. Sou aquela garota bom exemplo. Mas bons exemplos podem mudar, não é mesmo?

Minha Vida sem sentido (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora