Augusto
Já era sábado e as aulas já voltavam essa segunda-feira, e eu iria para uma escola nova, conhecer pessoas novas. Eu tinha que sair com a minha Nina logo. "Minha".
Quem me dera se ela fosse, mas farei de tudo para que ela seje.
Acho que eu poderia levá-lá para jantar em um restaurante, seria um grande início para conquista-lá. Acho que irei de surpresa na casa dela depois do almoço.Assim a convido pessoalmente e não teria como ela negar, e os pais dela sempre me adoraram então é claro que eles deixariam.
Já eram 11:00hrs, vou descer, almoçar e depois ir na casa dela.
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Subi e vesti outra roupa, coloquei uma bermuda jeans azul marinho, uma camisa preta e um allstar também preto. Meus cabelos estavam levemente desengrenhados. Avisei meu irmão mais novo a minha saída e fui de ônibus mesmo, deve parecer estranho porque eu pareço "filhinho de papai" ou "riquinho que não pode usar um transporte público", mas não sou e não acho problema algum usar um.
Cheguei lá e estava soando pelo calor que estava, toquei a campainha e a tal babá veio abrir o portão pra mim.
-Boa tarde senhora. Falei sendo educado.
- Boa tarde querido. O que deseja? Ela me perguntou.
- Os pais da Nina estão?
- Acabaram de sair, mas logo estão de volta. Gostaria de esperar?
- Ah claro e na verdade eu vim ver a Nina também. Ela está? Lhe perguntei.
- Está sim. Quer entrar?
- Claro. Entrei e agradeçi.
Chegamos na sala e ela disse que iria subir no quarto para chamar ela.
- Não precisa, eu gostaria na verdade de aparecer de surpresa. Será...que...eu poderia subir?
- ...hum, pode sim rapazinho. Ela está no quarto. E vê se não aprontem. Tô de olho. Ela disse me encarando séria.
- Obrigado. Com licença. Falei.
Ela se retirou e subi as escadas silenciosamente, espero que ela não tenha ouvido que eu cheguei.
Quando me aproximei da porta do seu quarto, a porta estava entreaberta. Resolvi espiar antes e ela estava deitada na sua cama lendo um livro e estava muito concentrada. Linda como sempre.Abri a porta vagarosamente sem fazer barulho algum, a olhei mais um pouco e ela parecia estar em outro mundo pois não me notou parado na porta do seu quarto.
Dei mais alguns passos e falei.
- Oi.
Na mesma hora em que ela me ouviu falar ela deu um pulo da cama e acabou caindo. Foi tão engraçado que um riso baixo acabou escapando da minha boca. Então fui em sua direção e a ajudei a se levantar e ela se sentou em sua cama.
- Se machucou. Consegui perguntar depois de prender a minha vontade de rir por alguns segundos.
- Você quer me matar do coração? ! Ela falou colocando a mão sobre o meio do peito. ! Como você aparece assim sem me avisar?
- Desculpe queria apenas fazer uma surpresa. Mas se você não gostou de me ver posso ir embora. Falei andando em direção a porta.
- Não. Senta aqui do meu lado. ! Ela disse.
Voltei e resolvi puxar um puff que tinha próximo a sua cama. Não queria que alguém me visse sentado na cama com ela, pois poderiam achar outras coisas.
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Minha Vida sem sentido (CONCLUÍDO)
Teen FictionPLÁGIO É CRIME. Meu nome é Nina, tenho 15 anos e moro com meus pais, aí vocês devem estar se perguntando que nome esquisito " Nina ", é uma história engraçada de se dizer...